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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Calleri, Centurión e Allione entram em pré-lista da Argentina para Olimpíadas

Por Buenos Aires, Argentina

A Argentina já começa a pensar na disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, Tata Martino divulgou uma pré-lista com 57 jogadores, ainda sem nomes acima de 23 anos, e incluiu representantes do futebol brasileiro. Calleri e Centurión, do São Paulo, Agustín Allione, do Palmeiras, e Lucas Romero, do Cruzeiro, estão entre os postulantes a uma das 18 vagas reservadas para a disputa da competição. 
Audax x São Paulo Calleri (Foto: Marcos Ribolli)Calleri é um dos nomes da lista de Tata : Centurión, Allione e Lucas Romero também fazem parte (Foto: Marcos Ribolli)

Além dos jogadores que atuam no Brasil, outros nomes importantes do futebol mundial foram lembrados. Paulo Dybala, do Juventus, Mauro Icardi, do Inter de Milão, Luciano Vietto e Ángel Correa, do Atlético de Madrid, e Lucas Ocampos, do Olympique de Marselha, estão entre os escolhidos. 
Do futebol argentino, o River Plate é quem tem mais pré-selecionados, com sete jogadores na lista (Mammana, Arzura, Batalla, Vega, Driussi, Martínez e Maidana). O Rosario Central, que já está classificado para as oitavas de final da Libertadores da América, aparece na sequência, com cinco (Cervi, Lo Celso, Salazar, Gil Romero e Pinola).
No início de fevereiro, Tata afirmou que Messi está fora das Olimpíadas. O ex-treinador do Barcelona mostrou estar focado na disputa da Copa América Centenário, competição essa que contará com a participação do camisa 10.

José Margulies confessa que pagou propinas para cartolas desde 1991

O empresário José Lázaro Margulies, de 66 anos, confessou ter subornado dirigentes da Conmebol e da Concacaf em troca de conseguir os direitos de transmissão de torneios esportivos  organizados por essas confederações, entre eles a Copa Libertadores e as Eliminatórias para a Copa do Mundo. Segundo o depoimento de Margulies, tornado público nesta segunda-feira pelo Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, o pagamento de propinas começou em 1991. Os documentos foram divulgados a pedido da agência de notícias Bloomberg.
Em entrevista ao GloboEsporte.com publicada em setembro do ano passado, Margulies se disse inocente. Ele se entregou em dezembro de 2015 às autoridades americanas, que investigam um esquema de corrupção no continente. No depoimento divulgado nesta segunda-feira, o empresário se diz culpado dos crimes de fraude, conspiração e lavagem de dinheiro. A sentença deve sair até junho. Ele pode pegar até 20 anos de cadeia.
Jose Marguiles - procurado Interpol (Foto: Reprodução)Antes de se entregar, Margulies esteve na lista de procurados pela Interpol (Foto: Reprodução)
Margulies declarou que subornou cartolas da Conmebol - dos quais não citou pessoalmente - a mando da Traffic entre 1991 e 2007. Procurada pela reportagem, a Traffic respondeu que "o processo é sigiloso e, em respeito às autoridades norte-americanas, a empresa não irá se manifestar". O próprio dono da Traffic, J. Hawilla, já havia feito confissão semelhante em outubro do ano passado.
Margulies disse ainda que, entre 2000 e 2015, subornou cartolas a mando da empresa argentina Torneos e Competencias. Para fazer esses pagamentos - estimados em milhões de dólares - o empresário usou duas firmas abertas nos Estados Unidos, chamadas "Valente" e "Somerton". 
- Quero deixar claro que estou arrependido dos problemas que causei para minha família, para o mundo do futebol e para os Estados Unidos. Ao me declarar culpado, estou dando o primeiro passo para consertar esses problemas - declarou.
Também nesta segunda-feira, as autoridades dos EUA tornaram públicas as confissões de Alejandro Burzaco e Jeffrey Webb. Burzaco, empresário da Argentina, também declarou ter subornado cartolas do continente para obter vantagens em contratos da Conmebol e da Concacaf. Webb, ex-presidente da Concacaf, admitiu ter recebido propinas.
Por São Paulo

Impeachment: 'Dilma foi derrubada por sua própria base de partidos', avalia ACM Neto

Impeachment: 'Dilma foi derrubada por sua própria base de partidos', avalia ACM Neto
Foto: Agecom
Após decisão da Câmara favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, neste domingo (17), o prefeito ACM Neto afirmou que a derrubada do governo foi feita pela própria base de partidos. “A presidente Dilma teve todas as chances de admitir que errou e abrir um diálogo com a oposição e com todos os setores da sociedade brasileira para enfrentar a grave crise econômica e constitucional em que mergulhou o país junto com o seu partido o PT. Mas ela preferiu apostar no confronto político e na manutenção da incompetência administrativa. Dilma está caindo pela força das ruas e foi derrubada por sua própria base de partidos, que ela não soube administrar”, afirmou ao lembrar que evitou falar sobre o assunto antes do julgamento da Câmara Federal. “Hoje o Brasil começou a virar uma página da sua história com a aceitação pela Câmara dos Deputados do impeachment da presidente Dilma. A votação reflete a vontade da maioria do povo brasileiro”. O prefeito ainda disse espera que o vice-presidente Michel Temer “faça um governo de entendimento nacional” e que tenha compromissos com a Bahia e Salvador.

Rui lamenta derrota do governo na votação do impeachment: ‘momento difícil para o país’

por Bruno Luiz
Rui lamenta derrota do governo na votação do impeachment: ‘momento difícil para o país’
Foto: Reprodução / Facebook
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), lamentou a decisão majoritária da Câmara dos Deputados que, em votação na noite deste domingo, enviou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao Senado. O petista acusou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente Michel Temer de tramar uma conspiração contra Dilma. “É um momento muito difícil para o país. É triste ver uma sessão na Câmara dos Deputados presidida por alguém como Eduardo Cunha, numa trama orquestrada ao lado vice-presidente Michel Temer, que soube liderar uma verdadeira conspiração", afirmou o governador. Rui pediu também que a agenda do impeachment não atravanque o desenvolvimento do país. “É hora de continuar trabalhando muito, pois só desta maneira reencontraremos o caminho para a retomada do desenvolvimento e geração de emprego. Mesmo quem apoia a presidenta Dilma Rousseff, como eu, sabe que há várias questões a serem resolvidas no Brasil. A desintegração da nação não interessa às pessoas de bem e significará, para todos, a derrota. O País não pode parar. Não vamos deixar as disputas políticas desviar nosso principal objetivo: melhorar a vida das pessoas", acrescentou.

Votação de impeachment é encerrada com 367 deputados a favor e 137 contra

por Renata Farias
Votação de impeachment é encerrada com 367 deputados a favor e 137 contra
Foto: Reprodução/ YouTube
A votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi finalizada às 23h47 deste domingo na Câmara dos Deputados. No total, a votação teve 367 votos a favor do impeachment, 137 contra, sete abstenções e duas ausências. "Está autorizada a instalação do processo contra a senhora presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade", declarou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Agora a ação de autoria dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal será remetida ao Senado, que deve decidir pela instalação, ou não, do procedimento contra a petista.

Semifinais do Paulistão ainda estão indefinidas; há três possibilidades

Por São Paulo
No sábado, Corinthians (4 x 0 RB Brasil) e Santos (2 x 0 São Bento) já tinham garantido suas vagas nas semifinais do Campeonato Paulista.
Neste domingo, com a classificação do Audax (4 x 1 São Paulo), abriram-se três possibilidades para os próximos mata-matas do torneio estadual, dependendo do resultado de Palmeiras x São Bernardo, nesta segunda-feira, às 21h, na arena alviverde.
Audax x São Paulo Ytalo (Foto: Marcos Ribolli)Jogadores do Audax comemoram com Ytalo, que fez os dois primeiros gols contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

Classificação do Palmeiras com vitória:
Semifinal 1 - Corinthians x Audax
Semifinal 2 - Santos x Palmeiras
Classificação do Palmeiras nos pênaltis:
Semifinal 1 - Corinthians x Palmeiras
Semifinal 2 - Santos x Audax
Classificação do São Bernardo:
Semifinal 1 - Corinthians x São Bernardo
Semifinal 2 - Santos x Audax

domingo, 17 de abril de 2016

Temer sorri ao acompanhar votação do impeachment pela TV

POR PAINEL
O vice-presidente Michel Temer acompanha com satisfação o andamento da votação do impeachment na Câmara.
As fotos abaixo foram tiradas há pouco por aliados que o visitaram no Palácio do Jaburu.
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Aliados cotados para integrar o chamado núcleo duro de seu governo acompanham a votação ao lado de Michel Temer.
Estão com o peemedebista, Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil que deixou o governo assim que o impeachment foi aberto; Henrique Alves, que se demitiu do Ministério do Turismo quando o PMDB rompeu com o governo; o presidente do partido, senador Romero Jucá; além de Rodrigo Rocha Loures, braço direito do vice na articulação com o Congresso.

Painel

Jean Wyllys cospe em direção ao deputado Jair Bolsonaro após voto

(redacao@correio24horas.com.br)
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) cuspiu em direção ao também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) após votar não contra o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Jean, no entanto, não teria acertado o alvo. A TV Câmara, que transmite ao vivo a sessão desde as 14h, não exibiu o momento.
(Foto: Reprodução/ TV Câmara)
Antes, quando estava ao microfone para declarar a posição, Wyllys condenou Bolsonaro por ter exaltado o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.
Em uma postagem no Facebook, o deputado Jean Wyllys afirmou que Bolsonaro o insultou após seu voto contra o impeachment. "Depois de anunciar o meu voto NÃO ao golpe de estado de Cunha, Temer e a oposição de direita, o deputado fascista viúva da ditadura me insultou, gritando "veado", "queima-rosca", "boiola" e outras ofensas homofóbicas e tentou agarrar meu braço violentamente na saída. Eu reagi cuspindo no fascista", escreveu.
Ainda segundo Jean, o feito não será negado nem motivo de vergonha. "É o mínimo que merece um deputado que 'dedica' seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar. Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Ele cospe diariamente na democracia. Ele usa a violência física contra seus colegas na Câmara, chamou uma deputada de vagabunda e ameaçou com estuprá-la. Ele cospe o tempo todo nos direitos humanos, na liberdade e na dignidade de milhões de pessoas. Eu não saí do armário para o orgulho para ficar quieto ou com medo desse canalha", finalizou.
Durante o voto, Jean se disse "constrangido por participar dessa farsa, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão,  urdida por um traidor, conspirador, e apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos".
"Em nome dos direitos da população LGBT, do povo negro exterminado das periferias, dos trabalhadores da cultura, dos sem teto, dos sem terra, eu voto não ao golpe. E durmam com essa, canalhas", continuou ao classificar o processo como sexista.

Bahia é o estado com mais deputados contra o impeachment


A Bahia é o estado onde a presidente Dilma Rousseff tem, proporcionalmente, o maior apoio pela manutenção do seu mandato. Dos 39 deputados da Bahia, 24 se manifestaram contra o impeachment. 

O site Congresso em Foco, lembra que a Bahia é governada pelo petista Rui Costa, que sucedeu o também petista Jaques Wagner, hoje um dos ministros mais próximos à presidente, o estado mantém intacta a aliança nacional que elegeu a presidente. Mesmo ameaçados de expulsão e de perderem poder na legenda, os deputados do PP da Bahia devem votar contra o impeachment. Essa situação tem uma explicação: o vice governador baiano é João leão, presidente do PP estadual e pai do deputado Cacá Leão. A família Leão não está disposta a trocar o poder no estado pelo voto pró-impeachment.

O mesmo acontece com Mário Negromonte Jr. Ele é filho do ex-deputado e ex-ministro das Cidades do primeiro governo Dilma Mário Negromonte, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios por indicação do governador Rui Costa e as bênçãos do hoje ministro Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência). João Leão aceita perder a direção do PP baiano e negocia a não expulsão do filho Cacá e de Negromonte Jr, pressionado pelo PT e pelo Planalto a votar contra o impeachment. O Partido Social Democrata na Bahia também apoia a presidente. O deputado Paulo Magalhães, por exemplo, é um dos mais fiéis escudeiros de Dilma. Vai votar contra o impeachment e tem trabalhado para conseguir atrair o voto dos indecisos.

Os deputados Antônio Brito, Fernando Torres e José Nunes também devem apoiar a permanência de Dilma. O mesmo fenômeno ocorre com o Partido da República. Com dissidências pró impeachment em outros estados, na Bahia o PR garante o voto pró-governo dos deputados José Rocha, José Carlos Araújo e João Carlos Bacelar já anunciaram voto contra o impeachment e permanecem na aliança estadual com o PT. O mesmo fenômeno ocorre com o PDT baiano, que dará o voto do deputado baiano Felix Mendonça Junior contra o impeachment.

Cleriston Silva

AVIAÇÃO CIVIL: Ministro do PMDB muda de posição e vota pelo impeachment

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

Exonerado da Secretaria de Aviação Civil para votar contra o impeachment, o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) surpreendeu o Palácio do Planalto neste domingo (17) e votou favoravelmente ao afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Já outros dois ministros do PMDB que se desligaram da Esplanada dos Ministérios para apoiar a presidente da República na votação do impeachment – Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) – mantiveram o acerto com a presidente e se posicionaram no plenário da Câmara contra o afastamento.
"Guardarei a gratidão comigo, mas, honrando o nosso PMDB com lealdade, na condição de secretário-geral do PMDB juntamente com o nosso honrado presidente do partido Michel Temer [...] quero aqui, senhor presidente, dizer do fundo da minha alma, pensando na minha família, na minha esposa, nos meus filhos, nos meus netos, eu voto sim", declarou o ex-ministro da Aviação Civil no plenário da Câmara.
Lopes assumiu o comando da Aviação Civil,em 17 de março, à revelia da direção do PMDB, que, cinco dias antes, havia decidido, em sua convenção nacional, que a legenda não assumiria ministérios até definir se romperia ou não com o governo petista.
À época, a nomeação de Mauro Lopes para o primeiro escalão irritou o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer. Na ocasião, o peemedebistaclassificou a iniciativa do colega de partido de afronta.
Em retaliação, a comissão de ética do PMDBinstaurou processo disciplinar para analisar se Lopes deveria ser expulso do partido por ter desobedecido decisão partidária.
Segundo o G1 apurou, o voto de Mauro Lopes a favor do impeachment foi costurado com a direção do PMDB em troca do arquivamento do processo na Comissão de Ética.
Secretário-geral do PMDB, o deputado mineiro se reuniu com o vice-presidente da República nos últimos dias para discutir sua posição em torno do impeachment.
No “cafezinho” da Câmara, Mauro Lopes justificou ao G1 seu voto afirmando que, embora tenha recebido a “confiança” da presidente Dilma", não poderia deixar de ser “leal” ao PMDB e à bancada do partido na Casa.
De acordo com o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, o ex-ministro da Aviação Civil enviou na última sexta-feira (15) sua carta de demissão ao chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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