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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Duas pessoas morrem após desabamento de ciclovia no Rio

Gabriel Barreira e Káthia MelloDo G1 Rio
Um trecho de cerca de 50 metros da Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, desabou na manhã desta quinta-feira (21), pouco mais de três meses após sua inauguração.
Segundo os Bombeiros, duas pessoas morreram no local após cair no mar. Uma terceira vítima ainda é procurada. Um inquérito foi aberto para investigar as causas do acidente.
Uma das vítimas foi identificada como Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos. Segundo o cunhado dele, João Ricardo Tinoco, ele morava em Ipanema, também na Zona Sul. Ele deixa mulher e um filho de 15 anos.
“Ele falou que ia chegar ao meio-dia em casa, aí a minha irmã, que é médica e estava indo operar, sentiu um aperto no coração e pediu para eu ligar e ele sempre corre naquela direção da Niemeyer, que é bonita. Ela me ligou e pediu uma ajuda. Como eu estava aqui pertinho, eu parei o carro e vim ver se era ele. Eu que vi pela primeira vez [o corpo]. Não ficou boa essa ciclovia, porque se logo no início já caiu. Realmente foi uma fatalidade horrível. Ele era corredor, sempre corria”, contou o cunhado (veja no vídeo abaixo).
O segundo corpo encontrado não havia sido identificado até a última atualização desta reportagem.
Segundo frequentadores e motoristas que passavam por lá, a ciclovia foi atingida por uma forte onda que, além de destruir o local, também quebrou o parabrisa de um ônibus e teria arrastado uma mulher no calçadão.
'Imperdoável', diz Prefeitura
O secretário Executivo de Governo, Pedro Paulo Carvalho, garantiu que não há riscos de novos desabamentos e classificou o acidente como "imperdoável". O mesmo adjetivo foi usado pelo prefeito Eduardo Paes, em nota divulgada pouco depois (leia a íntegra no fim da reportagem).
"É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos e estou voltando para o Brasil para acompanhar de perto", disse o prefeito, que saiu à noite do Rio (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).
Arte do desabamento da ciclovia na Avenida Niemeyer (Foto: Editoria de Arte/G1)
O secretário confirmou que há suspeita de que mais uma vítima ainda esteja desaparecida e que a prefeitura vai trabalhar com técnicos que fizeram a obra.
“Ainda há suspeitas de uma pessoa no mar. Ainda não há confirmação, mas o Corpo de Bombeiros trabalha com a possibilidade de mais uma vítima. Nós não vamos trabalhar com especulação. Vamos trabalhar com os técnicos que fizeram a obra para saber realmente o que causou o acidente”, afirmou o secretário.
Engenheiro Eduardo Marinho é uma das vítimas do acidente na ciclovia da Niemeyer (Foto: Reprodução/Facebook)Engenheiro Eduardo Marinho é uma das vítimas do acidente (Foto: Reprodução/Facebook)
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Mulher de uma dar vítimas chega para reconhecer o corpo (Foto: Kathia Mello/G1)Mulher de uma dar vítimas chega para reconhecer o corpo (Foto: Kathia Mello/G1)
As pessoas pararam na ciclovia, acharam bonito e ficaram tirando fotos das ondas. Eram enormesVeio uma maior ainda, a ciclovia levantou e caiu um pedaço. Vi as pessoas caindo. É triste."
Damião Pinheiro de Araújo,
testemunha do acidente
Damião Pinheiro de Araújo, de 60 Anos, passava pelo local de bicicleta na hora em que as ondas atingiram a ciclovia.

"As pessoas pararam na ciclovia, acharam bonito e ficaram tirando fotos das ondas. Eram enormes. Veio uma maior ainda, a ciclovia levantou e caiu um pedaço. Vi as pessoas caindo. É triste. Toda vez que o mar subir vai ter que interditar a ciclovia, faz parte da natureza. Para mim ela foi mal planejada", disse Damião.
Cunhado de uma das vítimas do desabamento da ciclovia niemeyer (Foto: Kathia Mello/G1)Cunhado de uma das vítimas do desabamento da
ciclovia niemeyer (Foto: Kathia Mello/G1)
O administrador Guilherme Miranda passava pelo local no momento do acidente.

"Eu quase morri. Já chegou a imprensa inteira. Cadê o prefeito, cadê o engenheiro que fez essa obra? É desesperador você ver as pessoas morrendo na sua frente. Alguém tem que dar uma resposta disso, foram R$ 45 milhões. Acabaram de inaugurar e já está rachada em vários pontos, passo aqui todos os dias para ir e voltar do trabalho", disse Guilherme.
Ele relata ainda ter visto três corpos boiando. Miranda criticou ainda o ato de a ciclovia ser afastada da pista, o que deixa o ciclista sujeito a assaltos.
Um outro homem que também passou pelo local pouco antes do acidente relatou que a onda era muito forte. “A onda batia na pedra e subia, varria a Niemeyer e a ciclovia. Era tão forte que não dava pra passar. Eu tive que esperar no meu caminho de ida e volta”, contou Roberto Meliga.
Equipes de resgate trabalham no local onde um trecho da ciclovia Tim Maia desabou em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Pelo menos duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A obra custou cerca de R$44 milhões e foi entregue em janeiro (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)Equipes de resgate trabalham no local onde um trecho da ciclovia Tim Maia desabou em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Pelo menos duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A obra custou cerca de R$44 milhões e foi entregue em janeiro (Foto: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Equipes de resgate trabalham no local onde um trecho da ciclovia Tim Maia desabou em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Pelo menos duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A obra custou cerca de R$44 milhões e foi entregue em janeiro (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)Equipes de resgate trabalham no local onde um trecho da ciclovia Tim Maia desabou em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Pelo menos duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A obra custou cerca de R$44 milhões e foi entregue em janeiro (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
'Falha de projeto', diz CREA-RJ
O engenheiro civil e conselheiro do CREA-RJ, Antônio Eulálio, declarou à Globo News que acredita que houve "uma falha de projeto" da ciclovia da Avenida Niemeyer, em São Conrado, Zona Sul do Rio, que desabou na manhã deste sábado.
“O problema é que não foi previsto no projeto essa força excepcional porque a onda levantou a ponte. Acho que foi uma falha de projeto. Só tem uma viga central praticamente, então, não tem resistência para o momento. São dois apoios, ele não conseguiu suportar esse esforço de rotação, devido a onda que bateu. Foi falha de concepção do projeto”, afirmou o engenheiro civil e conselheiro do CREA-RJ. "Não foi previsto no projeto, deveria ter sido".
Ele acrescentou que “os autores do projeto vão ser chamados para terem direito à defesa” para que sejam aplicadas as medidas cabíveis. E acrescentou ainda que pode ocorrer a “até a cassação do registro”.
O Consórcio Contemat-Concrejato, responsável pela obra, informou que uma equipe técnica da empresa já se encontra no local, trabalhando em coordenação com a Secretaria Municipal de Obras e que as prioridades neste momento são garantir o atendimento às vítimas e seus familiares e avaliar as causas do acidente.
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Helicóptero dos bombeiros fazem buscas por vítimas de desabamento de ciclovia (Foto: Maíra Coelho / Estadão Conteúdo)Helicóptero dos bombeiros fazem buscas por vítimas de desabamento de ciclovia (Foto: Maíra Coelho / Estadão Conteúdo)
A Avenida Niemeyer foi interditada nos dois sentidos por volta das 11h50, segundo o Centro de Operações da Prefeitura e não há previsão para liberação do tráfego. Os motoristas devem seguir pela Autoestrada Lagoa-Barra.
Complexo Tim Maia
O trajeto total, do Leblon à Barra, terá sete quilômetros de extensão, mas ainda não tem data exata para ser inaugurado. Com construção iniciada em junho de 2014, a ciclovia teve custo de R$ 44,7 milhões.
Grande parte da ciclovia — nos bairros do Leblon e São Conrado — já existiam e foram incluídas no complexo cicloviário que ganhou o nome de Tim Maia porque, no projeto original, vai ligar o Rio "Do Leme ao Pontal", exatamente como na canção imortalizada por ele.
No início do ano, cariocas e turistas já dividiam o espaço com os operários. Em nota na ocasião, a prefeitura do Rio informou que o uso da pista durante as obras não era proibido, mas sim indevido.
Trecho da ciclovia liga os bairros de São Conrado e Leblon e tem 3,9 km de extensão. (Foto: Reprodução / Globo News)Trecho da ciclovia liga os bairros de São Conrado e Leblon e tem 3,9 km de extensão. (Foto: Reprodução / Globo News)
Ciclovia da Av. Niemeyer foi inaugurada no dia 17 de janeiro. (Foto: Reprodução / Globo news)Ciclovia da Av. Niemeyer foi inaugurada no dia 17 de janeiro. (Foto: Reprodução / Globo news)
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Ciclovia que desabou em São Conrado ficou interditado (Foto: Ricardo Abreu / GloboNews)Ciclovia que desabou em São Conrado ficou interditada (Foto: Ricardo Abreu / GloboNews)
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Ciclovia da Niemeyer é inaugurada (Foto: Matheus Rodrigues/G1 Rio)Ciclovia da Niemeyer foi inaugurada em janeiro (Foto: Matheus Rodrigues/G1 Rio)
Ciclovia da Avenida Niemeyer, em São Conrado (Foto: Fábio Motta / Estadão Conteúdo)Ciclovia da Avenida Niemeyer, em São Conrado, antes do acidente (Foto: Fábio Motta / Estadão Conteúdo)
Veja a íntegra da nota da prefeitura:
"O prefeito Eduardo Paes lamenta profundamente o acidente na Ciclovia da Niemeyer e se solidariza com as famílias das vítimas e com todos os cariocas neste momento. O prefeito estava em deslocamento para a Grécia - onde participaria, em Atenas, da cerimônia de passagem da tocha olímpica - e já está voltando para o Brasil. Paes atenderá a imprensa amanhã, assim que chegar ao Brasil, o que não tem horário previsto.
- É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos e estou voltando para o Brasil para acompanhar de perto - disse o prefeito, que saiu ontem à noite do Rio.
A Prefeitura do Rio esclarece que a prioridade neste momento é garantir a segurança da população e o atendimento às vítimas e aos seus familiares. Técnicos do município estão desde cedo no local, trabalhando com coordenação da Secretaria Municipal de Obras. O resultado da vistoria realizada pela Fundação Geo-Rio para apurar as causas do acidente será divulgado assim que concluído. Os reparos serão executados pela empresa responsável pela construção, sem ônus adicionais ao município, já que a ciclovia ainda está na garantia de obra. A Avenida Niemeyer permanece interditada ao tráfego e o Corpo de Bombeiros continua as buscas no local."

CRÔNICA: A SANTA E O GOLPISTA

*Rangel Alves da Costa


Qualquer dia desses José Eduardo Cardozo, o ex-ministro e agora comandante da AGU, e também atuando como advogado particular da presidente Dilma, vai convocar uma entrevista coletiva para esclarecer alguns pontos e dizer:
Senhores e senhoras, Dilma é a mais inocente das pessoas. Acreditem, a mais inocente...

Dilma nunca gastou mais do que o governo tinha em caixa, nunca cometeu improbidade administrativa. Ela pedala de vez em quando, mas somente de bicicleta. Dizer que Dilma foi desonesta é golpismo.
Dilma nunca descumpriu uma só palavra, nem em campanha nem enquanto governante. Fez tudo o que prometeu...

Tudo que ela prometeu ela fez. Ofereceu a melhor educação do mundo, o melhor atendimento hospitalar do mundo, não permitiu que ninguém ficasse desempregado. É golpista quem falar o contrário.

Dilma não foi a responsável pela falência do Brasil. Nunca permitiu roubo no seu governo nem que acusados fizessem parte de sua equipe. Lula é o maior exemplo, que só foi convidado a participar porque é homem também santo, puro, o mais honesto entre todos. Dizer o contrário será golpismo.

Saibam os senhores e as senhoras que Dilma vai ser beatificada ao fim do seu mandato. Os seus milagres já estão sendo analisados pelo Vaticano, pois foi ela que transformou a nação num verdadeiro paraíso...

Dilma nunca teve nada a ver com Petrobras, nunca fez parte de seu conselho administrativo nem jamais teve conhecimento da existência de falcatruas na estatal. Portanto, é prática golpista dizer que ela foi partícipe em tudo.
Só sendo cego para não enxergar...

Dilma é a personificação do bem, da pureza humana, de perfeita harmonia com a melhor criação. Todo o restante é golpista, deslavado golpista, nojento golpista.


Esse governo de Dilma é santo, essencialmente puro, soberanamente perfeito. O restante é tudo golpista, hipócrita, rasteiro.

Basta olhar nos olhos de santidade de Dilma para saber...
O PT é imaculado, purificado, sem jamais ter praticado qualquer transgressão. Quem é contra o petismo e o governo dilmista é impuro, é carnicento, não passa de golpista.
Ora, a imprensa mente, o STF mente, mente todo aquele que decidir ao contrário...
O governo Dilma é grandeza, é pacificação social, é verdadeiro estado de bonança. Quem disser o contrário é golpista, golpista, golpista, golpista.

Ouça o que eles dizem: Dilma é uma santa e seu governo é um céu...
Nunca cometeu crime algum, nunca fez pedalada fiscal, nunca fraudou, nunca forjou números inexistentes. Afirmar o contrário é ato de golpismo.

Ninguém fez mais pela nação do que Dilma, ela sim que é a mãe de toda ordem e todo o progresso...

Dilma é pacata, humilde, um anjo de candura, incapaz de elevar a palavra para qualquer pessoa. Acaso afirme que não é bem assim é porque você é um golpista descarado.

Muitas inverdades andaram espalhando por aí. Mas é tudo mentira...
Nos hostes petistas nunca teve corrupto, ladrão, quadrilheiro, mensaleiro ou propineiro. Se não acreditar que assim seja é porque você é golpista, golpista e mentiroso.
Basta comparar quem votou a favor e contra a admissibilidade do impeachment da Santa Dilma...

Jean Willys, exemplo maior de homem, de macho, votou contra. Mas todo aquele que votou a favor é golpista. Seu pai é golpista, sua mãe é golpista, seu avô e sua avó também são golpistas.

Todos os dias, ao anoitecer e ao amanhecer, louvo a Santa Dilma e a São Lula...
Mas você, que tanto torceu pelo impeachment e tanto deseja que ela perca o seu mandato, é golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista.
O que é mesmo um golpista? Tanto faz. Só sei que você é golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista, golpista. Não sei falar em outra coisa, a não ser golpe, golpismo, golpista.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

terça-feira, 19 de abril de 2016

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Homem que mexia com apostas e jogos na internet é encontrado morto dentro de carro

Homem que mexia com apostas e jogos na internet é encontrado morto dentro de carro
(Foto: Internauta / Você Repórter)
Um homem conhecido como Alan da esportenet foi encontrado morto na noite da última segunda-feira (18/04), no bairro Santos Dumont, em Aracaju (SE).

Segundo informações da polícia, a vítima mexia com apostas e jogos na internet. Alan foi encontrado dentro do próprio carro, com um tiro na cabeça. O veículo estava trancado e sem a chave. Os policiais encontraram no carro uma caixa de bobina de máquinas usadas em jogos eletrônicos. A esposa de Alan estava prestando queixa sobre o desaparecimento quando a vítima foi encontrada.

Jornal de Sergipe

segunda-feira, 18 de abril de 2016

VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT: 72 deputados citaram os filhos ao justificar voto; veja termos usados

Nuvem de palavras mostra principais termos usados na sessão (Foto: Reprodução/Tagul)Nuvem de palavras mostra principais termos usados durante a votação (Foto: Reprodução/Tagul)
A sessão da Câmara que determinou o envio do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao Senado foi marcada por discursos evocando Deus e por homenagens a familiares, principalmente filhos, esposas e netos.
O termo ‘voto’, campeão, foi proferido quase mil vezes – a maiorias delas no final dos discursos, quando os parlamentares anunciaram sua posição em relação ao andamento do processo.
Por 367 a favor e 137 contra (além de sete abstenções e duas ausências), a Câmara aprovou no final da noite de domingo (17) a autorização para que o impeachment tenha prosseguimento. Caberá agora ao Senado analisar se afasta ou não a presidente e, depois, se a retira do cargo.
O levantamento das menções nos discursos foi feito levando em conta apenas o período de voto. A íntegra da sessão, incluindo os discursos de líderes, pode ser acessada aqui.
G1 contabilizou 58 menções a Deus nas falas de 50 deputados federais (quase 10% da Casa).
O próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o evocou ao dar o seu “sim”. “Que Deus tenha misericórdia desta Nação”, afirmou.
O número de citações a Deus fez o deputado Patrus Ananias (PT-MG) criticar os colegas ao dizer que “jamais viu e ouviu tantas afrontas ao segundo mandamento da lei de Deus” – o que prega que seu nome não seja tomado em vão.
Família
A palavra ‘família’ também foi bastante proferida assim que teve início a votação (mais de 110 vezes). Os filhos foram utilizados como justificativa para o voto por 72 parlamentares, que também fizeram homenagens a pais, esposas e netos.
O deputado Marcelo Álvaro Antônio (PR-MG) chegou a voltar ao microfone, quatro deputados após sua fala, para dizer que havia esquecido de “mandar um abraço” para o filho.
Golpe
O termo ‘golpe’ foi utilizado 96 vezes. Segundo o levantamento, 57 deputados usaram o bordão “não ao golpe” ao se declarar contra o impeachment. Apenas o deputado João Daniel (PT-SE) utilizou o termo seis vezes durante a fala.
Outros sete deputados, por sua vez, ao fazer a defesa do “sim”, declararam que o processo é constitucional e não se trata de um golpe.

Lula e Temer
O ex-presidente Lula foi citado por 14 deputados (seis favoráveis ao impeachment e oito contrários ao procedimento). Os parlamentares contra o impedimento de Dilma falaram do legado do ex-presidente; os a favor chegaram a pedir "cadeia" para o político.
Já o vice-presidente Michel Temer foi abordado nos discursos de 26 parlamentares. Destes, 21 votaram contra o impeachment e atribuem a ele uma articulação para tentar tirar Dilma do poder. Dos quatro que votaram "sim", dois defenderam Temer. Os outros dois disseram que tanto ele quanto Dilma devem deixar os cargos. Um parlamentar que o citou se absteve.
Outras citações
Houve 46 citações a “ruas”, em menção às manifestações pró e contra o impedimento pelo país. A palavra “democracia” foi proferida 110 vezes.
Trabalhadores (do campo, da indústria, da cultura, sem-terra e desempregados) foram lembrados pelo menos 30 vezes.
Povo (248), respeito (108), corrupção (65) e esperança (57) também marcaram parte dos discursos durante a votação.
Thiago ReisDo G1, em São Paulo




Supremo e Senado vão fazer em conjunto roteiro para impeachment

Renan RamalhoDo G1, em Brasília
Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciaram nesta segunda-feira (18) que vão compor conjuntamente um roteiro para determinar os próximos passos do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Após reunião, ambos informaram que o roteiro será primeiro elaborado entre as assessorias jurídicas do STF e do Senado.
Depois, o documento será submetido a todos os ministros do próprio STF numa sessão administrativa para verificação se está de acordo com os parâmetros que serão considerados:
- a Constituição;
- a Lei 1.079/1950 (sobre crimes de responsabilidade):
- o Regimento do Senado
- o  rito adotado no impeachment do ex-presidente Fernando Collor; e
- recente decisão da própria Corte que alterou rito que vinha sendo seguido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Não deverá ser criado um rito novo para o processo, mas apenas consolidadas todas as regras já existentes num único documento.
"Temos dados objetivos em que vamos nos basear. Os prazos já estão nos documentos, vamos objetivar o que está nesses quatro parâmetros”, explicou Lewandowski.
Renan Calheiros disse que conversou com Lewandowski sobre “alguns cenários” de prazos a serem cumpridos, mas não adiantou quando efetivamente o Senado realizará a primeira sessão para decidir se admite a denúncia (que pode levar ao afastamento de Dilma da Presidência), nem quando será o julgamento final, que pode tirar definitivamente o mandato.
“Como presidente do Senado, eu queria repetir, nós vamos observar todos os prazos, garantir direito de defesa, processo legal e eu vou, como presidente do Senado, em todos os momentos, manter a isenção e a neutralidade, que são fundamentais para que nós possamos chegar a bom termo”, afirmou Renan Calheiros. Questionado por jornalistas, ele não disse se vai votar no caso, como fez Eduardo Cunha.
Em entrevista à imprensa, Lewandowski também foi questionado sobre em que momento poderá participar do processo.
Segundo a Constituição, cabe ao presidente do STF comandar a sessão final de julgamento, em que são necessários 2/3 dos senadores para condenar a presidente.
O ministro disse que o assunto ainda está sendo discutido, mas adiantou que poderá atuar só após a primeira decisão de plenário, a ser comandada por Calheiros, de admitir a denúncia e afastar a presidente.
“Possivelmente o presidente do Supremo Tribunal Federal presidirá a partir da pronúncia [segunda votação em plenário] à sessão de julgamento [terceira e final]. O presidente Renan presidirá a sessão de admissibilidade, esta é a direção que nós estamos aventando”, afirmou Lewandowski.
Nessa tarefa, Lewandowski disse que poderá, durante os trabalhos da comissão que analisa a denúncia, decidir sobre questionamentos contra diligências (atos de investigação), depoimentos de testemunhas ou provas admitidas no processo.
‘Processo traumático e longo’
Durante a entrevista, Renan Calheiros disse que o processo de impeachment "é um processo traumático e longo”.
“Aproveitei a oportunidade para dizer da isenção, da neutralidade, do meu compromisso com o processo legal, que do ponto de vista do senado federal vamos fazer tudo, absolutamente tudo, para que nós cheguemos a um bom termo, sem nenhum trauma, porque como todos sabem, esse processo de impedimento é um processo traumático e longo”, afirmou, sobre a reunião com Lewandowski.
O presidente do Senado afirmou que durante todo o dia recebeu pessoas que queriam “agilizar” ou “delongar” os procedimentos, mas afirmou que “isso não é possível”, reiterando que deverá respeitar as regras já estipuladas, sobretudo relativas ao direito de defesa da presidente Dilma Rousseff e ao contraditório.
Calheiros foi questionado se Dilma manifestou, em reunião mais cedo nesta segunda, desejo de um processo mais rápido ou mais lento.
“Não, porque eu fiz questão de dizer que nós íamos seguir o processo legal e todos os prazos, inclusive os prazos de defesa”, respondeu.
Questionado novamente se iria votar no processo, como fez Cunha, Renan Calheiros respondeu:
“Cabe ao Senado Federal processar e julgar. No Senado Federal, por exemplo, com certeza, não vai ter voto em função do que a família quer ou não. O julgamento será um julgamento de mérito, se há ou não há crime de responsabilidade”, declarou.
O presidente do Senado informou que a partir desta terça (19), os líderes dos partidos começarão a indicar os membros da comissão especial do Senado que irá analisar a denúncia. Ele negou possibilidade de interferência na escolha do relator do caso e do presidente do colegiado, que caberá aos próprios membros da comissão.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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