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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Caio Ribeiro analisa classificação do São Paulo sobre o Atlético-MG

Por São Paulo
"... respeite quem pôde chegar onde a gente chegou."

Marcos Rocha; Maicon; Atlético-MG; São Paulo (Foto: AP Photo/Juliana Flister)
O cenário era o pior possível. Casa cheia, torcida empurrando o time, 0 a 2 no placar em menos de 12 minutos de jogo. O barulho era ensurdecedor. O Horto pulsava, lembrando aquela Libertadores de 2013 onde nesse mesmo campo o São Paulo se despediu da competição. A vantagem conquistada na primeira partida também já tinha ido embora.
Foi aí que apareceu Maicon, três minutos depois, de cabeça: Galo 2 a 1, e o São Paulo estava vivo outra vez. Esse, para mim, foi o momento do jogo.
Já ganhei, perdi, fui goleado e goleei. Mas sempre existe uma segunda chance, uma oportunidade, um lance num momento chave que acaba mudando a história do jogo. 
Mais 10 minutos e a pressão se tornaria insuportável, porque o futebol não é só tática e técnica, ele é 60% emocional. Naquele momento as coisas poderiam desandar. Você quer resolver tudo sozinho, começa a reclamar com os companheiros, perde a cabeça e toma cartão... amarelo, vermelho. As coisas fogem completamente do controle. Você fica desnorteado e a sensação de fracasso é o que acaba com a confiança de um atleta. De uma equipe.
                                         
Mas Maicon estava lá. Ele chegou quietinho, sem muita badalação mas foi aos poucos conquistando seu espaço. Com trabalho. Não com declarações, auto-afirmações. Na bola.
Eu já vivi esse sentimento. Estava no banco de reservas em 1994, na final contra o Velez, da Argentina. Na época eu era só um menino de 19 anos realizando um sonho de criança
Caio Ribeiro, sobre Libertadores
Hoje, o zagueiro que veio do Porto é o pilar defensivo do São Paulo. Joga sério! É firme por cima e por baixo e cresce nos momentos de pressão. Se não é brilhante tecnicamente, o que não falta é vontade. A torcida tricolor nem imagina que o zagueiro (emprestado do Porto) não continue no Morumbi.
A partir daí diminuiu o ímpeto atleticano. O São Paulo passou a tocar a bola, cadenciar o ritmo e esfriar o jogo. A pressão mudou de lado. Atuação de time copeiro, que joga pelo resultado. Frio.
Não é que deixaram chegar. A vaga foi conquistada! É a tal magia que há entre São Paulo e Libertadores. Quem já esteve no Morumbi numa quarta-feira à noite sabe do que eu estou falando.
Eu já vivi esse sentimento. Estava no banco de reservas em 1994, na final contra o Velez, da Argentina. Na época eu era só um menino de 19 anos realizando um sonho de criança.
Cheguei a dizer no Bem Amigos e no Globo Esporte que achava que o São Paulo corria riscos de não passar da primeira fase. Errei feio e assumo o erro.
Parabéns! Aos jogadores, comissão técnica e todos envolvidos. O "Clube da Fé", "a camisa que enverga varal" chegou mais uma vez entre os quatro melhores da América. O sonho do tetra da Libertadores esta cada vez mais perto.



Footer Blog do Caio Ribeiro (Foto: Infoesporte)

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Fabio Reis: Deputado sergipano livra-se de denúncia no STF



A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, julgou improcedente a acusação apresentada pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal Fabio Reis (PMDB-SE), acusado de desobediência eleitoral (artigo 347 da Lei 4.737/1965). Segundo os ministros, não houve infração penal. A decisão foi tomada nesta terça-feira (17) no julgamento do Inquérito (INQ) 3909.

De acordo com a denúncia, no dia 17 de setembro de 2012, acompanhado de apoiadoras da coligação, o denunciado recusou obediência à decisão do juízo da 12ª Zona Eleitoral da Comarca de Lagarto/SE, a qual proibiu seu ingresso em órgãos públicos municipais para realização de campanha eleitoral.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, explica que a decisão judicial não vedou o ingresso dos adeptos da coligação em repartições públicas de forma geral, mas limitou-se a ordenar que se abstivessem de ingressar em prédios públicos com o intuito de realizar atos de campanha. “Os elementos existentes demonstram que o ingresso está fora do espectro daquilo que se pode entender por ato inerente à campanha eleitoral. A prova atesta que a conduta foi um ato de fiscalização da Administração Pública”, declarou.

O ministro afirmou que consta dos autos que o acusado, com a finalidade de checar denúncia de que funcionários públicos participavam de comícios em horário de expediente, foi até as repartições públicas e filmou os funcionários em seu local de trabalho. “O ato de fiscalização do trabalho de servidores públicos não pode ser qualificado como ato inerente a campanha eleitoral, pelo contrário. Não se acredita que, ao ingressar em repartições para verificar se servidores estão em seus locais de trabalho, os partidários da coligação estariam praticando ato apto a convencer eleitores a definir seus votos”, explicou o relator.

Além disso, para o relator, os depoimentos das testemunhas comprovam que Fábio e outros correligionários ingressaram nos órgãos públicos, no entanto, não foi reportado qualquer ato de propaganda das ideias da coligação. Diante disso, para o ministro, não há prova de que houve desobediência à ordem judicial. “Os elementos demonstram que o ato praticado pelo denunciado não desrespeitou a ordem do juiz, não se enquadrando na conduta vedada pela ordem judicial”, disse.

O voto do ministro Gilmar Mendes no sentido de julgar improcedente a acusação foi seguido por unanimidade.

Justiça condena PT a pagar R$ 3,5 mi por envolvimento no caso Celso Daniel

BAHIA NOTÍCIAS

Justiça condena PT a pagar R$ 3,5 mi por envolvimento no caso Celso Daniel
Ex-ministro Gilberto Carvalho foi condenado | Foto: José Cruz / Agência Brasil
O Partido dos Trabalhadores (PT) foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 3,5 milhões por envolvimento no esquema para obter propinas de empresas do setor de transporte de Santo André (SP) no governo do então prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. A punição atendeu a pedido do Ministério Público paulista, que ajuizou ação civil de improbidade administrativa contra o Diretório Nacional do partido. De acordo com jornal Folha de S. Paulo, na sentença, o juiz Genilson Rodrigues Carneiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Santo André, afirmou que “a minuciosa apreciação da prova, não obstante o esforço e o consistente trabalho dos patronos dos demandados, conduz à segura conclusão de que no segundo mandato de Celso Daniel à frente do Poder Executivo de Santo André organizou-se e implementou-se verdadeira organização criminosa, articulada com o propósito de extorquir empresários do ramo de transporte público". O ex-ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência do governo Dilma, Gilberto Carvalho, também foi condenado por envolvimento no suposto esquema. Ele teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e foi condenado a pagar multa equivalente a cinquenta vezes o valor da remuneração que ele recebia à época. A decisão judicial aponta, ainda, que Ronan Maria Pinto e os empresários Klinger Luiz de Oliveira Souza e Sérgio Gomes da Silva, conhecido como "Sombra", também atuaram para cobrar propinas de empresas de transporte urbano de Santo André. Apesar do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu não ser réu na ação, ele foi apontado como um dos envolvidos nos supostos crimes. "Levando-se em conta todos os elementos carreados aos autos, é lícito concluir que José Dirceu, na qualidade de Presidente do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, drenou, para atender a interesses partidários, montante expressivo dos recursos obtidos criminosamente dos empresários do ramo de transporte coletivo do Município de Santo André", afirma o juiz na decisão. 

MINISTRO DO STF: Barroso diz que grampo em gabinete é fato 'gravíssimo'



Renan RamalhoDo G1, em Brasília


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou considerar "gravíssimo" o fato de alguém ter instalado em seu gabinete uma escuta ambiental, dispositivo que grava áudio em determinado local. A existência do grampo, encontrado no último dia 11 de abril, foi confirmada nesta terça (17) pela assessoria do STF.
"Do ponto de vista institucional, é gravíssimo alguém ter a ousadia de colocar um grampo num gabinete do ministro do Supremo. É uma desfaçatez absoluta. Do ponto de vista pessoal, estou totalmente tranquilo e confortável. Aqui recebo em audiência e converso com meus assessores sobre os processos", afirmou.
"A gravidade é alguém saber por antecipação o que eventualmente estou pensando em fazer num processo. Mas fora isso, aqui é um espaço totalmente republicano, de modo que não há risco de ter aparecido qualquer coisa errada", completou em seguida.

O aparelho foi encontrado numa varredura de rotina por seguranças do STF e estava desativada. Não há informações sobre quem instalou o aparelho ou quando, nem se conversas do ministro ou de sua equipe foram interceptadas.

No início da tarde, a assessoria do STF informou que o caso não seria investigado. No início da noite, porém, afirmou que já está em curso uma “investigação preliminar”, sem participação de outros órgãos, como a Polícia Federal.

O gravador é menor que uma caixa de fósforo e estava acoplado numa caixa de telefone posicionada abaixo da mesa do ministro. Em conversa com jornalistas, Barroso disse não ver maiores riscos de ter ocorrido vazamento de informações em processos sigilosos ou delicados que tramitam na Corte, pois costuma preparar os votos em casa.
Servidores do gabinete não têm ideia de quando o aparelho foi colocado no local. Barroso passou a despachar no gabinete em junho de 2013, quando tomou posse na Corte. Na época, fez uma reforma grande no local.

Antes de Barroso, quem ocupava o gabinete era o ministro aposentado Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão. Ele deixou o local de trabalho em novembro de 2012, quando assumiu a presidência do STF, cujo gabinete se situa no prédio principal do STF.

Recentemente, entre os casos mais importantes da Corte, o ministro relatou ação que definiu o rito do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Outro caso
Esta não é a primeira vez que surgem indícios de espionagem no STF. Em 2008, uma reportagem da revista “Veja” revelou uma conversa telefônica entre o então presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, e o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
A suspeita era de que o grampo teria sido repassado por um servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao governo. Na época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o afastamento provisório de toda a cúpula da Abin. Lula disse, na ocasião, que o afastamento ocorreu para que houvesse transparência nas investigações sobre grampos ilegais.
Em depoimento à PF, Mendes afirmou que teve acesso apenas ao texto do diálogo, confirmando que a conversa com o senador de fato ocorreu. A gravação em áudio, porém, nunca apareceu. O ministro também disse suspeitar que teve uma conversa gravada com o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, durante a Operação Navalha, que investigou corrupção envolvendo a empreiteira Gautama.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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