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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

CRÔNICA: QUEM VAI PAGAR AS CONTAS DA ELEIÇÃO?


*Rangel Alves da Costa


Para a pergunta acima, sobre quem vai pagar as contas da eleição, só há uma resposta: o povo. Sim, quem vai pagar os gastos eleitorais do candidato eleito é o povo. E assim também seria com qualquer outro que fosse o escolhido nas urnas. Não que a população tenha que botar a mão no bolso agora, mas pelo que o seu município e cada munícipe deixarão de receber pelo endividamento do prefeito eleito e pela conta que tem de ser paga.
Seja em município grande, mediano ou pequeno, cada eleição envolve cifras astronômicas, ainda que a lei eleitoral ilusoriamente limite os gastos de campanha. Tanto é assim que os salários de vereadores ou prefeitos, se somados por vinte anos, não chegariam sequer a um terço do que é gasto num pleito eleitoral vitorioso. E tal dinheiro não é gasto por que os candidatos se sacrificam em nome da municipalidade, por que gostam tanto do povo, mas como um verdadeiro investimento, tanto político como financeiro.
Por mais que as negativas sejam muitas, com as justificativas que sempre chegam esfarrapadas, não há como negar que cada candidato pretende logo reaver seus gastos. Principalmente quem nele investiu. Mas como, se o saldo a receber durante os quatros anos sequer se aproxima do que foi gasto? Deve ser milagre. Mas não há milagre nenhum, e todo mundo sabe disso. A verdade é que o tal dinheiro deve sair de algum lugar e não será mais de bolso próprio nem daquele investidor. De algum lugar tem de sair, mas de onde?
E tem de sair de algum lugar porque os eleitos (e também os derrotados) têm muitos compromissos financeiros assumidos, têm de honrar compromissos de muitas cifras. E quem investe em campanha de outro não o faz por bondade ou mera amizade, mas porque tenciona não só receber o seu a juros altos, bem acima do mercado, como fazer mais empréstimos para manter a dependência. Certamente nenhum candidato se submeteria a isto acaso pudesse bancar por conta própria uma campanha.


Tal contexto demonstra que, mesmo por parte do eleitor vitorioso, não há motivo algum para comemoração. E para a população em geral uma verdadeira derrota nos primeiros tempos de governança. Os débitos existentes pelos gastos de campanha acabam jogando por terra as mil e uma promessas. Logo surgem os discursos de terem encontrado a prefeitura falida, que não há dinheiro em caixa para absolutamente nada, que precisam primeiro organizar a casa para começarem a trabalhar.
Com efeito, dificilmente um novo prefeito encontra uma prefeitura com boa saúde financeira. A quase generalidade é mesmo de total desmanche e débitos monstruosos. Mas um fato que historicamente se repete e que não inibe de que candidatos gastem mundos e fundos para tomar suas chaves. E às vezes fica até difícil compreender o porquê de tanto se gastar para assumir um problema. Ora, desde já muitos prefeitos eleitos já preparam lenços para a choradeira de sempre. Basta assumirem e logo estarão nas emissoras choramingando, dizendo que encontraram escombros e que só milagre para resolver a situação.
Contudo, já sabiam disso de antemão. E por que gastaram tanto para se elegerem? Serão masoquistas? Tudo envolve aquele mistério tão conhecido pelo candidato e pouco revelado pelo eleitor e pela população. O tal mistério que faça gastar fortunas para sofrer, o tal mistério que faça gastar muito mais do que possa ganhar em vinte anos de salários. O mistério que envolve poder, administração, ter as chaves à mão, ter as verbas municipais quase todas ao seu dispor. Somente assim se explica tamanho sacrifício.
Com lápis e papel à mão, fazer as contas causa até arrepios. Mesmo que o novo gestor vá empurrando com a barriga as dívidas deixadas pelo antecessor, ainda assim encontrará dois problemas difíceis de serem resolvidos: a falta de dinheiro em caixa e o comprometimento de grande parte daquele que entrará na conta da prefeitura. Tem de pagar ao investidor da campanha, tem de cumprir com os débitos acumulados. O não pagamento pode causar sérios problemas pessoais. Por conta disso é que as promessas de campanha vão ficando para depois, pouco ou quase nada é realizado, a administração vai se tornando em mesmice. E toda a população vai sendo sucessivamente penalizada.
Alguém poderia dizer que pinto uma situação catastrófica, que não é bem assim. Que bom que não fosse mesmo. E melhor ainda se ao menos um terço das promessas fosse cumprido ao longo do mandato. Contudo, a realidade de campanha é muito diferente daquela surgida após o início do mandato. Não é fácil começar a trabalhar, a cumprir promessas, quando os cofres estão vazios e as verbas que chegam são insuficientes, principalmente pelos compromissos assumidos.
Assim, quem sempre acaba pagando a conta é a população. E paga pela precariedade na saúde, na educação, nos serviços urbanos, nas melhorias essenciais. O dinheiro que seria utilizado na municipalidade toma outras destinações. Dificilmente uma gestão não começa assim. E raramente um gestor consegue vencer tais desafios e transformar sua administração em sinônimo de eficiência. Só nos resta torcer pelo melhor, por todo lugar.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

terça-feira, 18 de outubro de 2016

TOBIAS BARRETO: Assassinato do empresário Adriano Teles ainda é uma incógnita

FAMÍLIA AINDA QUER ENTENDER O QUE TERIA MOTIVADO O ASSASSINATO DO EMPRESÁRIO DA DUCATTI CONSTRUÇÕES, EM MARÇO; ARTICULADOR DO CRIME SEGUE FORAGIDO. SEGUNDO A FAMÍLIA TELES.


FOTO: FACEBOOK / DIVULGADA PELA FAMÍLIA


APESAR DE GANHAR REPERCUSSÃO NO JORNAL CINFORM,  DIVERSOS SITES E TELEJORNAIS. O CASO SEGUE SEM FINAL E VEM SE TRANSFORMANDO NUMA IMENSA INCÓGNITA EM TODO O ESTADO.

  FOTO: RECORTE DA EDIÇÃO DO CINFORM / MATÉRIA DO CASO.


















                   


Familiares e amigos pedem ajuda na identificação do foragido.


                                         FOTO:  FACEBOOK  / DIVULGADA PELA FAMÍLIA



Pesquisa revela que maioria da população reprova atuação da Polícia e do Judiciário



A população em geral não está satisfeita com a atuação da polícia. Essa é a principal conclusão do relatório do ICJBrasil (Índice de Confiança na Justiça), produzido pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas: 63% da população que respondeu à pesquisa afirmou estar um pouco insatisfeita ou muito insatisfeita com a atuação da polícia. Este percentual cresce para 65% entre os mais pobres e, entre os mais ricos, chega a 62%.

“É um dado alarmante, principalmente se considerarmos os últimos acontecimentos envolvendo o assassinato de policiais e diversas pessoas na periferia”
, analisa Luciana Gross Cunha, professora da Faculdade de Direito da FGV e coordenadora do ICJBrasil.

Grau de satisfação com a atuação da polícia

Perfil dos entrevistados que responderam que confiam na Polícia



O ICJBrasil mensura a confiança da população no Judiciário Brasileiro desde 2009. Entre abril e setembro de 2012, o indicador ficou em 5,5 pontos, numa escala de 0 a 10. Essa pontuação é calculada com base em dois subíndices.  O subíndice de comportamento, que afere se, em determinados casos concretos, o cidadão recorre ao Judiciário para resolver seus conflitos; e o subíndice de percepção, que verifica o sentimento da população em relação ao Judiciário no que se refere à celeridade, honestidade, neutralidade e custos de acesso.

No mesmo período, esses subíndices foram, respectivamente, de8,7 pontos e 4,1 pontos (sempre em uma escala de 0 a 10).

“Os dados do segundo e terceiro trimestre de 2012 seguem a tendência, já identificada nos períodos anteriores, de má avaliação do Judiciário como prestador de serviços públicos”, afirma Luciana.

Para 90% dos entrevistados o Judiciário é moroso, resolvendo os conflitos de forma lenta ou muito lentamente. Além disso, 82% disseram que os custos para acessar o Judiciário são altos ou muito altos e 68% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é difícil ou muito difícil para utilizar.

Outros dois aspectos apontados pelos entrevistados são a falta de honestidade (64% dos entrevistados consideram o Judiciário nada ou pouco honesto) e a parcialidade (61% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é nada ou pouco independente).

O ICJBrasil também procurou saber qual o grau de confiança do brasileiro nas instituições e o resultado é que as Forças Armadas lideram o ranking das instituições que o brasileiro mais confia, com 75% das respostas, seguida pela Igreja Católica (56%), Ministério Público (53%), grandes empresas e imprensa escrita, empatadas com 46% e  Governo Federal com 41%.

Com apenas 39% de respostas positivas, seguem a polícia e o Poder Judiciário, ganhando apenas das emissoras de tevê (35%), vizinhos (30%), Congresso Nacional (19%) e partidos políticos (7%).

Confiança nas Instituições



Os entrevistados também foram questionados sobre a confiança que depositam em determinados grupos de pessoas, como amigos, vizinhos, familiares e colegas de trabalho e pessoas em geral. A família vem em primeiro lugar, com 89% das respostas, seguido por colegas de trabalho, pelos vizinhos e, em último lugar, em pessoas em geral (21%).

Confiança interpessoal



O ICJBrasil ouviu 3.300 pessoas em oito estados brasileiros, que respondem por 55% da população: Amazonas (pela primeira vez na amostra), Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. 



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ARTIGOS: Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas: algumas contribuições

por Georges Humbert / BAHIA NOTÍCIAS
Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas: algumas contribuições
Foto: Divulgação
Atualmente em vigor, e já modificada, notadamente por leis específicas como a do RDC e do Pregão, a Lei 8.666/93, de Licitações e Contratação Públicas, tem mais de três décadas. A sociedade, as suas demandas, o próprio estado e as tecnologias mudaram bastante, desde então. A despeito da adequada função até então exercida, seus princípios e regras não se mostraram capazes de tutelar dois bens jurídicos dos mais relevantes: a contratação da melhor proposta, sob regime jurídico de moralidade e impessoalidade, isto é, indistintamente e sem corrupção.
Neste contexto, no último mês, sob a honrosa presidência do renomado jurista Sérgio Ferraz, foi instalada a Comissão de Estudos da Lei de Licitações, instituída pelo Instituto dos Advogados de São Paulo - IASP, que tem por objetivo discutir e apresentar proposições, incluindo eventual elaboração de anteprojeto de lei, sobre licitações e contratos administrativos, para qual recebemos a deferência do convite para de encontro de especialistas, realizado, presencialmente, no dia 03 de outubro de 2016, das 14h às 22h na sede do IASP em São Paulo, a fim de debater, propor e construir contributos ao texto de projeto de lei que será objeto de deliberação no Congresso Nacional.
Diversos são os pontos e situações jurídicas que carecem de aprimoramento no atual PLS 559/13. Sem pretensão de detalhar e muito menos de exaurir as questões, ocupamos de identificar alguns elementos que, a nosso sentir, requerem uma atenção mais acurada, a fim de permitir um novo plexo normativo capaz de melhor instrumentalizar o interesse público estatal no processar e firmar negócios jurídicos das mais diversas ordens.
Primeiramente, para evitar confusões quanto a incidência das normas, de rigor a compartimentalização da nova lei em “parte geral”, de incidência uniforme em todo território nacional, e “normas da União Federal”, respeitando a lógica constitucional de repartição de competência concorrente, na espécie, a autonomia dos demais entes, com suas especificidades locais e regionais.
Outro ponto preambular de relevância é a redução ou extinção das normas princípios. Primeiro porque estas já estão postas no art. 37 da Constituição. Depois, porque muitas das normas que se denomina princípio, são, na essência e modal deontológico, verdadeiras regras. Finalmente, porque os princípios tem – não somente neste tema - se revelado campo fértil para incursões e exercícios interpretativos incontroláveis, geradores de insegurança jurídica, verdadeiro caminho para os desvios e desmandos experimentados em notórios e rumorosos casos de processos licitatórios viciados ou contratos indevidamente aditivados, causando prejuízo ao erário, ao funcionamento da administração pública e ao desenvolvimento sustentável do país.
A nova norma também abre um campo de oportunidade para concretizar um sistema de contratação sustentável, seja alocando normas procedimentais que preservem o meio ambiente durante o processo administrativo, com preferência para a forma digital e online de atuação, como da definição de padrões ambientais como critério obrigatórios de qualidade do bem ou serviço e de julgamento das propostas, cabendo, excepcionar essa obrigação quanto se demonstrara inviabilidade técnica ou econômica da exigência.
Por fim, o tema das penas de inidoneidade e proibição de contratar, enquanto sanção gravosa, limitadora da concorrência e passível de uso de modo abusivo em detrimento de empreendedores e da administração pública, merece ser inserido dispositivo que atribua efeito suspensivo automático aos recursos interpostos em face de decisão que aplica tal pena.
Estas e muitas outras questões foram e estão sendo amplamente debatidas pelo IASP, sob a auspiciosa condução do professor Sérgio Ferraz e profícua relatoria do professor Márcio Cammarosano, em conjunto com os mais capacitados professores do direito administrativo brasileiro, de diversos estados, certamente proporcionarão um qualificado acervo de contribuições ao necessário e premente novo sistema legal de licitações e contratações públicas que se avizinha.
Prof. Dr. Georges Humbert
OAB/BA 21.872 e OAB/DF 44.503
Doutor e mestre em direito pela PUC-SP
Site:
https://www.facebook.com/
profgeorgeshumbert/
Endereço para acessar o CV:
http://lattes.cnpq.br/
2648120711699923

De volta à oposição após 13 anos, PT ainda tenta achar discurso oposicionista

por Ricardo Brito e Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo

De volta à oposição após 13 anos, PT ainda tenta achar discurso oposicionista
Partido voltou à oposição após saída de Dilma | Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
De volta à oposição no Congresso após 13 anos à frente do Palácio do Planalto, o PT ainda não afinou o discurso. Após a cassação de Dilma Rousseff, o partido tenta encontrar a melhor maneira de se contrapor ao governo Michel Temer, que tem tido uma alta taxa de fidelidade da base aliada nas votações. Na Câmara, o partido se viu obrigado a abrir espaço na liderança da minoria para deputados que antes eram vistos como coadjuvantes. Também se reaproximou de aliados históricos, como PCdoB e PDT, e petistas adotaram discursos mais alinhados com a esquerda. "Estamos numa condição muito minoritária, é difícil a gente ter uma vitória sobre o governo neste momento", disse o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Nos últimos meses, a nova oposição foi "tratorada" no plenário pela base governista. Conseguiu impor seis horas de obstrução na votação do projeto de lei que retira da Petrobras a obrigação de ter de investir nos campos do pré-sal, mas teve pouca força de reação para impedir a aprovação, em primeiro turno, da PEC do Teto - a primeira grande medida do ajuste fiscal de Temer no Congresso. Desgastado, o PT tinha a prerrogativa de reivindicar a liderança da minoria, mas aceitou dividir a tarefa num esquema de rodízio com PCdoB e PDT. Petistas do Senado admitem que não estavam preparados para se tornar oposição e que, apesar de o impeachment ter durado quase nove meses, não houve qualquer planejamento. "Estamos trocando o motor com o carro em funcionamento", afirmou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). "A gente teve que fazer essa reorganização com o bonde andando", disse o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE).

PRESIDENTE DO PT DIZ QUE LULA DEVE SER PRESO NOS PRÓXIMOS DIAS


O presidente do PT, Rui Falcão, pediu para a militância do partido se preparar para uma “mobilização rápida”, pois teria recebido a informação de que o ex-presidente Lula será preso nos próximos dias e a decisão já teria sido tomada. De acordo com Rui, a fonte é “respeitável”. No áudio, ele fala sobre a prisão do petista e diz que ela pode ocorrer antes do aniversário de Lula, no dia 27 de outubro.

“Eu acho que tem que ter bastante calma neste momento Evidentemente, não tem precisão de data. Existe a suspeita de acontecer na segunda-feira. É importante pensar em uma forma de mobilização, forma de acionar rapidamente as pessoas. Não vi nenhum documento, mas pode ser na segunda, na terça, daqui a uma semana, no aniversário de Lula, se bobear. Temos que estar preparados para nos mobilizar rapidamente se isso acontecer”, disse.

Rui Falcão ainda compara a situação com a Ditadura Militar pela qual o Brasil atravessou.

“Sugiro muita reflexão. Lula não é o único alvo. Estamos em uma ditadura. Eleição também tinha na ditadura. Elegia prefeito também. Eles vão querer anular qualquer oposição, exterminar os opositores”, afirma.

Fonte: Varela Notícias / ARILDO LEONE

domingo, 16 de outubro de 2016

Gasolina registra alta no mês de setembro em Sergipe, diz análise

Preço da gasolina passa de R$ 4 em algumas cidades do Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)Alta da gasolina no mês de setembro
(Foto: Reprodução EPTV)
Uma Análise realizada pelo Boletim SergipeEconômico, com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), observou que no mês de setembro deste ano, o preço médio cobrado pelo litro da gasolina no Estado ficou em R$ 3,589, registrando alta de 1,3% no preço, quando comparado com o mês anterior.
Segundo a análise, em relação a setembro do ano passado, observou-se uma elevação de 8,5% no preço médio. As variações são em termos absolutos, sem considerar o efeito da inflação no período.
O levantamento ainda aponta que para o etanol, houve alta de 0,6% no preço médio praticado, no nono mês do ano, em relação ao mês de agosto. No comparativo com setembro do ano passado, registrou-se elevação de 17%. Em valores, o preço médio do litro ficou em R$ 3,129.
De acordo com o boletim, o óleo diesel registrou preço médio de R$ 3,029 por litro, registrando alta de 0,5% sobre agosto último.  Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve elevação de 10% no preço médio. Para o Gás Natural Veicular (GNV), o preço médio praticado, por metro cúbico, foi de R$ 2,350, assinalando leve retração de 0,04% em relação ao oitavo mês do ano andante. Quando comparado com setembro de 2015, observou-se alta de 10,3%. 
A pesquisa conclui que o Gás de Petróleo Liquefeito (GLP), ou gás de cozinha, registrou preço médio de R$ 54,68 (por 13 kg), com alta de 5,2%, quando confrontado com agosto último. Em relação ao nono mês do ano passado, o preço teve alta de 17,2%.
Preços nas distribuidoras
A análise também revela que o preço do litro fornecido pelas distribuidoras no Estado aos postos de combustíveis, em média, foi de R$ 3,199 para a gasolina, registrando alta de 0,5%. O etanol teve preço médio de R$ 2,805, com aumento de 2,2%. O preço médio do óleo diesel foi de R$ 2,669, assinalando leve alta de 0,04%, comparações em relação ao mês de agosto.
O levantamento ressalta que para o GNV e GLP, o preço das distribuidoras ficou, em média, R$ 1,718 por m³ e R$ 37,95, por 13 quilos, ambos apresentando elevações nos preços, na comparação com o mês anterior, sendo de 0,6% e 1%, respectivamente.
*Com informações do Beletim Sergipe Econômico
Do G1 SE

Após escândalo, Coe planeja reforma e não descarta a Rússia no Mundial

Por São Paulo

atletismo Sebastian Coe (Foto: Reuters)Sebastian Coe defende reforma na IAAF para combater corrupção e doping (Foto: Reuters)
Lord Sebastian Coe tem uma difícil missão: resgatar a confiança do atletismo depois do escândalo de doping da Rússia, acobertado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). Há pouco mais de um ano na presidência da entidade, o britânico de 60 anos comanda uma reforma na gestão da modalidade com o pacote de propostas “Tempo de Mudança” (Time for Change), que tem como principal ponto a criação de uma unidade independente de integridade. Um novo cenário ao qual a Rússia precisará se adaptar para ter sua suspensão cancelada. Bicampeão olímpico, Coe não descarta o retorno dos russos no Mundial de Londres, em 2017, depois da ausência na Olimpíada do Rio de Janeiro.
- Não sei a resposta se acredito que a Rússia estará no Mundial, mas espero que esse seja o caso. Se for o caso é porque tivemos progresso. A Rússia deixou claro que sua ambição é voltar à família (do atletismo), voltar à família com segurança e ciente de que todos os atletas estão limpos, com confiança de que os atletas russos estão sob o mesmo sistema antidoping - disse Coe, em entrevista ao GloboEsporte.com.
A IAAF não estipulou uma data para reavaliar a suspensão da Rússia. O país precisa cumprir uma série de exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada), mas falhou no combate ao doping, inclusive obstruindo a ação de agentes internacionais.
Darya Klishina conseguiu vaga na final no Rio (Foto: Reuters)Darya Klishina foi a única russa a participar da Rio 2016 porque treina nos EUA há muitos anos (Foto: Reuters)
Para o atletismo russo retornar às competições internacionais e disputar o Mundial de Londres, entre 5 e 13 de agosto, a Federação Russa de Atletismo (Araf) terá de se enquadrar no cenário de reforma que Sebastian Coe espera iniciar em 2017. O pacote de propostas, que vinha sendo preparado desde fevereiro por um grupo independente de trabalho, busca aprovação do Congresso da IAAF na reunião especial de dezembro, em Mônaco.
- O ponto central da reforma é a criação de uma unidade de integridade, que vai olhar para nossos principais problemas de uma maneira diferente, mais independente da organização, mais independente de interesses nacionais, que causou problemas particularmente na Rússia (suspensa por causa do escândalo de doping institucionalizado no país). Essa unidade de integridade vai garantir que aceleramos o processo. Muitas pessoas da mídia não entendem o que foi feito no último ano. Precisamos fazer isso de uma maneira construtiva, então a unidade de integridade, que é um comitê independente de disciplina, o novo tribunal e a comissão supervisora são os elementos-chave - explicou Sebastian Coe, que vai perder poderes como presidente, ficando impossibilitado de tomar grandes decisões sozinho.
Com a reforma, o britânico espera combater a corrupção e o doping para resgatar a confiança de investidores e fãs no atletismo, abalada após o escândalo russo, com a conivência do ex-presidente da IAAF, o senegalês Lamine Diack - Coe era vice-presidente na época, mas não foi acusado de cumplicidade. As propostas se fundamentam sobre quatro pilares: buscar novos parceiros e fãs; igualar condições e processos entre países (especialmente o controle antidoping); promover a ética dos dirigentes; e empoderar atletas.
- Temos que dizer que passamos por um ano muito turbulento, muito difícil. Os problemas ainda existem, mas estamos mais fortes, mais resilientes. Tivemos excelentes Jogos Olímpicos no Rio, particularmente no atletismo. Reafirmamos nossa posição como esporte olímpico número 1. Mas aceitamos que precisamos mostrar aos nossos patrocinadores e parceiros que é possível ter um atletismo limpo. Reconhecemos que esses desafios precisam ser cumpridos. A reforma objetiva trazer a confiança de volta ao esporte, trazer a confiança de volta à IAAF como uma organização, trazer a confiança de volta para os atletas limpos - disse Lord Coe.
Sebastian Coe na olimpíada do Rio de Janeiro (Foto: Getty Images)Sebastian Coe esteve na Olimpíada do Rio de Janeiro (Foto: Getty Images)
O presidente da IAAF está em turnê para apresentar o pacote de reforma governamental às federações nacionais e confederações continentais. Na última semana, Lord Coe esteve em Santiago, no Chile, para reunião com Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Sul-Americana de Atletismo (Consuldatle) e ex-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
- Esse trabalho vem sendo realizado há muito meses. Eles estão reformulando os estatutos da IAAF em vários aspectos, mas baseado nesse sentido de governança, de as contas serem fiscalizadas com muito vigor, com um combate constante ao doping, aprimorando métodos e facilitando o trabalho da Wada. O atletismo está na liderança desse movimento. O Sebastian Coe está liderando isso de uma maneira extraordinária. Ele passou a carreira inteira defendendo o fair play e agora tem a oportunidade de liderar esse movimento internacional - disse Roberto.
Se a reforma for aprovada pelo Congresso da IAAF em dezembro, a unidade de integridade e o novo tribunal disciplinar devem começar a atuar em abril de 2017, assim como um novo código de ética. Por outro lado, as mudanças nos poderes do presidente e do Conselho da IAAF já mudam no dia 1º de janeiro.

Filha de Tyson Gay é baleada, não resiste e morre em tiroteio nos EUA

Tyson Gay e a filha Trinity Gay atletismo morte (Foto: Reprodução/Facebook)Tyson Gay e a filha Trinity (Foto: Reprodução/Facebook)
Trinity Gay, filha do velocista americano Tyson Gay, morreu na madrugada deste domingo, aos 15 anos, durante um tiroteio do lado de fora de um restaurante na cidade de Lexington, em Kentucky, nos Estados Unidos. Segundo informações da imprensa local, ela foi levada para o hospital, mas não resistiu a um tiro no pescoço e faleceu. A autópsia está marcada para esta segunda-feira.
A polícia afirmou que foram trocados tiros entre indivíduos que estavam dentro de dois veículos, um preto e outro cinza, e uma bala acabou acertando Trinity, que não estava em nenhum dos carros. As autoridades já interrogaram dois suspeitos que estavam em carros que batiam com a descrição dos veículos envolvidos no tiroteio. De acordo com o site Lex18.com, Tyson Gay confirmou a morte da filha e disse ao diretor de esportes do site, Alan Cutler, que era muito próximo de Trinity: 
- Ela não fez isso. Estou muito confuso. Ela estava aqui comigo na semana passada para o intervalo do outono. É tão louco. Eu não tenho ideia do que aconteceu. 

A menina de 15 anos era integrante de uma equipe de atletismo escolar e era vista como uma promissora atleta das provas de 100m e 200m.
Tyson Gay e a filha Trinity Gay atletismo morte (Foto: Reprodução/WLEX)Tiros foram disparados em frente ao restaurante Cook Out (Foto: Reprodução/WLEX)
Em pouco tempo, muitas mensagens de condolências, orações e apoio ao velocista americano e sua família começaram a tomar as redes sociais, através das contas das federações americana e jamaicana de atletismo, da bicampeã mundial indoor dos 60m com barreiras Lolo Jones, dos atletas olímpicos Lauryn Williams e Ato Boldon e de escolas locais.
Tyson Gay é um dos velocistas mais rápidos da história do atletismo, tendo corrido os 100m rasos em 9s69 no ano de 2009, só mais lento que o jamaicano Usain Bolt, tricampeão olímpico nos 100m, 200m e 4x100m. O corredor, porém, não tem nenhuma medalha olímpica no currículo, já que os revezamentos americanos nos Jogos de Londres 2012 e Rio 2016 foram eliminados na decisão.  
Tyson e sua filha em foto tirada no início do ano (Foto: Reprodução/twitter)Tyson e sua filha em foto tirada no início do ano (Foto: Reprodução/twitter)
Por Lexington, Kentucky (EUA)

Acordo sobre eliminação progressiva de gases é adotado em Ruanda

Secretário de estado americano, John Kerry, discursar em encontro em Ruanda em que países assinaram acordo que visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC)  (Foto: AP)Secretário de estado americano, John Kerry, discursar em encontro em Ruanda em que países assinaram acordo que visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC) (Foto: AP)
Após uma noite de negociações, quase 200 países assinaram neste sábado (15), em Kigali, capital de Ruanda, um acordo que visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC), um dos gases do efeito estufa considerados muito nocivos para o clima.
"No ano passado, em Paris [durante a COP21], prometemos proteger o mundo dos piores efeitos da mudança climática. Hoje honramos esta promessa", afirmou o diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Erik Solheim, citado em um comunicado, segundo a France Presse.
Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali supõe um passo importante na luta contra o aquecimento climático e permite dar um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande conferência anual sobre o clima, a COP 22, em Marrakesh (Marrocos).
Alcançado depois de uma noite inteira de negociações, o acordo, que introduz uma emenda ao Protocolo de Montreal sobre a proteção da camada de ozônio, foi amplamente celebrado, apesar de alguns lamentarem que países como a Índia ou os do Golfo tenham decidido iniciar sua transição mais tarde que outros.
"Não era totalmente o que desejávamos, mas continua sendo um bom acordo", declarou o representante das Ilhas Marshall, Mattlan Zackhras. "Todos sabemos que temos que fazer mais e faremos mais".
A eliminação dos HFC, usados em geladeiras, frigoríficos e aparelhos de ar condicionado, é um tema espinhoso para a Índia, e foram requisitadas várias reuniões bilaterais na sexta, inclusive com a participação do secretário de Estado americano, John Kerry, para desbloquear as conversações.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou o novo acordo "ambicioso", segundo a agência Efe. “Durante muitos anos, os EUA trabalharam sem descanso para encontrar uma solução global que permitisse eliminar gradualmente a produção e o consumo de hidrofluorocarbonetos. Hoje, em Kigali, quase 200 países adotaram uma solução ambiciosa e de grande alcance para esta crise iminente”, afirmou Obama.
Primeiro teste sério 
O calendário adotado este sábado prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis de 2011-2013, e 85% antes de 2036.
Um segundo grupo de países em vias de desenvolvimento, entre eles a China - o maior produtor mundial de HFC - e os africanos, se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Deverão alcançar uma redução de 10% em relação aos níveis de 2020-2022 para 2029 e de 80% para 2045.
Um terceiro grupo de países em desenvolvimento, incluindo Índia, Paquistão,IrãIraque e os países do Golfo, não começará, por sua parte, até 2028, para chegar a uma redução de 10% em relação ao período 2024-2026 em 2032 e de 85% em 2047.
Produção e utilização de gás natural, de petróleo é de 20% a 60% maior do que se esperava (Foto: Frank Augstein/AP)Acordo assinado em Ruanda é passo importante na redução da eliminação de gases (Foto: Frank Augstein/AP)
 "É uma vergonha que a Índia e alguns países tenham escolhido um programa mais lento", criticou a ONG Christian Aid, admitindo, no entanto, que a comunidade internacional em seu conjunto "superou seu primeiro teste sério" em termos de política climático desde a COP21.Com o Pacto de Paris, a comunidade internacional se comprometeu em atuar para conter o aumento da temperatura médiua a menos de dois graus centígrados em relação à era pré-industrial e vai continuar com os esforços para limitá-la a 1,5ºC.
A eliminação dos HFC, também utilizados em alguns aerosóis ou na fabricação de espuma isolante, poderá reduzir em 0,5 ºC o aquecimento mundial até 2100, segundo um estudo publicado em 2015.
Até 2030, permitirá evitar a cada ano até 1,7 gigatoneladas de equivalente de CO2, ou seja, as emissões do Japão.
Alternativas
Os HFC são gases de efeito estufa sumamente nocivos, proporcionalmente muito piores que o dióxido de carbono, e as emissões aumentam a um ritmo de 10-15% por ano.
São utilizados desde os anos 1990 em substituição ao CFC (clorofluorocarbonos), principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Mas apesar de serem bons para o ozônio, são desastrosos para o clima.
Segundo Paula Tejón Carbajal, do Greenpeace, o acordo de Kigali só terá êxito se a comunidade internacional optar por soluções de mudança que preservem o meio ambiente.
Os participantes confirmaram, além disso, seus compromissos para financiar a transição. No final de setembro, 16 países e 19 organismos e doadores privados reunidos em Nova York prometeram uma ajuda de 80 milhões de dólares para os países em desenvolvimento.

O custo da transição, avaliado em milhares de milhões de dólares em escala mundial, voltará a ser discutido no final de 2017, dentro do Protocolo de Montreal.



Do G1, em São Paulo

BANDEIRA REAGE ÀS QUEIXAS DE FLU E PALMEIRAS: "QUEM NÃO TEM VERGONHA?"

Bandeira de Mello
Bandeira de Mello
Em entrevista à ESPN Brasil nesta sexta-feira, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, rebateu as acusações de Peter Siemsen e Paulo Nobre, de Fluminense e Palmeiras, respectivamente, que acusaram a arbitragem do clássico da última quinta-feira de agirem sob influência externa no momento de anular um gol tricolor.
- Estou achando muito estranho tudo isso. Não sei o que ele (Paulo Nobre) tem a ver com a partida de ontem. O que é escandaloso e mancha a credibilidade da competição é a expulsão do Márcio Araújo no primeiro tempo do jogo contra o Palmeiras, é a Mancha Verde ficar embaixo do camarote do Flamengo no mesmo jogo, é o Palmeiras encharcar a nossa área antes da partida. Quem é que não tem vergonha na cara? Ele precisa ser explícito ao falar. Eu também gostaria que as arbitragens fossem imparciais. Não gostaria que o Flamengo fosse prejudicado no primeiro turno contra o São Paulo, contra o Palmeiras há pouco tempo ou no último minuto contra o Santos, em Cuiabá, com pênalti não marcado. Ou contra o Corinthians, em que nosso jogador foi massacrado no primeiro tempo e até hoje não voltou, e nem falta o árbitro marcou e expulsou o treinador. Em relação ao presidente do Fluminense, não entendi essa certeza de interferência, externa quando vimos que o bandeira marcou impedimento. É direito de fazer gols ilegais? O lance foi tão claro que um árbitro de padrão Fifa jamais se enganaria. Não estou vendo tanto motivo para isso, a não ser o fato de que o Flamengo esta incomodando.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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