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domingo, 4 de dezembro de 2016

OZ BAMBAZ: ‘É preciso deixar o ego de lado’, reflete Rubinho sobre crise da música baiana

por Júnior Moreira
‘É preciso deixar o ego de lado’, reflete Rubinho sobre crise da música baiana
Fotos: Paulo Victor Nadal / Bahia Noticias
É difícil pensar em alguém que admira o pagode baiano e não tenha escutado “Oh, Manuela! Você mexeu mexeu mexeu mexeu, você mexeu mexeu, e o meu coração bateu bateu bateu bateu” em algum momento da vida. Para os saudosos de plantão, podem se reorganizar, pois um dos maiores representantes do ritmo na Bahia anunciou retorno aos palcos com formação original. O grupo Oz Bambaz volta a ser liderado por Rubinho, após três anos de hiato, no qual o cantor se dedicou a um projeto sertanejo em Brasília. “Não voltei porque não deu certo lá, mas pela necessidade de algo novo, assim como aconteceu em 2013 quando parti para carreira solo. Estou renovado. Acho que essas pausas são necessárias. Hoje, tenho certeza do lugar que pertenço. Não me arrependo, pois foi fundamental para meu crescimento e amadurecimento enquanto artista”, inicia o cantor. Em seguida, conta que alinhou a vontade do ‘algo novo’ com a cobrança do público nas redes sociais. “Meus fãs fizeram uma campanha tão intensa que resolvi voltar e está sendo maravilhoso. Sempre fui um cara otimista, porém o que tenho vivido supera tudo. Já passamos por cinco estados, e é lindo ver o povo cantando todos os sucessos. Nossos fãs são muitos fieis”, elogia. 
 

 
A banda foi fundada em 2002 e, ao longo dos anos, gravou quatro CDs e dois DVDs, colecionando sucessos como “Tô Indo”, “Que Quebre”, “Varredeira (Diana)”, “Sei O Que Quer, Tome Aí, “Tome Amor”, “Ela é Dog”, “Raspando”, “Balangandã”, “Tome e Fica”, “Mão na Cabeça”, além de “Manuela”- citada no início do texto. Sem desconsiderar os números, Rubinho anuncia não querer viver do passado e diz ter “consciência que precisamos mostrar coisas boas e novas”. Por isso, apesar do lançamento oficial acontecer somente na próxima quarta-feira (7), em Lauro de Freitas, o conjunto já vem realizando apresentações em diversas cidades. “Precisávamos botar a banda na estrada para dar uma entrosada, que é fundamental, independente de serem as mesmas pessoas, sabe? Era uma necessidade. Sem falar que é bom para testar as novas coisas que estão no EP e já ir conferindo a reação da galera”, aponta ao explicar que o produto contará com oito faixas inéditas e estará disponível também em formato físico. 

Diante do atual cenário da música baiana, com o quadro economicamente distante do início dos anos 2000, quando o Axé e o Pagode tinham mais visibilidade midiática, Rubinho diz estarem prontos para encarar “essa abertura menor” de frente. “Vamos trabalhar. Os shows estão acontecendo, tudo está dando certo. Não estou muito preocupado com essa fase do mercado, pois os admiradores continuam os mesmos, além dos novos que vão chegando”, declara. Porém, ressalta que o estilo precisa apresentar um conteúdo mais limpo. “Às vezes, o que dificulta no nosso Pagode é a apelação, a linguagem indesejada e vulgaridade. Mas não temos essa linha. São letras de qualidade, pois nos preocupamos com isso, fazendo com que as portas se abram”, constata e completa: “Queremos um time de primeiro mundo. Não é só o Harmonia, Léo, É o Tchan e Psirico que vão quebrar essas barreiras. Todos precisamos ter essa consciência, principalmente as novas bandas. O talento existe e necessita de cuidado. Não é à toa que as de maiores durabilidades são as que apresentam um trabalho de qualidade”, levanta. 
 

 
Quando questionado sobre a existência ou não da união no pagode baiano, Rubinho traz um pensamento complexo. “Acho que há e que não há. Na verdade, não há. Veja bem, vamos supor um cenário com mil bandas em que apenas quatro ou cinco são unidas. Esse quadro não funciona, né? Temos que tomar como espelho o sertanejo, no qual um apoia o outro, trazendo sempre renovação. Isso falta aqui”, salienta.  Por fim, levanta que essa crise na música baiana tem como um dos reflexos a antiga postura de alguns músicos baianos. “Existia uma barreira entre o Axé e o Pagode. Eu sofri isso. A ‘cúpula do Axé’ não gostava da ideia de se misturar conosco. Já vivi situações que diziam ‘Se Oz Bambaz entrar no palco, eu não toco’. Entende o que falo? Agora, perceberam que é melhor abraçar todo mundo para fortalecer a música. Acho que precisamos abrir os olhos, mas entender que a união fortalece. É preciso deixar o ego de lado”, frisa.  Além de Rubinho nos vocias, a banda é formada por Esquerdinha (percussão/backing vocal), Bico Jhones (percussão), Ton Lima (bateria), Modu (cavaquinho), Merenda (guitarra), Rodrigo (teclado), Everton (percussão), Papion (sax) e Neo (contrabaixo). 

Homem é preso após cochilar em caminhão furtado

Barreiras: Homem é preso após cochilar em caminhão furtado
Foto: Reprodução / Blog do Sigi Vilares
Um homem foi preso “pegar no sono” em um carro roubado. O fato ocorreu em Barreiras, extremo oeste baiano, na madrugada deste sábado (3), no km 30 da BR-242. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA), os agentes foram até o local ao receber a informação de que havia um caminhão parado na via, o que poderia causar acidentes. Conforme o Blog do Sigi Vilares, ao chegar no local, os policiais encontraram o acusado, identificado como Antônio Souza, dormindo dentro do veículo. Apresentado a Polícia, o homem contou que estava vindo do Piauí com destino a Luis Eduardo Magalhães, para fazer um frete. Depois da prisão do acusado, um homem foi até a delegacia de Barreiras registrar o furto de um caminhão, ocorrido na mesma madrugada. 

RIBEIRA DO AMPARO-BA: HOMEM É ENCONTRADO ENFORCADO NA ZONA RURAL


Por volta das 12:00hs de terça-feira, 29, José Uilson de Jesus Alves, 51 anos, foi encontrado enforcado por uma corda, no quarto da residência onde morava com a sua mãe, na Faz. Gitirana, Zona Rural de Ribeira do Amparo-BA.

A primeira pessoa que encontrou o corpo de José Uilson, foi justamente a sua mãe. A Polícia Militar foi informada do caso, se dirigindo para o local imediatamente. De acordo com informações, a suspeita é que o mesmo tenha cometido suicídio, motivado por um problema de saúde.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT – Euclides da Cunha) foi acionado para a realização da perícia, bem como a remoção do corpo para ser autopsiado. José Uilson foi encontrado enforcado na Zona Rural de Ribeira do Amparo-BA

Fonte: Pombal Alerta
Postagem: Brankinho Mendes / ARILDO LEONE

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Polícia cumpre mandados de prisão em operação contra fraudes no IPTU

Marina FonteneleDo G1 SE

Cerca de 80 policiais participam de operação contra fraudes no IPTU (Foto: Denise Gomes/TV Sergipe)Cerca de 80 policiais participam de operação contra fraudes no IPTU (Foto: Denise Gomes/TV Sergipe)













                                             
A Polícia Civil deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (2) a ‘Operação Venal’. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), estão sendo cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em Aracaju. Cerca de 80 delegados, escrivães e agentes participam da operação. A assessoria de comunicação confirmou a prisão de sete pessoas até às 6h.
A operação é resultado de uma investigação do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) e apura fraudes no pagamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

PSD: Prefeita é presa na segunda fase da Sevandija

Do  G1  Ribeirão  e  Franca


Prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, é presa na segunda fase da Sevandija.


A prefeita de Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera (PSD), foi presa na manhã desta sexta-feira (2) durante a Operação Mamãe Noel, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP).
 
Também foram presos nesta sexta-feira Sandro Rovani da Silveira Neto e Maria Zuely Alves Librandi, ex-advogados do Sindicato dos Servidores Municipais, e o ex-secretário Marco Antônio dos Santos, que chefiava a Companhia de Desenvolvimento Econônimo (Coderp) e o Departamento de Água e Esgoto (Daerp).
G1 está procurando pelos advogados dos presos, mas nenhum deles atendeu as ligações.
Todos foram levados para a sede da PF em Ribeirão. Dárcy deve ser transferida para a capital paulista, uma vez que, apesar das investigações do Gaeco, o processo contra ela é analisado pela Procuradoria Geral do Estado.
Em nota, a PF informou que o nome desta fase - Mamãe Noel - se deve às evidências de que Maria Zuely repassou, entre 2013 e 2016, mais de R$ 5 milhões aos demais denunciados, em dinheiro e cheques. O valor teria sido desviado dos cofres públicos.
A PF comunicou que outros mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão são cumpridos, mas não especificou quantos. A nota diz apenas que são apurados crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva e ativa.
“Os fatos apurados baseiam-se em provas obtidas por meio da análise e investigações realizadas nos materiais apreendidos e depoimentos colhidos após a deflagração da primeira fase da Operação Sevandija”, diz a nota.
Dárcy foi presa na casa onde mora, no bairro Ribeirânia, por volta de 6h, e levada à sede da PF em Ribeirão, mas deve ser transferida para São Paulo ainda nesta sexta-feira, uma vez que tem foro privilegiado. Por volta de 8h, advogados dela estiveram na residência para buscar pertences pessoais da prefeita.
Prefeita Dárcy Vera prestou depoimento por nove horas na Procuradoria Geral do Estado (Foto: Reprodução/EPTV)Prefeita Dárcy Vera durante depoimento na Procuradoria Geral do Estado em SP (Foto: Reprodução/EPTV)









                                                                        
Busca e apreensão
Agentes da PF e do Gaeco também cumprem mandado de busca e apreensão em uma fazenda em Cajuru (SP), comprada por R$ 1,7 milhão pela advogada Maria Zuely, supostamente com dinheiro desviado da Prefeitura.
Ainda segundo a investigação, Maria Zuely foi usada como “laranja” pelos demais suspeitos. Atualmente bloqueado pela Justiça, o imóvel seria uma garantia aos envolvidos nas fraudes diante da proximidade do fim do mandato da atual prefeita Dárcy Vera.
"Zuely quer aproveitar enquanto Marco Antonio e Dárcy comandam o executivo municipal para garantir o máximo de dinheiro possível e empregar esses valores em outras atividades que possam sustentá-los (todos) caso a nova administração não possibilite as mesmas práticas criminosas" , descreve a PF no inquérito da Operação Sevandija.
Compra de fazenda em Cajuru (SP) está na mira da Operação Sevandija em Ribeirão Preto (Foto: Alexandre Sá/EPTV)Fazenda em Cajuru (SP) é alvo de mandado de busca e apreensão (Foto: Alexandre Sá/EPTV)









                                                                         
Primeira fase
Maria Zuely, Sandro Rovani e Marco Antônio dos Santos haviam sido presos na primeira faseda Operação Sevandija, em 1º de setembro, mas acabaram sendo libertados posteriormente. Maria Zuely tentou acordo de delação premiada, que foi acabou negado pelo Gaeco. Rovani e Santos obtiveram liberdade provisória.
Os três e a prefeita Dárcy Vera são suspeitos de participar de um rateio ilícito de honorários advocatícios devidos à Maria Zuely em uma ação movida contra a Prefeitura em nome de servidores municipais. O valor dividido seria de R$ 69, 9 milhões.
A partir de interceptações telefônicas e apreensão de documentos, PF e Gaeco identificaram o esquema de corrupção envolvendo o pagamento dos honorários referentes à sentença popularmente chamada de "acordo dos 28%", um processo movido pelo Sindicato contra a Prefeitura exigindo a reposição de perdas salariais do Plano Collor.
Maria Zuely Alves Librandi e Sandro Rovani da Silveira Neto (Foto: Reprodução/EPTV)Maria Zuely Alves Librandi e Sandro Rovani da Silveira Neto também foram presos nesta sexta-feira (2) na Operação Mamãe Notel (Foto: Reprodução/EPTV)
Inicialmente, a suspeita era de que agentes públicos responsáveis por liberar os pagamentos do acordo judicial exigiam que Maria Zuely, que representou os servidores municipais na ação, pagasse propina para receber os valores que lhe eram devidos.
Entretanto, documento apreendido no escritório de Sandro Rovani aponta que, na verdade, houve um acerto entre as partes muito antes da decisão judicial. Para o Gaeco, o acordo só ocorreu porque os três fizeram um acerto prévio, dividindo o valor total dos honorários que seriam recebidos pela ex-advogada do Sindicato.
Ainda são suspeitos de participar do mesmo esquema o presidente afastado do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues, e o advogado André Soares Hentz, contratado por Maria Zuely para defendê-la em outra ação, em que reivindicava o direito de receber os honorários, uma 
vez que já tinha deixado de representar o Sindicato.
Rodrigues e Hentz foram alvos de mandado de condução coercitiva - quando a pessoa é levada para prestar depoimento - na primeira fase da Operação Sevandija. Na Operação Mamãe Noel, deflagrada nesta sexta-feira, os dois não são citados. Ambos sempre negaram as acusações e informaram que colaboram com as investigações.
Ex-superintendente do Daerp Marco Antônio dos Santos foi preso na Operação Sevandija (Foto: Reprodução/EPTV)Ex-chefe da Coderp Marco Antônio dos Santos foi preso em 1º de setembro, mas obteve liberdade provisória (Foto: Reprodução/EPTV)

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

SERGIPE: Medicamentos do SUS são descartados em local inapropriado


O Grupo Escoteiro Uirapuru encontrou no último sábado (26/11), na estrada do Povoado Conceição, entre os municípios de Santo Amaro das Brotas e Maruim (SE), medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), descartados em local inapropriado.
“Encontramos uma quantidade considerável de lixo na estrada que liga Santo Amaro das Brotas à Maruim, alguns quilômetros à frente da igreja que é tombada e é patrimônio nacional. Ao investigar melhor o lixo, observamos que não era um lixo comum (o que já seria um absurdo). Trava-se de medicamentos, seringas, ampolas de vacina antirrábica na validade e preservativos”, disse Gisele Késsia, uma das integrantes do grupo.
Jornal de Sergipe

O 29 de novembro que Chapecó não esquecerá: dor, união e reconstrução

Torcida da Chapecoense na Arena Condá (Foto: Reuters)Torcida da Chapecoense na Arena Condá (Foto: Reuters)
Era para ser uma semana de verde cintilante. A cor de Chapecó nunca chegou tão longe, nunca foi tão reluzente. De forma devastadora, uma tragédia sem precedentes na história do esporte colocou fim ao sonho da equipe de maior ascensão atual do futebol brasileiro. Nas ruas da cidade catarinense que tem o clube como maior orgulho, o luto uniu. Juntos na Arena Condá – palco de tantas alegrias em 2016 –, uma população chorou junto. Lágrimas da família dos jogadores, dos funcionários, dos colegas dos jornalistas. O luto oficial é de 30 dias, mas choramos todos no 29 de novembro que Chapecó jamais esquecerá. 
– A gente tem que continuar, não tem outra escolha. Por eles que se foram, por quem ficou. Vamos ter que reconstruir isso aqui com 25% das pessoas. Ficaram seis jogadores e quatro da comissão técnica. É muito difícil. Temos um preparador de goleiro, dois fisioterapeutas e médico. Mas temos que recomeçar porque não temos outra opção – disse Vitor Hugo, analista do time.
Vestiário Chapecoense (Foto: Reuters)Vestiário da Chapecoense: palco de festa na semana passada e de luto no dia 29 de novembro (Foto: Reuters)
Ao longo da terça-feira, aos poucos a dor convivia com o alento ao próximo em Chapecó. Parentes e amigos se abraçando e, mais do que nunca, desconhecidos em demonstração de compaixão. Anônimos que juntos formaram uma só voz que ecoou tão forte quanto o grito de ''É Campeão'' vindo das arquibancadas da Arena Condá. 
Por trás das câmeras também havia pesar. Os jornalistas que ali estavam para relatar a tristeza dos outros, desta vez, tinham que digerir suas perdas mais próximas. Passaram pela Arena Condá alguns parentes dos 21 colegas da imprensa que viajavam para a cobertura da final da Copa Sul-Americana. 
Torcida da Chapecoense na Arena Condá (Foto: Reuters)Símbolo do time, o pequeno mascote também não conteve o choro (Foto: Reuters)
– O que me resta é trazer o corpo do meu filho embora – disse Luiz Carlos, pai do jornalista Renan Agnolin, da Rádio Oeste Capital. Palavras que arrancaram lágrimas de colegas mais próximos do filho.
29 de novembro não podia colocar barreiras entre aquelas pessoas. Bem perto da grade que separa o gramado da arquibancada, os familiares do lateral Gimenez buscavam forças. Ouviram algumas vezes os mais de 10 mil torcedores repetindo o nome dele. A mãe não conseguia falar. A irmã, ainda incrédula, apenas dizia que ele era seu exemplo. Ao lado, parentes de membros da comissão técnica mortos se emocionavam.
– Eles eram uma família para nós. Tinha um respeito mútuo entre torcida e jogador. Perdemos vários membros da nossa a família. Não tem taça, não tem campeonato. Nada que explique esse sentimento de perda – disse um torcedor que chegou cedo para colocar velas no local. 
Por Chapecó, SC

Natural de Aracaju: Willian Thiego de Jesus, o zagueiro experiente e de gols que chamaram atenção do Santos

Por Medellin, Colômbia
Willian Thiego de Jesus, conhecido apenas como Thiego, morreu na queda do avião que levava o time da Chapecoense, jornalistas e convidados a Medellín, na Colômbia, para a final da Sul-Americana. O zagueiro viveu 30 anos, de 22 de julho de 1986 a 29 de novembro de 2016, quando a aeronave caiu na região de Antióquia. 
Thiego Chapecoense (Foto: Divulgação / Chapecoense )Thiego foi uma das 75 vítimas de acidente na Colômbia (Foto: Divulgação / Chapecoense )
Natural de Aracaju, em Sergipe, Thiego iniciou a carreira no futebol no Sergipe e se destacou em 2006, ainda aos 20 anos, e chamou atenção do Grêmio. A equipe gaúcha, então, contratou o defensor. Ele atuou no Tricolor de 2007 a 2009. No ano seguinte, iniciou a carreira no exterior: foi para o Kyoto Sanga, do Japão.
Apenas uma temporada depois, Thiego retornou ao Brasil para passar por Bahia, Ceará e Figueirense, em 2011, 2012 e 2013, respectivamente. O Khazar, do Azerbaijão, foi o clube do zagueiro nas temporadas 2013/14 e 2014/15. No segundo semestre do mesmo ano, ele começou a carreira na equipe em que mais jogou: a Chapecoense. 
Ao todo, Thiego disputou 84 partidas e marcou nove gols pelo time catarinense. 
As boas atuações de Thiego pela Chapecoense na atual temporada chamaram atenção do Santos, que buscava um zagueiro experiente para a Libertadores de 2017. No último domingo, depois da partida contra o Palmeiras, o defensor acertou os detalhes de sua transferência para o Peixe no ano que vem.
Um empresário, representando o Alvinegro, foi à Arena Palmeiras acompanhar o jogo válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, e levou um pré-contrato para Thiego assinar. O vínculo do zagueiro com o Santos seria de dois anos, não fosse o trágico acidente desta terça-feira, na Colômbia. 
Thiego foi uma das 75 pessoas que morreram. Seis sobreviveram. O zagueiro Neto, o lateral Alan Ruschel e o goleiro Follmann estão entre os sobreviventes. Os outros três que escaparam vivos da tragédia são o jornalista Rafael Henzel e dois integrantes da tripulação: Ximena Suárez e Erwin Tumiri. O goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Veja como votou cada senador no 1º turno da PEC do teto de gastos

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Veja abaixo como votou cada senador no primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A lista foi divulgada no site do Senado.

Por se tratar de uma proposta de mudança na Constituição, a proposta, para ir a segundo turno, precisava ser aprovada por pelo menos três quintos dos parlamentares (49 dos 81) e recebeu 61 votos (14 senadores foram contra).

Conluída a análise em primeiro turno, a PEC deverá ser analisada em segundo turno no próximo dia 13 de dezembro – no qual também precisará do apoio de, ao menos, 49 senadores.
Veja como cada senador votou no 1º turno da PEC do teto de gastos (Foto: Reprodução)
Veja como cada senador votou no 1º turno da PEC do teto de gastos (Foto: Reprodução)

Senado aprova em primeiro turno texto-base da PEC do teto de gastos

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29), em primeiro turno, por 61 votos a 14, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Saiba como cada senador votou no primeiro turno

Para concluir a votação, os senadores ainda precisam analisar três destaques (sugestões de alteração ao texto).

Por se tratar de uma proposta de mudança na Constituição, a proposta precisava ser aprovada por pelo menos três quintos dos parlamentares (49 dos 81). Concluída a análise em primeiro turno, a PEC deverá ser analisada em segundo turno – previsto para 13 de dezembro – no qual também precisará do apoio de, ao menos, 49 senadores.

Enviada pelo governo ao Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano, a proposta é considerada pela equipe econômica do presidente Michel Temer como principal mecanismo para o reequilíbrio das contas públicas.
Durante a sessão desta terça, a medida foi criticada por senadores que fazem oposição ao Palácio do Planalto. Os oposicionistas chamaram o texto de "PEC da maldade" porque, na visão deles, a proposta vai "congelar" os investimentos em saúde e educação.

Inicialmente, somente os líderes partidários encaminhariam os votos, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou que todos os senadores inscritos pudessem discursar na fase de encaminhamento.

Embora tenha sido aprovada por 61 votos a 14, a PEC recebeu menos votos que o previsto pelo líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), que previa até 65 votos favoráveis à proposta.

Regras
A proposta estabelece que, nas próximas duas décadas, as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário e seus órgãos) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior.

Já para o ano de 2017, o texto institui que o teto de gastos corresponderá à despesa primária – que não leva em consideração os juros da dívida pública –, corrigida em 7,2%.

Nos demais anos de vigência da medida, o teto corresponderá ao limite do ano anterior corrigido pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Pelo texto da PEC, se um poder ou órgão desrespeitar o limite de gastos sofrerá, no ano seguinte, algumas sanções, como ficar proibido de fazer concursos ou conceder reajustes.

O texto permite, por exemplo, que um poder extrapole o teto. No entanto, nessa hipótese, será necessária a compensação do gasto excedente por outro poder.

Inicialmente, os investimentos em saúde e em educação entrariam no teto já em 2017, mas, diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares da base, o governo concordou que essas duas áreas só se enquadrarão nas regras a partir de 2018.

Ficam de fora do alcance da proposta as transferências constitucionais a estados e municípios, além do Distrito Federal, os créditos extraordinários, as complementações do Fundeb, gastos da Justiça Eleitoral com eleições, e as despesas de capitalização de estatais não dependentes.

A PEC permite que, a partir do décimo ano de vigência do teto, o presidente da República poderá enviar um projeto de lei para mudar a forma de correção do limite.

Tentativas de mudanças
Contrários ao texto, senadores da oposição apresentaram emendas (sugestões de alteração) à proposta para que a população seja consultada para a PEC passar a valer. Eles também querem que o pagamento dos juros da dívida pública também sejam incluídos no teto.

No entanto, em menor número, a oposição deve ter dificuldades para promover mudanças na proposta.

A oposição também quer retirar do limite os investimentos em saúde e em educação.

Governistas pretendem derrubar quaisquer tentativas de alterações ao texto, pois eventuais modificações fariam a PEC ser reexaminada pela Câmara. O Planalto quer o texto promulgado pelo Congresso ainda neste ano.

Lados opostos
Relator da proposta, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), defende em seu parecer que, sem a imposição do teto, a dívida da União entrará em uma trajetória insustentável.

"O resultado final [sem o limite de despesas] é uma forte aceleração da inflação ou moratória, com consequências sobre o crescimento e a economia", diz.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), por sua vez, critica a previsão de a proposta vigorar por 20 anos. "É um arrocho por muito tempo", argumenta.

Sessão tumultuada
Antes do início da análise da PEC, Renan Calheiros suspendeu a sessão por cinco minutos para que dois manifestantes fossem retirados do plenário.

Aos gritos, Gláucia Moreli, que disse ser presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, protestou contra o texto.

Ela foi retirada por seguranças, mas recebeu apoio de parlamentares petistas, como Lindbergh Farias (RJ), Regina Sousa (PI) e Paulo Paim (RS).

"Nós queremos as verbas da saúde, da educação, o orçamento da União ano passado foi destinado a banqueiros e só 5% para a saúde. Como vai ficar quem precisa de saúde e educação públicas? Ainda mais agora com 13 milhões de desempregados", disse Gláucia a jornalistas após ser retirada do plenário.

Do lado de fora, manifestantes contrários à PEC entraram em confronto com a Polícia Militar. Enquanto isso, Eunício Oliveira (PMDB-CE), relator da proposta, lia seu parecer favorável à aprovação do texto.

Ao longo da sessão, vários senadores da oposição pediram a Renan que liberasse o acesso às galerias do Senado. Eles queriam que representantes de movimentos sociais pudessem acompanhar a votação.

No entanto, Renan manteve as galerias fechadas ao público, alegando que a presença dos manifestantes poderia provocar tumultos no plenário.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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