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sábado, 30 de março de 2019

O Que Disse A Esposa De Schumacher E Quais Os Mistérios Que O Cercam Após O Acidente?


Pouco se sabe sobre o real estado de saúde de Michael Schumacher, sete vezes campeão de Fórmula 1. Desde o acidente de esqui no dia 29 de dezembro de 2013, na França, onde o alemão sofreu uma grave lesão cerebral, a família optou por manter o tratamento em segredo, além de deixar o ex-piloto longe dos holofotes.
Os médicos e amigos próximos também estão proibidos de passar informações para a imprensa, o que só faz aumentar as especulações. Confira a trajetória de Schumacher e todos os boatos sobre sua situação até aqui, além de rara declaração de sua esposa sobre seu estado de saúde.

Entenda o acidente

O alemão Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses, no dia 29 de dezembro de 2013. De acordo com as investigações, o ex-piloto descia uma das pistas do complexo de Méribel, juntamente com o filho Mick e alguns amigos, quando bateu com a cabeça fortemente em uma pedra e sofreu um severo traumatismo craniano.
Foto: STR/AFP/Getty Images

Momentos de incertezas

Foto: FERRARI PRESS OFFICE/AFP/Getty Images
Depois de bater a cabeça e ficar desacordado, o ex-piloto foi resgatado por um helicóptero e levado até o centro médico de Moutier. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital de Grenoble, onde passou por cirurgia no cérebro e ficou em coma induzido por seis meses. Ainda segundo as investigações, o capacete conseguiu evitar a morte. Porém, o acessório não o livrou dos profundos danos ao cérebro.

Homem rouba prontuários

Foto: Clive Mason/Getty Images
Um homem chegou a roubar os prontuários médicos de Schumacher do Hospital Universitário de Grénoble, na França, onde ele ficou internado após o acidente. Por conta disso, ele acabou preso. Depois de algumas semanas, o rapaz foi encontrado enforcado dentro da cela. Segundo o Ministério Público de Zurique, o homem era um dos funcionários da companhia suíça Rega, especializada em transporte aéreo emergencial no país. A empresa chegou a ser procurada pela família de Schumacher para levar o ex-piloto do hospital de Grenoble até o de Lausanne. Mas o translado acabou sendo feito de ambulância. Não se sabe ao certo como o ladrão teve acesso ao dossiê.

Custo para manter o ídolo vivo

Foto: Clive Mason/Getty Images
O alemão segue internado em sua casa sob a supervisão de uma equipe médica composta por 15 pessoas e coordenada pelo doutor Richard Frackowiak. Mas os cuidados especiais custam uma fortuna para a família. Para manter o heptacampeão de Fórmula 1 vivo, seus familiares precisam desembolsar mais de R$ 500 mil por semana. De acordo com o jornal espanhol As , os gastos com cuidados médicos já chegaram a mais de 28 milhões de euros, valor equivalente a cerca de R$ 110 milhões.
Continue lendo para ver o que disse a mulher dele!

O império

Foto: Clive Rose/Getty Images
Conforme informações da revista “Forbes”, Michael Schumacher ganhou cerca de R$ 3,3 bilhões enquanto competia. Ele é o quinto esportista que mais faturou ao longo da carreira. No ranking, o alemão está atrás apenas de Michael Jordan (basquete), Tiger Woods, Arnold Palmer e Jack Nicklaus (todos do golfe). Mas a fortuna conquistada com o seu trabalho é suficiente para manter o tratamento?

Problemas financeiros?

Foto: Vladimir Rys Photography via Getty Images
A situação financeira de sua família não parece das melhores. Desde o acidente, vários patrocinadores deixaram de apoiar Schumacher e a renda diminuiu drasticamente. Em 2015, foi noticiado que sua esposa, Corinna Schumacher, vendeu o avião particular da família por US$ 38 milhões. Uma mansão na Noruega, perto da capital Oslo, também teria sido negociada para ajudar nas despesas.

Ferrari para vender

Foto: Reprodução
A família Schumacher colocou para vender a Ferrari Enzo do alemão, segundo informações da publicação “Motor1”. É a segunda vez que os familiares do ex-piloto tentam vender o veículo. A primeira fez foi em 2013, logo após o acidente, quando foi pedido 1,12 milhões de euros. O valor atual não foi revelado. A Ferrari Enzo de Schumacher é uma das 399 unidades disponíveis, mas este exemplar conta com várias particularidades.

Entrada de Rubinho é vetada

Foto: MARK RALSTON/AFP/Getty Images
Rubens Barrichello, colega de Schumacher na equipe Ferrari entre 2000 e 2005, garante que também não tem informações sobre o estado de saúde do ex-companheiro. Durante entrevista ao programa “Conversa com Bial”, ele revelou que teve sua visita negada em 2015: “Estou buscando meios de saber como é que posso ir visitá-lo. A primeira vez que eu tentei, eles negaram. Eles falaram: ‘Oh, não vai fazer nenhum bem para você, e também não vai fazer para ele.’ Não tenho notícias dele, mas ele deve estar presente de alguma forma.
Veja a declaração de sua esposa nos próximos slides!

Felipe Massa visitou Michael

Foto: Mark Thompson/Getty Images
Durante o programa Bem Amigos, do SporTV , o brasileiro Felipe Massa confessou ter conhecimento sobre as condições médicas do alemão. Porém, ele evitou dar detalhes em respeito aos familiares de Schumacher: “Eles preferem deixar tudo entre eles. Eu sei como ele está, tenho essa informação. Mas a família quem tem de passar a informação, é a família quem tem de dizer como ele está, como não tá”. O ex-piloto ainda ressaltou sua torcida pela recuperação do ex-companheiro de Ferrari: “Continuo sempre torcendo por ele, pela recuperação dele, pra voltar, pra quem sabe aparecer, ver um carro de corrida”. Ele foi um dos únicos poucos autorizados a visitar o alemão.

Empresário pede a verdade

Foto: Ryan Pierse/Getty Images
O ex-empresário de Schumacher, Willi Weber, acredita que chegou a hora da família contar a verdade. Em entrevista à revista alemã “Bunte”, ele criticou o silêncio dos familiares do ex-piloto: “Batalhei durante um tempo porque a família Schumacher não conta toda a verdade. Mas estou batendo a cabeça contra a parede. Não escutam o meu conselho. É hora de dizer a verdade para os fãs“. Será que eles vão seguir os conselhos do agente?

E agente também teve entrada vetada

Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images
Não foi a primeira vez que Will Weber bateu de frente com a família do ex-piloto. Assim como Rubinho Barrichello, ele já havia se queixado de ter sido proibido de visitar o heptacampeão da Fórmula-1. Mesmo sem maiores informações, o ex-agente diz que não perdeu as esperanças de ver Schumacher melhor: “Quando estou em casa e toca o telefone, às vezes penso que será Michael para me perguntar como estou”.

O que é oficial

Foto: Steve Mitchell/EMPICS via Getty Images
O que se sabe, até o momento, é que Schumacher não anda. A informação foi confirmada pelos seus advogados em tribunal, durante um processo movido contra a revista alemã “Bünte”. A publicação foi processada depois de divulgar um artigo sobre o estado do ex-piloto, onde relatava que “apesar de muito magro voltou a andar, com a ajuda dos terapeutas, dando alguns passos e conseguindo levantar um braço”. A revista teve de pagar uma indenização de 50.000 euros (cerca de 168.000 reais) à família de Schumacher.
Veja no próximo slide raríssima declaração da mulher dele!

Declaração da esposa de Schumacher

Foto: STR/AFP/Getty Images
Em meados de junho de 2014, Schumacher foi transferido para um hospital de Lausanne e, em seguida, para sua mansão em Gland, na Suíça, onde mora com a família. Desde então, pouco se sabe sobre seu estado de saúde. As informações sobre seu tratamento e evolução são mantidas a sete chaves por familiares e amigos, o que tem gerado uma série interminável de boatos. Alguns já foram desmentidos. Numa raríssima declaração da esposa, ela disse: “Ele está melhorando aos poucos com certeza, mas, de qualquer forma, ficando bom”.

Advogado defende blindagem

Foto: Hoch Zwei/Getty Images
Advogado da família Schumacher, Felix Damm apoia a atitude da esposa do ex-piloto. Ele argumenta que, apesar do alemão se tratar de uma figura pública, a sua família não tem a obrigação de dar informações sobre o processo de recuperação: “Não é possível divulgar um comunicado e esclarecer todas as questões. Em vez disso, cada comunicado levará a novas questões”.

“Schumacher não consegue andar”

Foto: JOSEP LAGO/AFP/Getty Images
Apesar de evitar o assunto, o advogado Felix Damm foi o responsável por desmentir as informações divulgadas pela revista alemã Bunte, que disse que o ex-piloto já era capaz de andar. Damm negou: “Ele não consegue andar. Optamos por não divulgar nada porque não queremos dar falsas esperanças a ninguém, que é precisamente o que as revistas que escrevem isso estão a fazer. Optávamos por manter o seu estado de saúde reservado, até pela gravidade das suas lesões”.

Filho segue os passos do pai

Foto: Alexander Koerner/Bongarts/Getty Images
Michael tem dois filhos, Gina-Marie Schumacher e Mick Schumacher. O rapaz segue os passos do pai. Aos 19 anos, Mick já passou pelo kart e atualmente compete na F3 Europeia. No último ano, o jovem homenageou o pai antes do início do Grande Prêmio da Bélgica. Ele deu uma volta no circuito de Spa-Francorchamps com uma réplica da Benetton de 1994 com que Michael conquistou o primeiro de seus sete títulos da categoria. E foi ovacionado pelo público!

Uma vitória especial

Foto: Divulgação
O dia 28 de julho de 2018 ficará marcado para sempre na vida de Mick Schumacher. O filho do heptacampeão mundial de Fórmula conquistou sua primeira vitória na Fórmula 3 Europeia, exatamente no mesmo circuito em que o pai ganhou pela primeira vez na principal categoria do automobilismo, em 1992. Parece que ele terá uma jornada cheia de vitórias como seu pai.

Sobrinho também sonha com F-1

Foto: KSM Schumacher Racing Team/Facebook
A família Schumacher tem mais um membro sonhando em competir na Fórmula 1: David Schumacher. O garoto de 16 anos é filho de Ralf Schumacher, ex-piloto da categoria, e sobrinho do heptacampeão mundial Michael Schumacher. Em entrevista à revista alemã “Sport Bild”, o jovem confessou que sonha seguir os passos da família e chegar à elite do automobilismo: “Eu definitivamente quero estar na Fórmula 1. Espero também estar em uma equipe muito boa, e gostaria de estar junto com o meu primo Mick no início da Fórmula 1. Ficaria muito feliz em disputar uma corrida de Fórmula 1 com meu primo Mick”.

Filho se emociona ao falar de Schumacher

Foto: Dan Istitene/Getty Images
Mick Schumacher falou sobre seu pai pela primeira vez, em 2017, antes de fazer sua estreia na Fórmula 3. Durante a entrevista, ele confessou que sonha em conquistar os mesmos feitos que o ex-piloto: “Meu pai é o meu modelo, simplesmente porque ele é o melhor. É o meu ídolo e meu objetivo é chegar a ser campeão do mundo de Fórmula 1 como ele”. Apesar de só ter 18 anos, muito se especula sobre uma possível ida à Fórmula 1. Porém, o jovem evita falar sobre o futuro: “Ainda não penso na Fórmula 1 neste momento, mas logo veremos o que acontece no futuro”.

Filha também quebra silêncio

Foto: Alex Grimm/Bongarts/Getty Images
Aos 21 anos, Gina-Maria Schumacher também resolveu falar sobre o pai depois de alguns anos. Em um programa de televisão da Alemanha, ela demostrou sua admiração pelo ex-piloto e explicou sua paixão por cavalos: “Fui várias vezes com ele, mas sempre preferi os cavalos”. A jovem é uma consagrada cavaleira, tendo já vencido diversas competições.Apesar de falar sobre o pai, ela não deu detalhes sobre a recuperação.

Ex-presidente da Ferrari lamenta situação

Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images
Poucas pessoas falam sobre o estado de saúde do ex-piloto. Em 2016, quem resolveu comentar sobre a recuperação de Schumacher foi ex-presidente da Ferrari Luca di Montezemolo. Sem muitos detalhes, ele lamentou a situação vivida pelo ídolo da Fórmula-1: “Tenho notícias e infelizmente não são boas. Não é como eu gostaria. Todo o mundo tem dito que ele era um esquiador veloz. Isso não é verdade. É por uma daquelas circunstâncias da vida que ele se encontra ainda na presente situação”.

Porta-voz justifica silêncio

Foto: Alex Grimm/Bongarts/Getty Images
A porta-voz da família de Michael Schumacher, Sabine Kehm, explicou o motivo de não dar declarações sobre o estado de saúde do ex-piloto. Segundo ela, o silêncio é a única alternativa: “Não vejo opção. Cada frase se torna uma pergunta, cada palavra é um motivo para se obter novas informações, e sempre será assim. Antes do acidente, a vida privada de Michael era sagrada, e todos sempre aceitaram desta forma”. Sobre a recuperação de Schumacher, Kehm foi enfática. “A recuperação de Michael é um processo contínuo”.

Fãs esperam uma resposta

Foto: SAMUEL KUBANI/AFP/Getty Images
Aos 49 anos, o ex-piloto segue em casa e nenhuma informação oficial é divulgada pela família. Mesmo assim, os fãs seguem esperançosos e aguardam por novidades. Desde o grave acidente, a internet se solidarizou com o ídolo, com mensagens de apoio à família usando a “hashtag” #KeepFightingMichael. Outros pilotos também adotaram a campanha. Até a Mercedes chegou a colocar um adesivo em seus carros.

Uma notícia duvidosa

Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images
Desde o acidente, alguns boatos foram desmentidos. Mas algumas notícias seguem como especulações, sem nenhuma confirmação. A revista italiana “Autosprint” chegou a publicar que Schumacher teria os músculos faciais imóveis, mas responderia a estímulos sonoros com os olhos. Além disso, ele já ficaria sentado em cadeira de fisioterapia para fazer exercícios e “chora ao escutar a voz dos filhos e da mulher Corinna”. Nada disso é confirmado pelas fontes oficiais.

Outro boato

Foto: Paul-Henri Cahier/Getty Images
Em setembro de 2017, a revista alemã “Bravo” divulgou uma nota sobre a intenção da família de transferir Michael para uma clínica nos Estados Unidos, em Dallas, no Texas, especializada em lesões cerebrais, comandada pelo Dr. Mark Weeks. A publicação ainda ressaltou que o ex-piloto estaria “muito fraco” e por isso o tratamento seria em terras norte-americanas. Porém, até o momento ele segue na Europa.

Uma foto atual?

Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images
Outro indivíduo, desta vez um papparazzi, anunciou que teria conseguido tirar uma foto de Schumacher em sua residência e que o ex-piloto estaria pesando apenas 45 quilos. Ele teria pedido um milhão de euros pela imagem, que nunca chegou a ser publicada nos veículos de comunicação. Seria apenas um boato? Tempos depois um jornal voltou a falar sobre o assunto, mas efetivamente nada foi divulgado.

Schumacher perde muito peso

Foto: Clive Mason/Getty Images
A foto não apareceu, mas a informação passou a ser tratada como verdade. Em 2015, o jornal britânico “Daily Express” divulgou que o ex-piloto estaria mesmo pesando somente 45 quilos, bem menos do que costumava pesar, e não conseguiria falar ou se locomover sozinho. A publicação entrevistou uma fonte próxima à família que disse “não ver milagres no horizonte”. Mais uma vez as informações não foram confirmadas de forma oficial.

A carreira

Foto: PORNCHAI KITTIWONGSAKUL/AFP/Getty Images
Na Fórmula 1, Michael Schumacher estreou no GP da Bélgica em 1991 pela Jordan, mas na corrida seguinte já competiu pela Bennetton, onde ficou até 1995. No ano seguinte, o alemão foi contratado pela Ferrari, equipe pela qual conquistou cinco títulos mundiais (consecutivos), entre 2000 e 2004, e onde permaneceu até 2006, até deixar a categoria pela primeira vez.

O retorno

Foto: Mark Thompson/Getty Images
Depois, Schumacher foi correr de motos, mas sofreu algumas quedas que provocaram ferimentos e tiraram boa parte do seu vigor físico e mental. Ele retornou ao antigo esporte em 2010, pela Mercedes, que voltava à Fórmula 1 após comprar a Brawn-GP, campeã de construtores e de pilotos (com Jenson Button) no ano anterior.

Uma despedida sem vitórias

Foto: Mark Thompson/Getty Images
Depois de retornar à Fórmula 1, Schumacher não conseguiu grandes resultados. Entre 2010 e 2012, ele subiu apenas uma vez ao pódio, no GP da Europa, disputado em Valência, Espanha, quando chegou em terceiro lugar. Ele se despediu das corridas com um 7º lugar no Brasil, tendo largado em 14º. Mesmo fora do pódio, ele comemorou: “Foi excitante”.

As vitórias

Foto: K. Asif/India Today Group/Getty Images
Em 2012, ele anunciou sua aposentadoria, encerrando uma carreira de 19 temporadas na principal categoria do esporte a motor, com direito a sete títulos mundiais, 91 vitórias e uma série de recordes. O campeão se retirou de cena alguns dias após a Mercedes anunciar a contratação de Lewis Hamilton para fazer dupla com Nico Rosberg.

26 anos da primeira conquista

Foto: Bongarts/Getty Images
Neste mês completa 26 anos que Michael Schumacher, guiando sua Benetton, venceu pela primeira vez uma corrida de Formula 1. O triunfo aconteceu no dia 30 de agosto de 1992. No circuito de Spa-Francorchamps, no Grande Prêmio da Bélgica, o alemão deixou para trás nomes como Nigel Mansell, Riccardo Patrese e Ayrton Senna. Na época, o ex-piloto tinha apenas 23 anos e superou até o seu colega de equipe Martin Brundle.

Schumacher coloca Alemanha no topo

Foto: Bongarts/Getty Images
Durante longos 17 anos, nenhum alemão havia vencido uma corrida de Fórmula 1. Em 1992, ele fez o seu em primeiro ano completo na categoria. A vitória na Bélgica ajudou Michael Schumacher a terminar em terceiro lugar no campeonato, atrás apenas de Mansell e Patrese. O então novato superou até mesmo o brasileiro Ayrton Senna. Ele foi o melhor recém-chegado à Fórmula 1 desde ex-automobilista britânico Jackie Stewart. E duas temporadas depois ele se tornaria campeão mundial. Uma carreira meteórica!

As polêmicas

Foto: Tobias Heyer/Bongarts/Getty Images
Ao longo de sua carreira, o ex-piloto também acumulou polêmicas. Algumas são bem conhecidas, entre elas o comentado uso de eletrônica (proibida) no carro de 1994 da Benetton, e a ordem da Ferrari para que Rubens Barrichello cedesse sua posição no GP da Áustria de 2002. Também teve o episódio das manobras que tiraram pilotos das provas, quando estes brigavam por títulos com ele, casos de Damon Hill e Jacques Villeneuve.

A polêmica ultrapassagem

Andreas Rentz/Bongarts/Getty Images
Ainda na mesma entrevista, Rubinho falou sobre a polêmica ultrapassagem que ele teve que ceder a Schumacher para garantir o título do alemão: “Eu entrei na última curva decidido que eu não ia deixar. E aí você fica em um momento assim : ‘Eu amo tanto o que eu faço. Será que vou ser despedido? Será que vai acontecer isso? Será que vai acontecer ou aquilo? Esse dia, saí do pódio e não fui para a sala de imprensa porque fui passar mal.Vomitei muito de raiva. Mudaram as regras da Fórmula 1 por causa desse dia. (…) Hoje em dia, você ouve em casa o que o piloto está falando. Nesse dia, se você tivesse ouvido, você iria sentir nojo”.

Homenagem aos 49 anos

Foto: ROLAND WEIHRAUCH/AFP/Getty Images
No dia 3 de janeiro deste ano, o ex-piloto completou 49 anos. as antigas escuderias não deixaram passar a oportunidade de homenagear o eterno ídolo da Fórmula 1. Através de perfis oficiais no Twitter, Ferrari e Mercedes publicaram imagens de Schumacher e usaram a mesma hashtag para mandar uma força extra ao ex-piloto: #keepfighting. A equipe italiana publicou: “Hoje, Michael completa 49 anos. Nossos pensamentos estão sempre com ele. Continue lutando. Força Michael”. Já a britânica escreveu: “155 pódios, 91 vitórias, 68 poles, 7 títulos, número um do mundo… Lenda. Parabéns Michael. Continue lutando”.

Ajudando pessoas

Foto: Alex Grimm/Bongarts/Getty Images
Quase três anos após o acidente, Corinna Schumacher lançou uma iniciativa sem fins lucrativos para ajudar pessoas que estão lutando contra adversidades. A “Siga Lutando” é coordenada pelo staff do ex-piloto em nome de sua família. “Queremos encorajar outras pessoas a nunca desistirem”, afirmou a mulher do piloto em comunicado divulgado na época.

Família compra casa de veraneio

Foto: Reprodução/Google
Apesar de a fortuna ter diminuído, Corinna Schumacher comprou uma mansão no valor de € 30 milhões (cerca de R$ 133 milhões) em Maiorca, nas Ilhas Baleares, na Espanha. O imóvel pertencia ao presidente do Real Madrid, Florentino Perez, segundo o jornal alemão “Bild”. A negociação foi fechada recentemente. Segundo o jornal “The Sun”, a família deve usar a nova propriedade como uma casa de veraneio, enquanto moram na Suíça.

A última declaração sobre o assunto

Foto: ERIC ESTRADE/AFP/Getty Images
Nos últimos dias, o presidente da FIA, Jean Todt, deu uma nova declaração sobre Michael Schumacher. Ele é uma das poucas pessoas autorizadas pela família a visitar o heptacampeão mundial. E mais uma vez ele evitou dar detalhes sobre o estado de saúde do eterno ídolo: “É momento de deixar o Schumacher viver sua vida em paz”. Indagado para dar apenas uma visão superficial do estado de saúde de Schumacher, Todt repetiu o aviso de que é preciso deixar o alemão em paz.

Para além da suíte: O hotel paulistano que cobra diárias de até R$ 38 mil adere a eventos corporativos na expectativa de faturar R$ 100 milhões este ano

O hotel paulistano que cobra diárias de até R$ 38 mil adere a eventos corporativos na expectativa de faturar R$ 100 milhões este ano

Crédito: Claudio Gatti
Oásis urbano: Celso do Valle, diretor do Palácio Tangará, na piscina do hotel que é também um clube (Crédito: Claudio Gatti)

O Palácio Tangará, hotel seis estrelas instalado no Parque Burle Marx, em São Paulo, completa dois anos em maio. Em 2017, quando abriu as portas, o momento econômico não era nada propício. O País estava naufragado numa crise econômica e não havia boias salva-vidas à vista. Hoje, no entanto, o empreendimento mostra vitalidade. Com faturamento projetado de R$ 100 milhões para este ano, o hotel da rede europeia Oetker Collection deve chegar a uma taxa de ocupação anual de 60% em 2019, cerca de 15% superior à do ano passado. O Tangará tem 141 quartos — todos com vista para a vegetação — e 59 suítes. A diária mais cara chega a R$ 38 mil. Para rentabilizar o luxo de suas instalações, o Tangará decidiu apostar em outros atrativos: gastronomia, eventos e entretenimento já são responsáveis por mais de 50% do faturamento.

Construído nos anos 1940, mas totalmente reformulado para abrigar o empreendimento, o Palácio Tangará tem 27 mil m² e fica num ambiente privilegiado, nos 138 mil m² de vegetação do Parque Burle Marx, um oásis verde às margens do rio Pinheiro, na zona sul da cidade.
Burle bar: Homenagem ao paisagista Roberto Burle Marx, o local é cenário de shows de jazz e blues (Crédito:James Merrell )
Hoje, o local é alugado frequentemente para cerimônias de casamento. Só em 2018 foram 30, número que deverá ser superaro este ano. O aluguel de um salão para 70 pessoas sai por R$ 20 mil. No salão maior, que comporta mais de 500 pessoas, o valor quadruplica. Como esses espaços costumam ser muito procurados para o segmento corporativo, o hotel estreou, em fevereiro, o Tangará House, uma nova área dedicada a eventos que conta com nove salas, todas com acesso ao terraço e vista para o parque. “Estamos com um share de presença de 45% no corporativo e 55% no lazer”, diz Celso do Valle, diretor do Palácio Tangará. Lazer, neste caso, não se refere apenas a hóspedes que visitam São Paulo como turistas, mas também aos que veem o próprio hotel como uma atração. E ele vale mesmo a viagem.
O restaurante Jean-Georges, do chef francês Jean-Georges Vongerichten, inaugurado junto com o hotel, tem ganhado destaque na cena paulistana. Em 2018, ele conseguiu sua primeira estrela no Guia Michelin. Por conta disso, o restaurante decidiu criar um menu degustação de seis pratos a R$ 420. O Tangará conta ainda com o Parque Lounge & Terrace, que serve chá da tarde ao estilo inglês todos os dias, acompanhado por um duo de piano e violoncelo. No domingo, oferece o Sunday Brunch & Jazz a R$ 225 por pessoa.
Luxo: a elegância da suíte Deluxe (Crédito:James Merrell )
ARTES VISUAIS E não é só aos domingos que a música preenche os salões do palácio. Às quintas-feiras, apresentações abertas ao público quebram a sobriedade eleganmte do Burle Bar com o evento Jazz & Blues. Já se apresentaram por lá o guitarrista americano Mark Lambert e o trompetista brasileiro André Busic. Na próxima quinta-feira 28 é a vez da cantora e compositora Luciana Pires. Em janeiro deste ano, o hotel abriu espaço também para as artes plásticas. Bia Doria, primeira-dama do governo paulista fez a inauguração com a exposição “Natureza, Arte e Luz”. O próximo artista convidado é o escultor Caciporé Torres. “A nossa ideia é ter uma artista diferente a cada três meses”, diz Celso do Valle.
Além de tudo isso, o Tangará ainda funciona como um clube. O programa de associados SOU (Seu Oásis Urbano), permite acesso às áreas comuns, como as piscinas, a academia de ginástica e os tratamentos do SPA da Sisley Paris. A taxa anual é de R$ 13 mil para uma pessoa, R$ 18 mil para um casal e R$ 24 mil para uma família de quatro pessoas. “Já vendemos 22 títulos, mas queremos chegar a 60 ou, no máximo 70”, afirma Valle.

A casa que Baby construiu

O prédio onde hoje é o Palácio Tangará foi erguido na década de 40 pelo milionário Baby Pignatari, um dos herdeiros da família Matarazzo. Nos anos 1980, o terreno foi comprado pela construtora Birmann, referência no desenvolvimento de edifícios comerciais na capital paulista, numa sociedade entre o empresário Rafael Birmann e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil). A ideia era construir ali o Four Seasons São Paulo, mas o projeto não vingou. As obras, iniciadas em 1998, foram paralisadas em 2000 quando a construtora entrou em crise. Durante 12 anos, o prédio foi uma construção ameaçada de virar ruína. Em 2013, Birmann vendeu sua parte no empreendimento ao fundo americano GTIS, que comprou também os outros 49% da Previ por R$ 45 milhões. Foi quando o Palácio Tangará começou a ganhar a forma que tem hoje.

O plano da Aena para o Brasil

Estatal espanhola que é a maior operadora de terminais do mundo paga ágio de 1.010% em leilão de aeroportos no Nordeste. Como ela pretende lucrar?

Crédito: iStock
Muitos aeroportos servem como tela para arquitetos renomados demonstrarem as suas habilidades no traço, mas poucos provocam tanta admiração quanto o terminal 4 de Barajas, em Madri, com o seu teto ondulante que parece flutuar. Utilizado para voos internacionais, ele foi desenhado pelo celebrado escritório do britânico Richard Rogers (também um dos idealizadores do Centro Georges Pompidou, em Paris). O projeto foi eleito em 2006 pelo Prêmio Stirling como a construção de maior impacto para a evolução da arquitetura. Depois de desenhado e construído com esmero, coube à empresa Aena a administração do terminal e de todo o aeroporto madrilenho.
Estatal espanhola voltada à operação dos aeroportos daquele país, a Aena não lembra em nada a nossa Infraero. Responsável pelo funcionamento de 46 aeroportos e de dois heliportos na Espanha, a empresa começou a se internacionalizar em 1997 e hoje é a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros. Em 2018, foram 335 milhões de pessoas. Por meio da Aena Internacional, ela administra 17 aeroportos no México, Colômbia, Jamaica e Reino Unido — o de Luton, próximo a Londres.
Aterrissagem: executivos da Aena batem o martelo pela compra do bloco dos aeroportos do Nordeste (Crédito:Nelson Almeida / AFP)
Na sexta-feira 15, a Aena aportou no Brasil ao arrematar o bloco mais desejado do último leilão de aeroportos: o do Nordeste, que inclui Recife, Maceió, Aracaju, João Pessoa e Juazeiro do Norte, na Paraíba. Em conjunto, eles devem ter um tráfego de 13,2 milhões de passageiros em 2019. Ao pagar R$ 1,9 bilhão pela concessão de 30 anos, um ágio de 1.010,69% em relação ao preço inicial, a espanhola demonstrou apetite pelo mercado nacional e deixou para trás a Zurich Airport International, que disputou o leilão lance a lance.
A rival suíça ficou com o bloco que inclui os aeroportos de Vitória e de Macaé, no Rio de Janeiro, por R$ 437 milhões. Eles se somam às operações de Florianópolis e de Confins, em Belo Horizonte, que a companhia já havia conquistado em rodadas anteriores. “A vitória da Aena foi inesperada, porque ninguém sabia como ela iria se comportar na disputa”, diz David Goldberg, sócio da consultoria Terrafirma. “Vai ser o maior investimento da empresa fora da Espanha.”
Casa: aeroporto de Barajas, em Madri, é a vitrine da empresa para o mundo (Crédito:Divulgação)
Juan José Álvarez, diretor internacional da Aena, declarou que pretende participar dos próximos leilões para crescer ainda mais no Brasil. A meta é adquirir aeroportos que recebam acima de 7 milhões de passageiros por ano. “A Aena tem um plano estratégico de crescer na América Latina”, disse Álvarez. O governo federal anunciou já na segunda-feira 18 um edital para a sexta rodada de concessões, programada para 2020, que vai incluir 22 aeroportos das regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Há ainda “joias da coroa” à disposição, mesmo depois de aeroportos importantes já terem sido negociados em rodadas anteriores, como os de Recife, Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (no quadro ao final da reportagem). “Imagino que o mais valioso ativo ficará por último, o aeroporto de São Paulo”, diz o advogado Alberto Sogayar, sócio da área de infraestrutura do L.O. Baptista Advogados.
Casa: aeroporto de Barajas, em Madri, é a vitrine da empresa para o mundo (Crédito:Divulgação)
A Aena tem fôlego financeiro para a disputa. O faturamento da estatal subiu 7,3% para € 4,32 bilhões, em 2018. O lucro líquido cresceu 7,8%, para € 1,33 bilhão. O valor de mercado da companhia, cotada na bolsa de valores espanhola desde 2015, está em € 24,3 bilhões. Álvarez afirma que a empresa usará recursos próprios para bancar tanto o valor de outorga, a ser pago na assinatura do contrato, quanto os R$ 788 milhões para investir nos primeiros cinco anos de operações.
“Ela deve estar projetando um crescimento de tráfego bem agressivo para o Brasil”, diz Thiago Nykiel, CEO da Infraway Engenharia, responsável pelos estudos de viabilidade dos aeroportos leiloados e que deve fazer o mesmo trabalho na próxima rodada. “Como tem acesso, na Europa, a dinheiro emprestado a taxas de juros muito mais baixas, ela topou pagar um grande ágio. As empresas europeias estão acostumadas a retornos mais baixos por investimento, pois atuam em mercados maduros. Uma lucratividade de 3% é aceitável para o acionista.”
Hub do Nordeste Por conta disso, desenha-se uma disputa entre grupos europeus pelos aeroportos do País. Além da Aena e da Zurich, já possuem operações aqui a francesa Vinci Airports (que ganhou a concorrência por Salvador, em 2017) e a alemã Frankfurt Airport Services, vencedora de Fortaleza e Porto Alegre, no mesmo ano. Ambas também participaram da disputa deste mês, mas saíram perdedoras. A expectativa dos analistas é ver qual aeroporto do Nordeste pode se constituir no maior hub de voos entre a América Latina e a Europa. A briga deve ser pesada entre Fortaleza, Salvador e Recife.
A Aena tem uma vantagem extra ao assumir o último aeroporto porque a Azul, do empresário David Neeleman, utiliza o local de forma estratégica. É importante lembrar que o mesmo empresário controla a portuguesa TAP, o que pode tornar provável uma conexão entre Recife e a Península Ibérica. O analista Goldberg, da Terrafirma, destaca que a palavra final costuma ser das empresas aéreas, mas um aeroporto bem administrado pode fazer a diferença no momento da escolha.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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