por Folhapress
Foto: AFP / BBC News Brasil
O governo iraniano anunciou neste domingo (5) que o país vai deixar de cumprir as exigências do acordo nuclear assinado em 2015, colocando assim um ponto final no pacto. Na prática, isso significa que o país não limitará mais o grau de enriquecimento de urânio que pode utilizar e nem o número de centrífugas que tem direito, segundo divulgado pela TV estatal iraniana.
Teerã afirmou que todas essas medidas podem ser revistas se o governo americano retirar as sanções que impôs ao país. No anúncio de dois parágrafos, o Irã não detalhou se pretende produzir armas atômicas ou se vai continuar permitindo a visita de observadores internacionais em suas instalações.
O governo afirmou apenas que seguirá cooperando com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica), órgão internacional responsável por fiscalizar esse tipo de atividade. O anúncio acontece dois dias após o ataque americano ao aeroporto de Bagdá que matou o general iraniano Qassim Suleimani, o principal comandante militar do país.
A ação piorou ainda mais a relação entre Teerã e Washington e fez crescer os temores de um novo conflito na região. Os dois países romperam as relações diplomáticas em 1979, mas passaram por uma reaproximação durante o governo de Barack Obama. Isso culminou com a assinatura do acordo em 2015, que estabeleceu limites para o programa nuclear iraniano em troca dos Estados Unidos e outros países ocidentais acabarem com as sanções contra Teerã.
Mas em maio de 2018, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que Washington deixaria o acordo, ao afirmar que o pacto não impedia Teerã de desenvolver armas atômicas. Seis meses depois, o republicano reinstituiu as sanções contra o país --são estas que Teerã quer que sejam retiradas agora. Considerado um herói nacional no Irã, o general Suleimani, morto no ataque realizado pelos EUA, recebeu homenagem de iraquianos, que fizeram uma marcha carregando o caixão por Bagdá, no sábado (4), sob gritos de "morte aos EUA".
Como retaliação ao ataque, o Parlamento iraquiano aprovou neste domingo (5) uma resolução que pede ao governo que expulse todas as tropas estrangeiras do país, em uma medida que tem como principal alvo o Exército americano. A decisão, que ainda precisa ser aprovada pelo Executivo, diz também que tropas estrangeiras não podem usar o território e os espaços aéreo e aquático do país de nenhuma forma.
Teerã afirmou que todas essas medidas podem ser revistas se o governo americano retirar as sanções que impôs ao país. No anúncio de dois parágrafos, o Irã não detalhou se pretende produzir armas atômicas ou se vai continuar permitindo a visita de observadores internacionais em suas instalações.
O governo afirmou apenas que seguirá cooperando com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica), órgão internacional responsável por fiscalizar esse tipo de atividade. O anúncio acontece dois dias após o ataque americano ao aeroporto de Bagdá que matou o general iraniano Qassim Suleimani, o principal comandante militar do país.
A ação piorou ainda mais a relação entre Teerã e Washington e fez crescer os temores de um novo conflito na região. Os dois países romperam as relações diplomáticas em 1979, mas passaram por uma reaproximação durante o governo de Barack Obama. Isso culminou com a assinatura do acordo em 2015, que estabeleceu limites para o programa nuclear iraniano em troca dos Estados Unidos e outros países ocidentais acabarem com as sanções contra Teerã.
Mas em maio de 2018, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que Washington deixaria o acordo, ao afirmar que o pacto não impedia Teerã de desenvolver armas atômicas. Seis meses depois, o republicano reinstituiu as sanções contra o país --são estas que Teerã quer que sejam retiradas agora. Considerado um herói nacional no Irã, o general Suleimani, morto no ataque realizado pelos EUA, recebeu homenagem de iraquianos, que fizeram uma marcha carregando o caixão por Bagdá, no sábado (4), sob gritos de "morte aos EUA".
Como retaliação ao ataque, o Parlamento iraquiano aprovou neste domingo (5) uma resolução que pede ao governo que expulse todas as tropas estrangeiras do país, em uma medida que tem como principal alvo o Exército americano. A decisão, que ainda precisa ser aprovada pelo Executivo, diz também que tropas estrangeiras não podem usar o território e os espaços aéreo e aquático do país de nenhuma forma.
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