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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 24 de novembro de 2024

Selos “Diamante, Ouro e Prata” 22 prefeituras e seis câmaras baianas destaques pela transparência; foram homenageadas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon)

 


Apenas 22 prefeituras e seis câmaras municipais da Bahia foram homenageadas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) através do índice de transparência apurado na pesquisa realizada pelo “Radar Nacional da Transparência Pública”. As prefeituras de Mata de São João e de Miguel Calmon, assim como as câmaras municipais de Formosa do Rio Preto e de Luís Eduardo Magalhães receberam a distinção máxima, “Selo Diamante” de transparência. Outras seis prefeituras e duas câmaras receberam o “Selo Ouro” e 15 prefeituras e mais duas câmaras obtiveram o “Selo Prata”.

É preciso ressaltar que, como a adesão ao “Radar da Transparência Pública” é voluntária, apenas 293 prefeituras e 145 câmaras municipais baianas, ou seja, 52% do total dos 834 órgãos existentes no estado participaram da iniciativa da Atricon. O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia colaborou com o programa e encarregou a Diretoria de Assistência aos Municípios de validar as informações que foram fornecidas pelos controladores internos, corrigindo inconsistências e submetendo os dados aos critérios estabelecidos na metodologia de pontuação.

O “Radar” – é importante que fique claro – não tem nenhuma relação com a fiscalização que é realizada rotineiramente pelo TCM, com base na Resolução nº 1426/2021, sobre os portais de transparência das instituições públicas municipais baianas, em processos autônomos, que podem resultar até mesmo em punições administrativas aos gestores, em caso de descumprimentos das normais legais. O programa da Atricon visa homenagear os órgãos públicos nacionais que, em sua avaliação, facilitam ao cidadão o acesso à informação, fornecendo dados sobre o próprio funcionamento e suas ações em prol da sociedade.

Das 438 instituições (prefeituras e câmaras da Bahia) que participaram da pesquisa, além das 28 que receberam o “Selo de Qualidade – Diamante, Ouro, Prata”, outras 17 obtiveram um “índice elevado” de transparência – mais não o bastante para receber o “Selo”. Um total de 141 órgãos ficaram na faixa intermediária; 150 alcançaram o nível “básico”; 85 ficaram no nível “Inicial” e 16 foram classificados como “inexistente”.

De acordo com estudo dos integrantes da equipe da Diretoria de Assistência aos Municípios do TCM, que realizou o trabalho de validação das informações – sob coordenação do diretor Alessandro Macedo – os portais de transparência pública dos municípios baianos, de modo geral, registraram avanços, embora ainda deixem a desejar. Isto porque, em relação ao ano de 2023, houve uma evolução de 12,57% no índice médio de transparência dos municípios participantes, que passou de 33,36% para 45,93%.

Segundo os técnicos, um dos destaques na análise de 2024 foi o aumento no número de entidades certificadas com o selo “Diamante”, o mais alto nível de transparência. Enquanto em 2023 nenhum município alcançou essa classificação, em 2024 quatro entidades conquistaram a distinção – as prefeituras de Mata de São João, de Miguel Calmon e as câmaras de Luís Eduardo Magalhães e de Formosa do Rio Preto.

No nível “Ouro” também houve ampliação do resultado, passando de cinco para sete certificações. Já no nível “Prata” o aumento foi ainda mais expressivo, saltando de 11 certificações em 2023 para 17 em 2024. Este avanço, obviamente, reflete os esforços dos gestores e das controladorias municipais para assegurar a manutenção e atualização das informações públicas

Confira a lista completa com todas as entidades contempladas com os selos “Diamante, Ouro e Prata”:

Tipo

Entidade

Nota

Selo

Executivo

Prefeitura Municipal de Andorinha

82.24

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Araci

76.27

Prata

Legislativo

Câmara Municipal de Esplanada

84.08

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha

79.38

Prata

Legislativo

Câmara Municipal de Formosa do Rio Preto

95.87

Diamante

Executivo

Prefeitura Municipal de Formosa do Rio Preto

80.77

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Guanambi

80.41

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Ibiquera

82.03

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Ichu

81.45

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Inhambupe

79.79

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Irecê

76.8

Prata

Legislativo

Câmara Municipal de Itabuna

86.43

Ouro

Executivo

Prefeitura Municipal de Itagibé

77.61

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Itaúna

77.61

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Lajedo do Tabocal

76.82

Prata

Legislativo

Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães

95.68

Diamante

Executivo

Prefeitura Municipal de Mata de São João

100.0

Diamante

Executivo

Prefeitura Municipal de Miguel Calmon

98.09

Diamante

Executivo

Prefeitura Municipal de Mirangaba

87.84

Ouro

Executivo

Prefeitura Municipal de Muniz Ferreira

81.14

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Piatã

91.16

Ouro

Executivo

Prefeitura Municipal de Pojuca

85.2

Ouro

Executivo

Prefeitura Municipal de Porto Seguro

77.59

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Salvador

79.66

Prata

Legislativo

Câmara Municipal de Simões Filho

89.03

Ouro

Executivo

Prefeitura Municipal de Uruçuca

87.49

Ouro

Legislativo

Câmara Municipal de Valença

81.07

Prata

Executivo

Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

91.29

Ouro



FONTE: TCM BAHIA

COP29 termina com aprovação de US$ 300 bilhões anuais para financiamento climático


Com mais de 30 horas de atraso e momentos em que as negociações ficaram por um fio, os quase 200 países membros da convenção do clima da ONU (Organização das Nações Unidas) chegaram a um acordo para estabelecer uma nova meta global de financiamento climático na COP29, cúpula que acontece em Baku, no Azerbaijão.
 

Embora o resultado final gere insatisfação entre parte dos delegados e ambientalistas, a definição da nova meta global, mais conhecida pela sigla em inglês NCQG (novo objetivo coletivo quantificado), impediu o fracasso da COP29, que tinha o fluxo de recursos como principal ponto da agenda.
 

A decisão foi selada em plenária na madrugada deste domingo (24) em Baku, noite deste sábado (23) no Brasil.
 

O montante aprovado, de US$ 300 bilhões anuais para o financiamento climático, ficou bem abaixo do US$ 1,3 trilhão pedido pelos países em desenvolvimento. A insatisfação foi simbolizada em discursos duros de nações como Bolívia, Cuba e Índia após a aprovação.
 

O valor foi considerado incompatível com manter os objetivos do Acordo de Paris de limitar o aquecimento do planeta em 1,5°C. Sem financiamento adequado, os cortes de emissões de carbono necessários não serão possíveis, destacaram os países, expressando decepção e irritação com os países ricos.
 

O texto final estabelece que os países ricos precisam financiar os US$ 300 bilhões anuais até 2035, "de uma grande variedade de fontes, públicas e privadas, bilaterais e multilaterais, incluindo fontes alternativas".
 

Não restringir os recursos a fontes públicas é um dos pontos criticados por ambientalistas e países mais pobres, que entendem que a conta não será paga de forma justa e devida se delegada a outros entes.
 

Foi acordado também o lançamento de um programa de trabalho Baku-Belém, que tem o objetivo de finalmente se chegar à marca de US$ 1,3 trilhão, considerada ainda um piso para os países-ilhas e as nações menos desenvolvidas.
 

Assim, recai para o Brasil, que sediará a COP30, na capital do Pará, em 2025, articular caminhos para aumentar os recursos até o patamar de US$ 1,3 trilhão. Apesar dessa missão, a lição de casa para a diplomacia brasileira é menor do que se não houvesse um acordo na COP29. Em caso de fracasso em Baku, a agenda seria herdada para Belém.
 

O processo negocial que levou à aprovação do documento teve momento de tensões, e, ao longo do dia, observadores e diplomatas chegaram a duvidar de que haveria consenso. A plenária final, que atravessou a madrugada de domingo em Baku, só começou na noite do sábado —mais de 24 horas após a previsão inicial— e foi pausada duas vezes para discussões.
 

O texto levado à plenária só foi apresentado por volta das 18h do sábado pelo horário de Brasil, quando já era 1h do domingo no Azerbaijão.
 

De US$ 250 bi para US$ 300 bi
 

A proposta inicial da presidência da COP29, revelada apenas na sexta (22), dia em que a conferência deveria ter acabado, previa US$ 250 bilhões anuais até 2035. O texto foi classificado como inaceitável pelos países em desenvolvimento, além de diversos observadores e organizações ambientais.
 

Na tarde do sábado, num dos momentos de maior tensão da cúpula, como forma de protesto, as delegações dos pequenos Estados insulares e dos países menos desenvolvidos –mais conhecidos, respectivamente, pelas siglas em inglês Aosis e LDCs– chegaram a abandonar temporariamente a reunião com a presidência da COP29.
 

"Os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos estão entre os mais afetados por esta crise climática que não causamos. Ainda assim, temos sido continuamente desrespeitados pela falta de inclusão. Nossos apelos estão sendo ignorados", afirmou Cedric Schuster, enviado de Samoa em nome da aliança dos Aosis.
 

A plenária final da COP29, iniciada pouco depois das 20h do sábado em Baku (13h em Brasília), foi aberta aprovando pontos mais burocráticos da agenda, em um claro sinal de que ainda não havia acordo para o financiamento, o principal item da agenda. O primeiro ponto foi a passagem oficial de bastão para o Brasil como sede da COP30, selada com discurso da ministra do Meio Ambiente (Marina Silva).
 

Muitas das dificuldades do processo negocial foram atribuídas à presidência da COP29, a cargo da diplomacia azeri, pouco experiente na área.
 

Ainda assim, o maior entrave ao avanço das negociações foi atribuído à resistência dos países ricos em aumentarem a ambição do financiamento global para o clima nos países mais pobres, um tema que, em tempos de ascensão da ultradireita, não costuma ter muito apelo com o público doméstico.
 

A delegação da União Europeia foi considerada uma das principais responsáveis por bloquear o aumento das ambições. A postura de outros países ricos, com destaque para os Estados Unidos e o Canadá, também foi bastante criticada por observadores.
 

A proposta de US$ 300 bilhões anuais foi apoiada pelo Brasil a partir da noite da sexta, após o texto que oferecia US$ 250 bilhões ter sido amplamente rejeitado. Os US$ 300 bilhões foram, a partir de então, a cifra colocada na mesa pela União Europeia, com endosso de outros países desenvolvidos.
 

Contas em divergência
 

O NCQG chega para substituir o compromisso de financiamento de US$ 100 bilhões anuais, válido entre 2020 e 2025, e cuja implementação efetiva é questionada por observadores e por vários países, incluindo o Brasil.
 

Ainda que um levantamento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) indique que essa cifra foi alcançada nos últimos dois anos, outros relatórios afirmam que isso não aconteceu.
 

Entre aquilo que realmente foi desembolsado, grande parte ocorreu na forma de empréstimos, muitas vezes com juros de mercado, o que contribui para ampliar a dívida dos países em desenvolvimento.
 

Conforme a convenção do clima da ONU e o Acordo de Paris, o financiamento climático é pago somente pelos países desenvolvidos, maiores responsáveis históricos pelas emissões de gases-estufa, que conseguiram com isso, em larga medida, o crescimento de suas economias nos últimos dois séculos.
 

Mais recentemente, porém, as nações ricas vêm investindo contra esse ponto, tentando incluir emergentes com economias mais desenvolvidas na base de doadores. O alvo principal é a China, líder atual de emissões, mas contempla também os petroestados do Golfo, a Coreia do Sul e até o Brasil.
 

Os países em desenvolvimento rechaçam essa ideia, mas têm sinalizado abertura para contribuições voluntárias, algo que já está previsto no Acordo de Paris. A China, por exemplo, diz que já doou mais de US$ 24 bilhões em financiamento climático desde 2016.
 

Mercado de carbono
 

Outro ponto de destaque da cúpula foi a aprovação das regras gerais do mercado de carbono, previstas no Artigo 6 do Acordo de Paris, que se arrastavam há mais de oito anos.
 

O objetivo é viabilizar um mercado voluntário governado pela ONU, por meio do qual se possa negociar os créditos de carbono.
 

Esse ponto foi apontado como prioridade pela presidência azeri da conferência, que aprovou o tema já na primeira plenária na conferência, apanhando algumas delegações de surpresa.
 

Embora tenha o potencial de destravar o mercado de carbono, a proposta não seguiu o rito habitual de ouvir amplamente os países, o que foi criticado por várias partes.
 

"Foi um gol de mão que foi validado", comparou Alexandre Prado, líder em mudanças climáticas do WWF-Brasil, que acompanhou as negociações em Baku.
 

Ainda que considere que as críticas ao mercado de carbono sejam válidas, já que nos últimos anos houve uma sucessão de escândalos relacionados a projetos na área, o especialista diz que, em linhas gerais, a aprovação tende a ser positiva.
 

Para Prado, a resolução é bom sinal para o Brasil, "que pode considerar este mecanismo para aumentar a escala em restauração florestal".



BAHIA NOTÍCIAS / Giuliana Miranda / Folhapress

Foto: Reprodução / Redes Sociais


 

Governo de Sergipe reabre Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, em Laranjeiras

 


No Dia da Consciência Negra, celebrado nessa quarta-feira, 20 de novembro, o Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), reabriu o Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, localizado no município de Laranjeiras, berço cultural do estado. Inaugurada em 1976, a unidade cultural estava fechada desde o ano passado e, após algumas manutenções, foi entregue aos sergipanos e turistas. A solenidade contou com a presença de autoridades, apresentações culturais, show musical e com a premiação do Concurso Poesia Negra Estudantil.

O Museu Afro ocupa um sobrado do século XIX que pertenceu à família Brandão e tem uma importância história e é dedicado à construção de uma consciência ampla em torno da importância da memória dos ancestrais e de todas as lutas enfrentadas para as conquistas que motivam o povo afro em Sergipe e no Brasil.

Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, em Laranjeiras – Foto: Thiago Santos

Na oportunidade, o presidente da Funcap, Gustavo Paixão, destacou o compromisso do Governo do Estado com a manutenção e a reabertura de um espaço tão importante e anunciou que a restauração do museu consta no planejamento estratégico do governo, por meio de Funcap, e deve ser realizada no próximo biênio.

“A restauração total, com adequações de acessibilidade e a nova expografia, está contemplada com recursos da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), já está no planejamento estratégico e deve ser realizada no próximo biênio”, adiantou o gestor.

Natural de Laranjeiras, o vice-governador do Estado, Zezinho Sobral, prestigiou o evento e celebrou esse passo importante para a valorização do povo, da história e do município. “O Museu Afro precisa estar acessível a todos que quiserem conhecer e ver, ainda que choque, ainda que machuque, as imagens do povo escravizado, mas precisa ser mostrado porque é quem firma na nossa mente, na nossa memória, o que não pode ser repetido. Respeitando a cultura, mostrando a história e esse movimento”, destacou.

Entre as peças expostas no Museu Afro estão objetos como meios de transporte, vestimentas religiosas e de época, além de peças utilizadas para castigos e torturas das pessoas escravizadas, que chamam a atenção dos visitantes não apenas pela originalidade da maioria das peças como também pelo significado histórico desta preservação.

Concurso Poesia Negra Estudantil

Na solenidade, também houve a premiação do Concurso Poesia Negra Estudantil, realizado nas escolas municipais de Laranjeiras. Em primeiro lugar ficou o poema escrito pelo aluno Thales Rafael Rodrigues de Almeida, do Centro Educacional Universo do Saber, intitulado ‘O Poema Negro’. Em segundo lugar ficou o poema ‘Na Força da Cor’, do estudante Joadson Santos Vasconcelos Alves, da Escola Municipal Dr. Lourival Batista. O poema ‘O Povo Negro’, do estudante Fábio Franklin dos Santos Souza, da Escola Municipal Leonídeo Leite, ficou em terceiro lugar no prêmio.

“Foi minha segunda vez escrevendo e a experiência foi muito boa. Meu professor Custódio, de História, me inspirou, eu pesquisei sobre o assunto e criei o meu poema. Me senti muito feliz pela experiência e por ter chegado até aqui”, declarou o autor da poesia vencedora, Thales Almeida.

Reabertura prestigiada

A autônoma Júlia Rodrigues foi a Laranjeiras com parte da família. Natural de São Paulo, ela mora há dois anos em Aracaju e, sempre que pode, faz questão de prestigiar as atividades realizadas no município. “Eu gosto muito da cultura local, do folclore da cidade. Eu acho a cidade linda, com uma energia maravilhosa, e no Dia da Consciência Negra fiz questão de prestigiar a reabertura desse museu tão importante para novo povo, que eu ainda não conhecia”, afirmou.

Moradora de Laranjeiras, Camila Tavares fez questão de prestigiar a apresentação da filha e de duas sobrinhas com o grupo Populart, que abrilhantou o evento. Para ela, participar de um momento tão importante para a cidade é motivo de muita emoção. “Estávamos precisando da reabertura do Museu Afro. Ver o local sendo aberto para o público e minha filha participando me deixa emocionada. Laranjeiras e todo estado merece o Museu Afro aberto”, declarou.

Funcionamento

A partir desta quinta-feira, 21, o Museu Abro- Brasileiro de Sergipe estará aberto à visitação de terça a sexta-feira, das 8h às 12h. O agendamento de visitas em grupos pode ser feito pelo WhatsApp 79 99947-6884.


Da Agência Sergipe de Notícias / SE NOTÍCIAS

BAHIA: Defesa Civil alerta que população deve ficar atenta a sinais de risco com chegada de frente fria

 A previsão de chuvas exige atenção redobrada não apenas em Salvador, mas também em Feira de Santana e outras cidades da Bahia, onde as equipes estão mobilizadas para agir de forma preventiva


A Defesa Civil de Salvador, representada pelo coordenador Sosthenes Macêdo, em entrevista ao programa Jornal do Meio Dia, destacou os preparativos para a chegada de uma frente fria que deve impactar diversas regiões da Bahia, incluindo Salvador e Feira de Santana. Com chuvas intensas e possibilidade de ventos fortes, a preocupação é com os riscos geológicos e hidrológicos, que podem trazer transtornos para a população.

Segundo Sosthenes, as previsões indicam que o maior pico de chuvas deve ocorrer entre a madrugada de sábado (23) e a próxima segunda-feira (25).

“A perspectiva para Feira de Santana, com a chegada dessa frente fria, são chuvas moderadas a fortes, acompanhadas de trovões e ventos intensos. Já em Salvador, o risco maior está relacionado ao escorregamento de encostas, enquanto em Feira, o foco é no risco hidrológico, como pontos de alagamento”, explicou.

O coordenador ressaltou a parceria com o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Defesa Civil, que garante apoio mútuo entre as prefeituras. Em Feira de Santana, a atuação preventiva é coordenada por Anna Karoline Rebouças, responsável pela Defesa Civil municipal. Além disso, o prefeito Colbert Martins também foi informado sobre as medidas necessárias. “Estamos atentos e trabalhando para minimizar qualquer dano à população”, afirmou.

A Defesa Civil alerta os moradores para ficarem atentos a sinais de risco, como movimentação de terra ou inclinação de vegetais. Caso observem situações de perigo, os cidadãos devem se deslocar para locais seguros e acionar os órgãos responsáveis.

“O cenário tem 90% de chance de se concretizar, conforme análises feitas pelos nossos especialistas e monitoramento contínuo. É fundamental que a população colabore para garantir sua segurança e a de sua família”, enfatizou.

FONTE: DE OLHO NA CIDADE / SECOM



23 mil jovens participam de acampamento da Igreja Adventista no Parque de Exposições em Feira de Santana

 Com o tema “Resgatados,” o Campori transforma o Parque de Exposições em um espaço de aventura, aprendizado e fé, com atividades e homenagens especiais


2º Campori da União Leste Brasileira se transforma em "cidade" dos Desbravadores Foto: Edvaldo Jr.

Começa hoje, 13, e vai até domingo, 17, o 2º Campori da União Leste Brasileira, que reúne cerca de 23 mil desbravadores da Bahia e Sergipe no Parque de Exposições João Martins da Silva, em Feira de Santana, Bahia. Com o tema “Resgatados,” o evento é promovido pela sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para os dois estados e transforma o local em uma verdadeira “cidade” dos Desbravadores, proporcionando dias intensos de lazer, aprendizado e fé.

Clubes começaram a chegar desde às 1h da madrugada, de várias cidades da Bahia e Sergipe. Foto: Edvaldo Jr.

Desde 1h da madrugada, ônibus começaram a chegar ao local, e os clubes de desbravadores seguiram para a área de acampamento, onde montaram suas barracas para se prepararem para as atividades que acontecerão pelos próximos dias. Entre as atrações do evento, destaca-se um parque de diversões montado especialmente para o Campori, integrando o carrossel de atividades e garantindo momentos de diversão para todos os desbravadores.

23 mil desbravadores vivem a expectativa de participar do evento. Foto: Edvaldo Jr.

O Campori reúne 655 clubes de desbravadores, que participam de uma programação diversificada com competições, workshops, atividades ao ar livre e homenagens surpresa. O tema “Resgatados” inspira as atividades, buscando fortalecer valores como cidadania, solidariedade e liderança nos participantes.

Segundo o pastor Eduardo Batista, diretor dos Desbravadores da Bahia e Sergipe e organizador geral do evento, o Campori representa uma oportunidade única de impacto na vida dos juvenis. “Queremos oferecer uma experiência inesquecível, que vá além do lazer e incentive os desbravadores a serem agentes de transformação em suas comunidades,” afirmou.

655 clubes de desbravadores estão acampados no Parque de Exposições de Feira de Santana Foto: Edvaldo Jr.

A programação inclui ainda apresentações culturais, música e cerimônias com a presença de autoridades e líderes religiosos, fazendo do Campori um marco significativo para os desbravadores e para a cidade de Feira de Santana.


FONTES: Igreja Adventista do Sétimo Dia /  Monique Anjos / Acorda Cidade



terça-feira, 5 de novembro de 2024

Thiago Aquino mostra que arrocha conquistou São Paulo e lota Paraisópolis para gravação do DVD ‘Hoje é Dia de Favela’


Thiago Aquino provou que é possível fazer barulho no Sudeste da mesma forma que se faz no Nordeste quando o assunto é arrocha. A Arena Palmeirinha, no bairro de Paraisópolis, zona na Sul de São Paulo, foi o cenário escolhido pelo feirense para a gravação do novo DVD, ‘Hoje É Dia de Favela’, que recebe o nome em referência ao que é celebrado na segunda-feira, 4 de novembro, o Dia da Favela.


Thiago Aquino mostra que arrocha conquistou São Paulo e lota Paraisópolis para gravação do DVD ‘Hoje é Dia de Favela’
Instituído no calendário oficial de eventos de São Paulo, a data celebra a luta, a resiliência e as conquistas das comunidades, e nada melhor do que marcar a data ao som de um dos 10 artistas mais ouvidos da história no Sua Música na categoria Arrocha, com um ritmo que é certeza de se ouvir a cada subida de escada.


Foto: Jean Flanders

 

“Nada melhor do que gravar aqui mesmo para a comunidade, assim como eu vim de uma. A gente estudou muito e teve a ideia de trazer esse DVD histórico para essa galera que merece muito”, afirmou o cantor.

 

O evento teve ingressos esgotados. Apesar de gratuito, Aquino promoveu a doação de alimentos, desta forma, após retirar o ingresso no Sympla, a pessoa precisava fazer a doação de um quilo de alimento não perecível, que de acordo com a Quebrada Produções, serão destinadas a famílias de dentro de Paraisópolis que já são assistidas por projetos sociais na comunidade.

 


Foto: Jean Flanders

 

Para a gravação, o artista não mediu esforços nem equipamentos para abraçar a favela como um todo. A festa em Paraisópolis contou com 200 toneladas de equipamentos dividida entre dois palcos, um deles 360º, que teve como inspiração os palcos de artistas internacionais e grandes projetos, como Coldplay.

 

O projeto ainda contou com o trabalho da própria comunidade. Cerca de 223 profissionais locais atuaram no pré, durante e no pós evento. O DVD ‘Hoje é Dia de Favela’ gerou mais de R$ 370 mil em renda direta e indireta para a comunidade, além de fortalecer o comércio local.

 


Foto: Jean Flanders

 

A referência internacional de Aquino não ficou apenas na estrutura do evento. Entre as 15 músicas escolhidas pelo cantor para gravar no novo projeto estava “Volta Logo Baby”, uma versão em português da canção “Here Without You” da banda 3 Doors Down, hit dos anos 2000, além de uma versão de ‘When I Was Your Man’, sucesso de Bruno Mars que foi cantada com Marília Tavares.

 

Para participar da festa com ele e dividir os vocais, o cantor fez questão de levar nomes que, assim como ele, estão na missão de propagar o arrocha e ritmos locais, como o brega e o piseiro para todo o Brasil.

 


Foto: Jean Flanders

 

Ao Bahia Notícias, Tarcísio do Acordeon parabenizou Aquino pelo feito em São Paulo e pelo êxito no projeto: 

 

“A sensação de dever cumprido é uma lavada, né. Fiquei muito feliz participar de um projeto como esse, um desafio muito grande para o Thiago, um dos maiores artistas hoje do Brasil e ele proporcionar isso pra comunidade, trazer um DVD como esse, e eu ter a oportunidade de fazer parte de um momento tão lindo como esse, um momento histórico. Para a gente é muito gratificante. Eu só tenho que agradecer a todo o público de São Paulo, que abraça o Nordeste, que abraça a música nordestina, e dizer que estão muito felizes de participar disso, e a gente fica sem palavras, é um momento único.”

 

Ainda participaram da festa Nadson o Ferinha, Heitor Costa, Marília Tavares e Manu Bahtidão, que comemorou a abertura para novos ritmos, uma das maiores metrópoles do Brasil.

 


Foto: Jean Flanders

 

“Assim como o Thiago, que vem de uma música que ainda as pessoas dizem que é regional, é da Bahia, eu também trago essa coisa do Pará ali, e trazendo pra uma capital como São Paulo, eu acho muito especial, ele merece muito, é um projeto gigantesco, um artista sensacional, completo, tem uma voz linda, amei a canção que a gente gravou juntos, eu tô super orgulhosa da participação. É motivo de muita honra, porque a gente sonha muito com isso, né? Sabe, desbravar o mundo e mostrar para o Brasil inteiro a nossa arte, o que a gente faz.”

 

Das músicas na ponta da língua, ao arrocha na ponta do pé, sem esquecer do molejo na cintura, é inegável que o ritmo, bem nascido, na maternidade Candeias, e bem criado nos 417 municípios da Bahia, sem falar dos outros estados do Nordeste, ganhou novos ares há um tempo. 

 

 

A entrada de um ritmo 100% regional no mercado do Sudeste é um grande feito celebrado pela nova geração, que conta, ainda, com o auxílio das redes sociais para viralizar com a facilidade que Asas Livres, mesmo com asas, não conseguiu alcançar tão rápido. Silvanno Salles, por exemplo, que já viajou muito de “busu”, e só foi conseguir furar a divisa de vez nos últimos anos. 

 

A estrada foi pavimentada e continua passando por reformas. Os transtornos? Vários, e acredite, teve quem já desistiu de seguir em meio aos percalços. Mas quem ficou, continua andando, às vezes com passos de tartaruga, outras saltando tal qual uma lebre. O destino final? Conquistar o Brasil, e esse é o caminho que segue sendo traçado por Aquino após o feito histórico de reunir milhares de pessoas para ouvir o bom e velho arrocha em uma das maiores favelas de São Paulo. Viva a música popular, da Bahia para o Brasil.


BAHIA NOTÍCIAS / Bianca Andrade / Foto: Reprodução / Instagram / @thiagoaquinoof

ARACAJU: Emília Corrêa entrega ao prefeito Edvaldo 12 nomes da equipe para transição

 


Nesta segunda-feira, 4 de novembro, a prefeita eleita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), formalizou a criação da equipe de transição junto ao Tribunal de Contas de Sergipe e ao prefeito Edvaldo Nogueira, quando esteve reunida na tarde desta segunda-feira, 4, no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos. Esse momento marca o início da preparação para a nova gestão municipal, que assume oficialmente em janeiro de 2025, com o compromisso de assegurar uma transição transparente e eficiente.

A comissão de transição foi indicada com base na Resolução 338/2020 do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, que orienta sobre a importância da transparência e continuidade fiscal entre gestões. Os membros nomeados atuarão na coleta e análise de dados administrativos, financeiros e operacionais, promovendo a troca de informações com a equipe atual para um planejamento adequado do próximo mandato.

“Esperamos contar com o apoio da equipe da atual gestão para iniciarmos nossos trabalhos com clareza e segurança, construindo uma administração transparente e preparada para atender as demandas da população desde o primeiro dia”, frisou Emília Corrêa.

Comissão de Transição:

A comissão é composta por 12 membros, sob a coordenação de José Hunaldo Santos da Mota. Os demais integrantes incluem Moacir Joaquim de Santana Júnior, Nadhialype Silva Ribeiro Bispo, Sidney Thiago dos Santos, Ana Rita Faro Almeida, Nelson Felipe da Silva Filho, Débora Cristina Fontes Leite, Fabio Rodrigues de Moura, Milena Silva Mendonça, André David Caldas Rosa Rodrigues, Antonio Sérgio Rosendo Guimarães e Rodrigo Thyago da Silva Santos.

O trabalho da comissão é fundamental para uma transição administrativa ordenada, oferecendo à gestão de Emília Corrêa uma visão completa dos projetos em andamento, recursos disponíveis e principais demandas públicas.

Os principais objetivos da equipe de transição incluem: Transparência e Continuidade; Planejamento e Priorização; Identificação de Desafios e Gestão de Recursos e Pessoas.


POR ASCOM/EMILIA CORRÊA / SE NOTÍCIAS / Foto: Ana Lícia Menezes/AAN


NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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