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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Lutador de jiu-jítsu flagra roubo e imobiliza ladrão

Suspeito é imobilizado por lutador que flagrou o assalto (Foto: Kleber Tomaz)Suspeito é imobilizado por lutador que flagrou o assalto (Foto: Kleber Tomaz)
Um homem que havia acabado de praticar um assalto em Campinas (SP) foi surpreendido no fim da tarde desta sexta-feira. Ele foi derrubado e imobilizado por um lutador de jiu-jítsu que passava pelo local e viu o momento em que o homem fugia.
"Eu estava passando e flagrei ele assaltando uma senhora na esquina. Ele jogou a mulher no chão, pegou a bolsa e saiu correndo. Chegando aqui eu consegui o imobilizar" , contou Hugo Gervásio, ainda enquanto segurava o suspeito e aguardava a chegada da polícia.
Segundo testemunhas, o suspeito carregava uma faca e, ao ser confrontado pelo lutador, a jogou para dentro de um quintal.
Ainda se recuperando do susto, a vítima do assalto contou como foi a ação do suspeito. "Eu estava andando com a carteira embaixo do braço quando ele se aproximou e disse: perdeu! e saiu correndo". Ela disse ainda que não conseguiu ver se o homem estava ou não com a faca na mão.
Vários curiosos presenciaram a cena e apoiaram o lutador antes da chegada dos policiais. "Já passei por muitas situações como esta e não pude fazer nada. Sei muito bem o que eu estou fazendo aqui", disse Gervásio.
O suspeito foi levado para a delegacia e a ocorrência estava sendo registrada no momento desta publicação.
O lutador de jiu-jítsu imobilizou o assaltante logo após o roubo (Foto: Kleber Tomaz/ G1)O lutador de jiu-jítsu imobilizou o assaltante logo após o roubo (Foto: Kleber Tomaz/ G1)

Sem oferta da Europa, Alexandre Pato aparece no BID e volta ao Corinthians

Por São Paulo
O atacante Alexandre Pato está, novamente, à disposição do Corinthians. O jogador apareceu nesta sexta-feira no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na lista de atletas alvinegros após duas temporadas emprestado ao São Paulo.
O contrato do atacante com o clube do Parque São Jorge vale até o final deste ano, mas não há o desejo de que ele volte a vestir a camisa do time. 
No BID, Pato volta a ser jogador do Corinthians (Foto: Reprodução)Retorno de Pato ao Corinthians foi registrado no BID desta sexta-feira(Foto: Reprodução)
A intenção tanto do Corinthians como de Pato é de que uma negociação concretize sua despedida ainda nesta janela de transferências. Não há, porém, propostas concretas de clubes europeus, prioridade do atleta, mas apenas sondagens da China, o que não atrai Pato.
A diretoria corintiana pretende vender o jogador por pelo menos 15 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões) – o clube tem 60% dos direitos econômicos, os outros 40% são de Pato.
Sem uma negociação em andamento, entretanto, o Corinthians admite reintegrar o atacante durante a pré-temporada, que começa dia 6 de janeiro. O clube, inclusive, preparou a documentação do atleta para que ele acompanhe a delegação aos EUA, onde o time disputará o Torneio da Flórida, em viagem marcada para o dia 13.
O BID desta sexta-feira mostrou também o retorno de outros dois jogadores ao Corinthians: o lateral-esquerdo Moisés e o meia Giovanni, que estavam emprestados a Bragantino e Atlético-PR, respectivamente.

Top 10 da NBA em 2015: Curry, James e vitórias no estouro do cronômetro

Por Rio de Janeiro


A NBA começou 2016 dando um presente para os fãs de basquete. A liga americana de basquete divulgou no primeiro dia do ano o tão esperado Top 10 com as melhores jogadas de 2015. Melhor jogador da última temporada, o armador Stephen Curry, do Golden State Warriors, foi quem mais brilhou. Além do melhor lance, ele ainda aparece outras duas vezes. LeBron James,Derrick Rose, Anthony Davis, Demar DeRozan, Chris Paul, Blake Griffin e Trevor Brooker completam a lista com cestas no estouro do cronômetro, dribles, cravadas e até cesta de costas.
A primeira colocação, claro, ficou com o MVP e campeão da última temporada, Stephen Curry. O armador do Golden State Warriors bagunçou com todo o time do Los Angeles Clippers, deixou praticamente todos para trás com seus dribles e com requinte de crueldade voltou para a linha de três pontos para acertar outra cesta.
Chris Paul e Stephen Curry Clippers x Warriors (Foto: Reuters)Stephen Curry fez chover contra os Clippers e teve a melhor jogada do ano (Foto: Reuters)


A décima posição ficou com Blake Griffin. O ala-pivô do Los Angeles Clippers se deu bem na marcação diante do Boston Celtics. Ao tentar o toco, não conseguiu no primeiro instante, mas não desistiu e de costas, usando a outra mão, ele enfim desarmou o rival Jonas Jerebko. A nona colocação é de Stephen Curry. Com o jogo em 108 a 105 para os Pelicans, ele tentou bola de três pontos, errou, mas o rebote  voltou para os Warriors. E a bola de novo foi para suas mãos. Faltando quatro segundos para o fim do jogo, ele arremessou da zona morta e empatou a partida.

O oitavo lugar também veio com o estouro do cronômetro. E para outro armador. A bola da vez foi Chris Paul, dos Clippers. Com a marcação de Tim Duncan, ele conseguiu infiltrar e largou a bola com categoria. Ela bateu na tabela e caiu. O jogo estava em 109 a 109 e com três segundos no relógio para o fim do jogo 7 dos playoffs do Oeste.
Lebron James - Cleveland Cavaliers x Chicago Bulls - NBA (Foto: Reuters)Cesta de três no estouro valeu o segundo lugar para LeBron James (Foto: Reuters)
A sétima posição é de Demar DeRozan, do Toronto Raptors. Diante da marcação do Utah Jazz, ele não tomou conhecimento e foi para a cravada. O sexto lugar é hilário. A cesta de costas de Trevor Brooker, do próprio Jazz, diante do Oklahoma City Thunder, entrou para a história em 2015. O quinto colocado foi Derrick Rose, do Chicago Bulls. O armador jogava diante do Cleveland Cavaliers, pelos playoffs do Leste, e no estouro do cronômetro, contra a marcação do gigante Tristan Thompson, acertou em cheio, dando a vitória para os Bulls.

A quarta melhor jogada de 2015 também foi de Stephen Curry. O armador dos Warriors aprontou para cima de Chris Paul com um drible desconcertante, bem ao seu estilo. Depois, ainda finalizou a jogada com uma cesta para dois pontos. O monocelha Anthony Davis também brilhou em 2015. Não conseguiu ajudar o New Orleans Pelicans chegar longe nos playoffs, mas teve atuação individual destacada. Contra o Oklahoma City Thunder, por exemplo, fez cesta de três pontos de bem longe, contra marcação dupla, no estouro do cronômetro. O jogo estava em 113 a 113 e ele deu a vitória ao seu time.

O segundo lugar foi de LeBron James. E também em um confronto contra os Bulls, pelos playoffs da temporada 2014/15. Ele deu o troco no jogo seguinte contra o Chicago Bulls. No estouro do cronômetro, ele recebeu passe de Dellavedova e da zona morta arremessou para três dando a vitória aos Cavs. O jogo estava em 84 a 84.

De Sul-Minas a Primeira Liga: como o torneio ganhou contornos de rebelião

Por Rio de Janeiro
O ano turbulento nos bastidores do futebol mundial foi igualmente confuso no Brasil. Além das prisões e dos indiciamentos de seus dirigentes, a CBF teve de lidar com outro problema: a criação de uma liga independente de clubes, à revelia das ordens da entidade. A ideia inicial era reeditar a Copa Sul-Minas, com aval da entidade. Mas logo Flamengo e Fluminense, em pé de guerra com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), se juntariam ao grupo. Foi fundada a Liga Sul-Minas-Rio na sede do Rubro-Negro carioca, com apoio do presidente da Federação de Santa Catarina e vice da CBF, Delfim de Pádua Peixoto, desafeto declarado de Marco Polo del Nero. O que era o embrião de uma competição regional se tornou o começo de uma "rebelião".
A Primeira Liga – como o grupo com clubes do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina passou a ser chamado – manteve uma relação cordial com a CBF até uma reunião em outubro. Enfraquecida politicamente, após muita negociação nos bastidores, a CBF estava, a princípio, pronta para incluir a Liga no calendário oficial de competições de 2016 e oficializar o movimento. Mas uma intervenção da Ferj fez com que a entidade recuasse e passasse a exigir a aprovação em Assembleia Geral. Foi o suficiente para o então diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil, perder a compostura em reunião com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, e outros dirigentes da entidade.
Criação da Liga Sul-Minas-Rio (Foto: Divulgação)Dirigentes oficializam na sede do Flamengo a criação da Liga Sul-Minas-Rio (Foto: Divulgação)
O diálogo se encerrou, e a Liga passou a ser tocada de forma totalmente independente. Chegou a haver tentativa de retomada das conversas entre o presidente da Liga (e do Cruzeiro), Gilvan Tavares, e Del Nero, mas não vingou. Nem todos os dirigentes na Liga concordaram com a atitude de Kalil, que passou a balançar, mas foi inicialmente mantido. Mas o clima no grupo já não era o mesmo. Azedou de vez quando, em novembro, em uma reunião no Fluminense, Mario Celso Petraglia, representante do Atlético-PR e aliado de Kalil, foi eleito copresidente, praticamente tirando Gilvan de cena. 
Insatisfeito, o presidente do Cruzeiro resolveu deixar a Liga. Foi convencido a voltar pelo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Dias depois de confirmado o retorno, Kalil deixou a Liga. Mas o grupo confirma que a competição acontecerá em 2016 conforme o calendário divulgado, com início em 27 de janeiro, e está à procura de outro nome para assumir a negociação de contratos.
REEDIÇÃO DA COPA SUL-MINAS

Um grupo de oito clubes começou, no primeiro semestre de 2015, a caminhar para a reedição da Copa Sul-Minas, um torneio regional, no rastro do sucesso da Copa Nordeste – competição incluída no calendário oficial nacional. Ainda não havia definições de cargos ou negociações de contratos, somente conversas sobre formato, parte jurídica e outros detalhes da organização do torneio.
FLA E FLU SE APROXIMAM

Eventos no Rio de Janeiro teriam, pouco depois, grande impacto no grupo. Em fevereiro, em meio à polêmica sobre preços de ingressos no Campeonato Carioca, uma reunião na Ferj terminou em discussão e xingamentos. O racha político entre a dupla Fla-Flu e a entidade passou a ser total e declarado. Os clubes, que muitas vezes deixaram até de enviar representantes à entidade, passaram a ser assíduos nos encontros da ainda embrionária Liga Sul-Minas.
Diante da impossibilidade de lutar em arbitral contra o bloco comandado pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, e seu maior aliado, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, Flamengo e Fluminense ordenaram – e divulgaram a medida – que seus departamentos jurídicos estudassem formas de as equipes não serem obrigadas a disputar o Carioca.
A Sul-Minas, então, passou a ser uma possibilidade atraente e real. A presença dos cariocas também trazia novas possibilidades para o torneio e maior visibilidade. Sem dificuldade, ainclusão da dupla na competição foi aprovada em julho pelos demais integrantes. A Sul-Minas passaria a se chamar Liga Sul-Minas-Rio.
RACHA ENTRE DEL NERO E DELFIM

Em junho de 2015, pouco depois da prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin em Zurique, na Suíça, o que provocou a fuga às pressas de Del Nero da cidade um dia antes da eleição presidencial na Fifa, uma reunião na CBF tornou público o racha entre o presidente da entidade e um dos seus vices, Delfim de Pádua Peixoto, presidente da Federação de Santa Catarina. Nos bastidores, Delfim, aliado de Marin, já não tinha prestígio com Del Nero, mas era o primeiro na linha de sucessão na entidade em caso de renúncia ou suspensão aplicada pela Fifa – perigos que passaram a ser reais para Del Nero com as investigações americanas e do Comitê de Ética da entidade internacional.
A assembleia, somente com presidentes de federações estaduais, foi convocada para aprovar mudanças no estatuto. Del Nero articulava para incluir uma reforma na qual alterava o artigo de sucessão que dá ao vice-presidente mais velho a prerrogativa de assumir o comando no caso de vacância. Delfim saiu vitorioso no embate velado, já que o assunto nem chegou a ir para votação, mas passou a criticar publicamente Del Nero, qualificando a manobra como "golpe". Em reuniões posteriores na entidade, Delfim fazia questão de perguntar em voz alta o motivo de Del Nero não viajar – o dirigente não saiu do país depois da prisão de Marin na Suíça. Também foi retirado pela Conmebol do Comitê Executivo da Fifa após faltar a vários compromissos.
A FUNDAÇÃO

No dia 10 de setembro de 2015, em reunião na sede do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi oficialmente fundada a Liga Sul-Minas-Rio, com Flamengo, Fluminense, Internacional, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Joinville, Chapecoense, Criciúma, Avaí e Figueirense. Na ocasião, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, resumia a posição da entidade dessa forma: "Não estimulamos, nem criticamos. Só observamos".
A reunião na Gávea serviu também para apontar os mandatários do grupo: o escolhido para presidente da Liga Sul-Minas-Rio foi Gilvan Tavares, do Cruzeiro. Nilton Machado, do Avaí, ficou como vice. O secretário passou a ser Maurício Andrade, diretor-executivo do Coritiba. Foi definida também a necessidade de contratação de um CEO, cargo que ficaria com o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil. O nome ainda mudaria para Primeira Liga, perdendo sua característica regional (veja na tabela abaixo como foram divididos os grupos para a primeira edição do torneio).
Ao assumir, Gilvan Tavares deixou claro que era um passo na direção de organizar os principais campeonatos do país.
– Temos essa intenção, é um passo gigantesco. É assim no mundo aí fora, onde o futebol deu certo. Estamos atrasados. Arrecadamos infinitamente menos porque não temos a mesma organização. Vamos alertar os outros clubes sobre a necessidade de dar esse passo – disse Tavares, ressaltando a chance de crescimento. – Nesse início, se fosse querer dar o passo total e atingir todos, talvez não atingisse a adesão de todos. Começamos com oito clubes, depois tivemos Flamengo e Fluminense. E já sabemos que muitos outros clubes estão pleiteando também fazer parte dessa liga.
Primeira Liga - Grupos (Foto: GloboEsporte.com)

NEGOCIAÇÕES COM A CBF

Com base na aprovação da Copa Nordeste, os dirigentes da Liga Sul-Minas-Rio passaram a tratar com a CBF da inclusão da competição no calendário oficial já em 2016. Enfraquecida politicamente, com um vice-presidente e ex-presidente que dava nome à sede da entidade preso, e o atual na mira de investigações estrangeiras, a CBF adotou estratégia de aproximação com o grupo. A entidade se mostrava publicamente favorável à Liga, mas nos bastidores revelava desconforto. Era, como Gilvan deixou claro, um movimento que poderia no futuro minar o poder da CBF.
Mas as tratativas corriam em tom amigável. Tudo parecia caminhar para a aprovação da competição, a despeito das críticas do presidente da Ferj, Rubens Lopes, inconformado com a participação de dois de seus filiados sem a sua autorização. Os clubes estudaram tabela, regulamento, aprontaram os esboços. Uma reunião na CBF em outubro, envolvendo os dirigentes dos principais departamentos, seria, na visão do CEO da Liga, Kalil, uma mera formalidade para ajustar a tabela e aprovar as regras do torneio.
SEM DIÁLOGO, CBF CONVOCA ASSEMBLEIA

No dia 19 de outubro, ao contrário da expectativa de Kalil, a reunião na CBF rachou de vez a relação. O episódio foi provocado por um ofício enviado diretamente pelo presidente da Ferj para Del Nero, com cinco páginas dissertando motivos para considerar a Liga ilegal e submetê-la à aprovação de Assembleia Geral, bem como à autorização das respectivas federações para participação de seus filiados no torneio. A CBF decidiu acatar a argumentação, e Kalil deixou a reunião furioso avisando que a competição seria realizada "de qualquer jeito".
Eduardo Bandeira de Mello Peter Siemsen Primeira Liga (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)Eduardo Bandeira de Mello (esq.) e Peter Siemsen (dir.), os
desafetos da Ferj (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)
Participaram do encontro o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, e diretores de peso na entidade. A CBF argumentava que precisava, para aprovar a competição, cumprir certos ritos burocráticos e demandas de órgãos como o Sindicato dos Jogadores. O ex-presidente do Atlético-MG se viu pela primeira vez na berlinda entre os integrantes da Liga. O apoio ao fim das conversas com a entidade, embora anunciado publicamente, não foi bem digerido por todos de imediato, surgindo as primeiras críticas ao temperamento do diretor-executivo. Kalil também sofreu questionamentos por ter levado seu filho, João Luiz, para a reunião. Negou que ele fosse ser contratado pela Liga e creditou a divulgação da informação a uma articulação da CBF nos bastidores.
A partir daí, a CBF deixou claro que não pretendia mais conversar com Kalil e convocou uma assembleia com as federações pra votar a aprovação da Liga. A Liga foiaprovada, desde que cumprisse todos os estatutos. Rubens Lopes, da Ferj, festejou, e Kalil afirmou que o resultado da assembleia "não interessa". Feldman explicou a posição da entidade.
– A legislação brasileira e o calendário têm que ser respeitados. Fazer de qualquer jeito não é um bom caminho. Do jeito que está hoje, objetivamente, não é possível entrar no calendário nacional, não é possível homologar a vinculação da Liga à CBF, de uma Liga que não está respeitando os trâmites.
PRIMEIROS ATRITOS E "APROVAÇÃO" DA CBF

Um dos que mais apoiaram Kalil foi o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, o representante do Furacão no grupo. Petraglia ganhou força, passou a ter influência nas principais decisões com a aproximação de Kalil, e o fortalecimento da dupla começou a incomodar. Gilvan Tavares, presidente da Liga, ficou em segundo plano – e nem um pouco satisfeito. Outros questionavam a posição adotada por Kalil na CBF sem consulta aos demais membros.
À frente das negociações comerciais com patrocinadores e emissoras de televisão, Kalil tinha os holofotes e, como é do seu feitio, se pronunciava com total autoridade sobre a Liga. Gilvan pouco aparecia. Aliada a essa disputa no poder, as discussões sobre modelo de rateio das cotas de transmissão também não traziam tranquilidade. A rivalidade entre Flamengo, que quer ganhar mais, e Fluminense, que não aceita ganhar menos, era outro ponto de atrito e divisão de opiniões. Discutido também no Beira-Rio, em Porto Alegre, o tema voltaria à pauta em novembro, em reunião marcada para a sede tricolor nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
REUNIÃO NAS LARANJEIRAS E SAÍDA DE GILVAN

A assembleia da Primeira Liga em 26 de novembro oficializou a ascensão de Petraglia. Ele foi escolhido copresidente, o que deixou Gilvan Tavares ainda mais enfraquecido na cúpula da Liga. O mandatário do Cruzeiro teria considerado o fato como uma manobra de Kalil, ex-presidente do rival Atlético-MG. E o debate das cotas terminou por fazer da reunião um marco que os próprios integrantes da Liga, posteriormente, concordariam em esquecer. Na saída da reunião, enquanto Peter Siemsen, o anfitrião, avisava que lutaria por cotas iguais, Kalil era incisivo sobre a possibilidade de o Flamengo receber valor maior.

– Mas é claro que vai. Vocês conhecem alguma liga que divide igual? Toda liga tem clube que recebe mais. E provavelmente o Flamengo vai receber mais. Estamos copiando e ajustandoalguns modelos que nos agradam. Mas o Fluminense vai receber mais, o Grêmio, o Inter... Não adianta todo mundo se achar o maior. Tem que usar o bom senso e não fazer nenhuma exceção.
Era o fim da tranquilidade no grupo. Rumores de saída de integrantes começaram a circular, e a Ferj dava como certa a desistência de seus filiados, mas quem acabou anunciando oficialmente o desligamento foi Gilvan. Ele retirou o Cruzeiro alegando que a competição não seria rentável. Com curto prazo até o início, a desistência do presidente da Primeira Liga afetou a credibilidade do grupo diante de possíveis patrocinadores e rivais, fazendo jus ao argumento das entidades de que os clubes não conseguem se entender.
CORONEL NUNES ELEITO, VOLTA DE GILVAN E SAÍDA DE KALIL

O último mês do ano foi particularmente agitado para a CBF e para a Liga. Na manhã do dia 3 de dezembro, em Zurique, mais dois dirigentes eram presos antes de reunião do Comitê Executivo da Fifa – os presidentes da Conmebol e Concacaf, Juan Ángel Napout e Alfredo Hawit, respectivamente. Horas depois o Comitê de Ética da Fifa anunciava abertura de procedimento formal contra Del Nero, que à noite seria oficialmente indiciado na investigação americana que hoje obriga o seu antigo aliado Marin a usar tornozeleira eletrônica.
Alexandre Kalil, CEO da Primeira Liga (Foto: Daniel Mundim)Alegando sabotagem por parte de alguns clubes, Alexandre Kalil desistiu de continuar com a Liga (Foto: Daniel Mundim)
A notícia caiu como uma bomba na CBF, cuja cúpula se reuniu na sede da entidade na noite daquela quinta-feira para discutir os passos a tomar. O primeiro deles, a licença do presidente da CBF. Ao tomar essa medida, ele tem a prerrogativa de escolher entre os vice-presidentes o seu sucessor interino. Apontou o aliado Marcus Vicente. Mas logo haveria um desdobramento. Isso porque, no caso de o Comitê de Ética aplicar punição, se Del Nero renunciasse em definitivo, o desafeto Delfim Peixoto assumiria o poder na CBF.
Foi convocada, então, uma assembleia eleitoral para o dia 16 de dezembro, com clubes das Séries A e B e federações. O motivo: a eleição de um novo vice-presidente para o cargo deixado por Marin. A CBFindicou e apoiou o presidente da Federação Paraense de Futebol, o coronel Antonio Carlos Nunes, eleito com três votos contrários e cinco abstenções. A assembleia foi presidida pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, que ganhou pontos com Del Nero. Delfim Peixoto qualificou novamente a medida como "golpe" e chegou a conseguir liminar barrando a eleição na Justiça, mas a CBF conseguiu cassar e realizar o pleito. 
Diversos clubes da Liga votaram a favor de Nunes, entre eles o Fluminense, justificando voto pela "estabilidade" na CBF. O Flamengo, por sua vez, não votou e entregou "agenda mínima" de medidas que deveriam ser tomadas pela entidade. Os clubes e presidentes de federações presentes aproveitaram a reunião no Rio de Janeiro para cancelar o encontro previamente marcado para Belo Horizonte em 23 de dezembro. Eles realizaram na manhã seguinte à eleição de Nunes, no hotel que hospedou os clubes, uma nova reunião da Primeira Liga. 
Sem a presença de Kalil, que não tinha motivos para comparecer à eleição na CBF, o encontro transcorreu em clima tranquilo. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, anunciouo retorno de Gilvan Tavares e do Cruzeiro, e ficou acertado que os clubes passariam a borracha em tudo o que ocorreu no encontro nas Laranjeiras em 26 de novembro.
Petraglia voltou a ser somente representante do Atlético-PR, e o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, saiu do encontro avisando que havia um plano para realizar o campeonato mesmo sem transmissão e que a partir dali ninguém mais poderia deixar a Liga. Mas o CEO deixou. No dia seguinte à reunião, Kalil anunciou pela rede social "Twitter" a sua saída, alegando que estava sendo sabotado por alguns clubes, e desejando sucesso à Liga, que corre contra o tempo para negociar contratos e provar que pode cumprir o plano de realizar a competição sem a CBF (confira a tabela da competição na imagem abaixo – as semifinais foram agendadas para os dias 23 e 24/03, a e final está programada para 31/03).
Primeira Liga - Tabela 2 (Foto: GloboEsporte.com)

'O que esperar de um Comando que destacou com a mais alta honraria um dos maiores estelionatários do País?'



NE Notícias publica a seguir mensagem de um delegado da Polícia Civil de Sergipe que, pedindo para se manter no anonimato, é categórico ao reconhecer o que muitas autoridades insistem em não admitir: "É hora de assumirmos nossas responsabilidades, admitindo que não possuímos projeto de segurança pública, em especial no que concerne ao policiamento ostensivo dos bairros de Aracaju e das cidades do interior do Estado, estas completamente abandonadas".

Veja a mensagem:
Enfim chegamos ao final de 2015, época de renovação de esperança em dias melhores, com saúde, harmonia, paz e SEGURANÇA para nós e todos os nossos familiares.
Não podemos continuar aceitando justificativas de violência, colocando a culpa dos alarmantes índices de criminalidade, traduzido em sua grande maioria nos números astronômicos de homicídios, nunca antes vividos, na guerra do tráfico, na manipulação de estatísticas de estados vizinhos, ou na liberação de criminosos pelo poder judiciário.

É hora de assumirmos nossas responsabilidades, admitindo que não possuímos projeto de segurança pública, em especial no que concerne ao policiamento ostensivo dos bairros de Aracaju e das cidades do interior do Estado, estas completamente abandonadas.

Sem querer ser pessimista, infelizmente esse cenário está longe de ser modificado e maior exemplo disso é o descaso por parte do Comando da Polícia Militar de Sergipe com a população carente, plenamente demonstrado na medida anunciada nos últimos dias, com retirada de 23 dos 32 PAC’s móveis, adquiridos através de convênio firmado entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP e a SSP/SE na gestão anterior, destinados a realização do policiamento e saturação da violência nos bairros pobres e cidades com maior índices de homicídio do Estado, para atendimento de pontos turísticos na orla de Aracaju.

Lamentável, mas temos que admitir que ações desse tipo é um testemunho de descaso da segurança com a população e uma verdadeira declaração de desrespeito a comunidade mais carente.
Mas o que esperar de um Comando que serve a empresários locais, efetuando pessoalmente escoltas e segurança de artistas nacionais em eventos por todo o Estado. Um comando que, inexplicavelmente, condecorou com a mais alta medalha da Polícia Militar um dos maiores estelionatários que já passou pelo nosso Estado, promovendo pessoalmente a sua segurança e intermediando aquisição de aeronave às expensas do patrimônio da usina desfalcada.

Chegou a hora de acreditar que essa realidade terá fim no ano que se aproxima, renovando as esperanças de um Sergipe mais seguro, com uma política de Segurança Pública voltada aos anseios da população, em sintonia com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a implementação de projetos que venham beneficiar não só um grupo de pessoas, mas a sociedade como um todo.
QUE VENHA 2016!

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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