Cuidando Bem da Sua Imagem

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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O HOMEM QUE AINDA SORRIU


Nelson Mandela - 18/07/1918 - 05/12/2013



Por; Rangel Alves da Costa*

CASCA DE PAU AO PÉ DO BALCÃO

Rangel Alves da Costa*


Hoje não, que dei pausa até no vinho, mas noutros tempos eu era um dos mais adeptos da aguardente - branquinha da melhor qualidade, de engenho mesmo - misturada com casca de pau. É a bebida do sertanejo, é a cachaça verdadeiramente matuta, e com serventia até medicinal, segundo os mais velhos ainda confirmam.
Outro dia segui até Poço Redondo, meu berço de nascimento nas distâncias do mais árido e esturricado sertão sergipano, e dando voltas pela cidade, revendo amigos, proseando com um e outro, pisando num chão que ainda é tão meu, eis que entro numa bodega para necessários cumprimentos.
Uns quatro ou cinco amigos dividiam uma mesa entre cervejas e qualquer palavra. Todos jovens, sem as feições de alguns amigos que encontrava noutros tempos no mesmo local. Eles, os velhos companheiros - com idade para serem meus avôs - não estavam mais por ali, pois muitos já abriram a última cancela, mas de repente os avistei na prateleira além do balcão. Bastou meu olhar divisar as garrafas de aguardente com casca de pau e novamente senti a presença deles.
O dono da bodega, o sempre cordial Nanô, percebeu o direcionamento dos meus olhos, a mudança na minha feição, e logo quis saber se eu estava lembrando outros tempos. Confirmei que sim, então ele indagou qual eu beberia daquela vez. Infelizmente agora não, mas deixe aí apurando, pois volto qualquer dia para saborear de uma a uma, respondi um tanto entristecido. E assim porque me deu uma vontade danada de dizer “desça uma umburana de muitos dias, apurada mesmo”.
A bodega atualmente está diferente, mais arrumada e sortida, com rótulos modernos, mas a prateleira da casca de pau não saiu do lugar. E não podia ser diferente, pois ainda hoje há uma clientela cativa que não troca uísque da melhor qualidade por uma boa dose de cachaça apurada na raiz ou casca de pau. E quanto mais tempo de mistura e infusão mais saborosa fica a danada.
O preparo da cachaça não requer procedimentos especiais, mas alguns bodegueiros mais antigos sempre têm o cuidado de não colocar a raiz, a casca ou folha além da conta. Afirmam que apurada demais acaba amargando a bebida e tirando o gosto da cachaça. Também não se deve servir a infusão preparada no mesmo dia. Tem que esperar o tempo suficiente para a mistura ficar apurada.
É no apuro que se observa aquela cor nas garrafas expostas na prateleira. Misturas existem que permitem o surgimento de uma coloração quase chegando ao vermelho. A casca de pau de angico, na mistura de muitos dias, logo se torna duma vermelhidão amargosa que mais parece uma beberagem medicinal. Com efeito, a grande maioria das infusões possui características medicinais se absorvidas em quantidades moderadas.
Diante de dor nas juntas, queimor pelo corpo, resfriado, barriga ruim, moleza por todo lugar, dores desconhecidas e outras enfermidades, o velho sertanejo prefere a bodega ou botequim à farmácia. Do mesmo modo, não come alimento pesado como carne de porco ou outro prato gorduroso se antes não selar o bucho com uma boa dose de casca de pau. Tanto bebe a água de proteção como oferece ao santo, que parece viver de boca aberta ao pé do balcão.
Muitas foram as doses que já beberiquei ao lado de grandes e saudosos amigos. Eu era quase um estranho em meio a roceiros, vaqueiros, pedreiros, aposentados. Um rapazote em meio àqueles senhores de tantas lutas e histórias. Mas era por isso mesmo que eu os procurava sempre. Tomava uma dose apurada, mas também bebia de sua história, de seus causos e proseados que tantas serventias ainda possuem na minha trilha pelas raízes sertanejas.
Angico, umburana, erva cidreira, bonome, alecrim, capim santo, e toda uma vegetação sertaneja misturada à cachaça limpa, apurada e colocada na prateleira do botequim. E sinto na boca o gosto bom de tanta saudade. E até me sinto embriagado de recordações daqueles velhos amigos sertanejos.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

" Loja Good Vibe" A moda sai de moda, o estilo jamais.

A moda passa. O estilo permanece. 


Vestimos o que pensamos!




Moda urbana, ecológica despojada, esportiva e criativa.

A moda é passado, o estilo é o presente!






A Hc3 propõe produtos para vestir com qualidade, simplicidade, conforto e arte, mix de cultura urbana, ecológica, jovem, popular e irreverente, que considera a busca pela saúde do homem e da mulher, a preservação do meio ambiente e a construção de uma sociedade sustentável.

Nossos produtos privilegiam os materiais ecológicos (100% algodão) ou reciclados (resultantes do reaproveitamento da garrafa pet), com cortes e modelos despojados e estampas diversificadas.

As estampas refletem com irreverência e humor, fatos, lugares e sonhos, e se remetem a símbolos e imagens objetos de desejo e de transcendência, que permeiam a vida cotidiana.

A criação é o resultado da necessidade de incitar idéias e ideais, expor o non sense, o real, o radical, o lúdico, expressões do individuo inserido no local, planetário e universal.

O preço é justo e acessível!

Por isso, evolua! Faça seu próprio estilo! Se envolva com hc3!!!



No final da década de 80, Michael Tomson, ícone do surf mundial, criou na Califórnia – EUA, a More Core Division of Gotcha ou “Divisão mais Radical da Gotcha”. Marca destinada a identificar entre os principais surfistas aqueles que se destacavam pela sua atitude e comportamento hardcore.
Essa sub divisão da marca Gotcha era representada pelo que existia de mais moderno e radical no mundo do surf naquela época, reunindo nomes como Dino Andino, Sunny Garcia, Derek e Michael Ho, Garry Lopes, Brock Little, Matt Archbold e Martin Potter. Surfistas que se destacavam pela sua atitude dentro d´água mas, principalmente, pelo seu comportamento fora dela.
Seus carros, tatuagens, roupas e modo de viver viraram ícones de toda uma geração de atletas que tinham e tem até hoje, o surf não só como esporte, mas também e, principalmente, como comportamento.
Logo a equipe que formava a More Core Division of Gotcha passou a ser considerada por todo o cenário do surf internacional, como a equipe mãe de todas as outras, ou “Superior Mothers” e seus membros reconhecidos como a elite do surf.
Em 1992, Michael Tomson, provando mais uma vez que era um visionário, identificou uma lacuna a ser preenchida no mercado de surfwear e decidiu separar a More Core Division da Gotcha, mantendo a Gotcha como uma marca desenvolvida para as grandes massas e criando então a MCD. Marca desenvolvida e criada pela e para a elite do surf mundial.
Uma marca de atitude forte e autêntica, baseada em valores bem definidos e com uma postura extremamente inovadora.
Em 1995, a marca MCD chega ao Brasil, exatamente com o mesmo conceito que havia sido criado na Califórnia: ser uma marca diferente, inovadora, a opção Core dentro do mercado de surfwear, oferecendo aos surfistas brasileiros um modo de viver cheio de atitude, personalidade, estilo e comportamento.
Outro marco na história da marca no Brasil, foi a criação de uma linha feminina MCD em 2005. O conceito dessa linha surge através de alguns questionamentos em relação à imagem do surfwear no País, que muitas vezes cria estereótipos de uma menina sem personalidade, limitada ao conhecimento da cultura praiana.

Vivemos em um mundo cheio de informações, diversidade de estilo, onde a cada dia sentimos que é impossível sermos alienados e vivermos com os olhos parados em um só lugar. A partir disto a MCD, polêmica e inovadora como sempre, busca fugir do óbvio e expandir este mundo do surf, mostrando que o consumidor muda, e precisa cada vez mais de uma marca que agregue conhecimento, estimule o lado artístico e transpareça liberdade de expressão e experimentação.
Os produtos MCD trazem esse conceito claramente, com peças cheias de personalidade e identidade, que sempre fazem este intercâmbio com a moda que o mundo veste e não a moda que fica só na tendência.

Manifesto da MCD:
Core é autêntico antes de ser moda,
É puro, mas não limpo,
Uma visão não uma tendência,
Core são valores não Princípios,
Mitos não Lendas,
Core é Instinto acima do racional,
O original na frente do novo,
É um modo de viver, não um estilo de vida,
Core é Preto antes do Branco,
Core é Crú ! Core é Atitude !




A História da …Lost começou em 1987, quando Matt Biolos (Mayhem) fez sua primeira prancha. Ele trabalhava em uma loja em San Clemente – CA, em um ambiente cercado de bons shapers (Timmy Patterson, Jim Fuller, Terry Senate, Randy Sleigh para sitar alguns) e ótimos surfistas, com isso, conseguiu aprimorar ao máximo suas habilidades de shaper.
Logo com uma das primeiras pranchas que Mayhem fez, Cris Fletcher apareceu na capa da Surfing dando um aéreo animal e Mayhem começou a se destacar como shaper. Pouco a pouco, atletas profissionais começaram a fazer pranchas com ele já que os surfistas mais expressivos da Califórnia, como Cristian Fletcher e Matt Archibald, já usavam pranchas …Lost.
Mayhem também tinha um lado artístico em suas veias, que colocava nas pranchas através de desenhos personalizados. Seus amigos já diziam há anos para ele comercializar seus desenhos em camisetas, e em 1992, influenciado por Timmy Patterson e Johnny Monson, fez uma parceria com seu amigo Mike Reola e começou a produzir camisetas com sua arte e o logo …Lost.
O nome …Lost vem de uma brincadeira daquela época quando Mayhem e seus amigos não se enquadravam naquela galera que se intitulava do surf só por usar roupas de surf. Mayhem e seus amigos achavam que a filosofia do surf poderia ir muito mais além, criar um conceito, uma ideia, uma visão muito mais moderna para o surf.
Romper padrões era o principal objetivo da …Lost, e em 1993 surgiram os vídeos que desde o primeiro já divulgavam a galera pegando onda. Fosse profissional ou não, fosse patrocinado ou não, o que importava era quebrar a vala.
Atualmente a …Lost continua com o mesmo conceito. A …Lost não segue padrões, apenas transmite todo o conceito e irreverência da marca, através da sua linha completa de roupas e acessórios. Desta maneira, a …Lost ficou conhecida como a “ovelha negra”.


Globe foi fundada nos anos 80 por dois irmãos australianos apaixonados por esportes radicais. Os skatistas Peter e Stephen Hill participavam de tours e campeonatos de skate e, em 1984, decidiram criar sua própria marca, como produtos focados em qualidade, estilo, performance, durabilidade e conforto. Hoje, a Globe é reconhecida mundialmente por seu amplo mix de produtos, desenvolvidos com a participação de skatistas e surfistas mundialmente reconhecidos, resultando num projeto de rápida expansão e sucesso imediato. Graças ao constante investimento em tecnologia de ponta e inovação, a Globe já está presente em mais de 70 países ao redor do mundo. Hoje a marca patrocina e apoia eventos relacionados ao mercado e a cultura de skatistas e surfistas, como a cobiçada etapa do campeonato mundial de surf, o WTC nas ilhas Fiji, batizada de GLOBE PRO FIJI. A missão da Globe é estar entre surfistas, skatistas e praticantes de esportes radicais e seus simpatizantes ao redor do mundo, proporcionando a prática do esporte e vestindo-os com novas e exclusivas tecnologias, bom-gosto e inovação.

























Como é a cremação de um corpo humano

LOOK DONA DA SEMANA Donna Bella: POR: Mateus Avilino


    Meninas vamos iniciar uma página com dicas quentes e fortes de tendências do mundo da moda.
      Aqui você encontrará tudo á seu favor, com iniciativas feministas.
      Iniciamos o look da semana com um leve escândalo.
 Blazer que é tendência na nossa coleção Sumer 2014, que da um leve toque de glamour que você inicia o dia e termina suavizando.
A camiseta, que é característica do verão de linho, com cores alegres para alegrar seu dia.
O short, tendência total de toda estação, só que agora vem com tudo, esse look com certeza você arrasara.
 Para deixar mais rico nome look , usaremos um escândalo de sapato Egípcios que é tendência em todas as grifes de sapatos que eleva a mulher deixando o look rico e arrasador.
  Um lindo colar gravata que todas blogueiras estão  usando, para da um toque fino e mulher.


Blazer e short: Ellus Second Floor.
       Camiseta: Contão
          Sapato: Schutz
            Colar: Morena Rosa

  POR: Mateus Avilino









terça-feira, 3 de dezembro de 2013

AGRICULTORES DE PARIPIRANGA E ADUSTINA COLHEM SAFRA RECORDE DE MILHO

São mais de 40 mil hectares de lavoura em pleno semiárido.

Na região de Paripiranga e Adustina, no sertão da Bahia, os coqueiros dividem espaço com um milharal a perder de vista. As chuvas foram regulares entre abril e agosto, época de plantio e desenvolvimento das lavouras. Acima de 700 milímetros, bem distribuídos. Uma condição excepcional,  diferente da maior parte do semi-árido, castigado pela seca.

Em Aracajú, o meteorologista Overland Amaral explica essa condição particular de clima. “Essa região está mais próxima do litoral e recebe mais facilmente a umidade que vem do oceano”.
Paripiranga deve colher até janeiro 260 mil toneladas de milho. A safra é recorde no município. Um alívio para os agricultores que no ano passado sofreram com a seca e colheram apenas 30 mil toneladas.

Em 2012, choveu menos da metade do normal para essa região. Eraldo Carvalho, agricultor que vai colher 19 mil sacas de milho em 150 hectares, quer esquecer a safra passada, mas não perde o bom humor. “Ano passado não teve, 2012 foi perda total, milho pequeno e espiga feia”.

O cultivo do milho ganhou força na região de quatro anos pra cá, quando os agricultores passaram a investir em tecnologia: melhoraram a adubação do solo e usaram sementes selecionadas.

A produtividade média passa de sete toneladas por hectare. O agrônomo da empresa baiana de desenvolvimento agrário, Jobson Peixoto, observa outra mudança.  “Muito produtor que vinha plantando feijão agora ta passando a plantar o milho por vários fatores. Na colheita do feijão necessita muito da mão de obra,  que está muito cara e escassa”.

Nem todos os produtores de milho conseguem comprar máquinas, mas se viram pra fazer a colheita. “Aqui a maioria é agricultura familiar só que eles não tem a máquina. Os maiores vão colher a roça dos pequenos, cobram 1,50 por saco”, diz José Hildo Santana, presidente do sindicato rural da região. É mais um custo para os agricultores, que reclamam do preço da saca, vendida em média por R$ 24.

Essa super produção expõe outro problema: a falta de armazéns. Quando a safra é boa, muitos agricultores não tem onde guardar o milho, e o grão que é colhido vai direto pra carreta. Em quase toda a roça tem um caminhão sendo carregado para seguir viagem.

É tanto movimento que em um posto de combustíveis, entre Paripiranga e Adustina, ganhou o nome de rota do milho. Lá os caminhoneiros pesam as cargas e descansam. Motoristas de todo o Nordeste, acostumados a cruzar o país em busca do grão, economizam com a safra farta na Bahia.

A produção de milho mexe com o comércio. Em Paripiranga, não tem lojista que não fique de olho lá no campo. No centro de Adustina uma imagem que chama a atenção é a praça, que virou um depósito a céu aberto, onde o milho fica debaixo do sol pra perder a umidade.

Genílsondo Nascimento é agricultor, e também trabalha como intermediário: compra pra revender. Ele é dono de um dos sete depósitos ao redor da praça. “Como não cabe o milho nos depósitos, cada um coloca um pouquinho na praça”, diz.

O armazém da Conab mais próximo fica em Ribeira do Pombal, também na Bahia, a cerca de 80 km de distância. O transporte é difícil e os agricultores, preferem ter alguém que compre em sua porta, mesmo pelo preço abaixo de mercado, do que ter mais gasto para vender à Conab. 

Na propriedade de Ivo, sacos de milho viram paredes. Ele usou a criatividade, e com a ajuda do filho Tarcísio, de 16 anos, está montando piscinões de lona para guardar o grão.

Quando a colheita terminar, o agricultor Ivo Andrade vai encher cada piscinão com o equivalente a três mil sacas de milho. “Vou guardar porque a gente precisa ganhar um pouco mais. Como o preço agora a gente acha que não está suficiente para as contas, vamos guardar o milho, esperar janeiro pra que a gente possa ganhar um pouco mais”.

Globo Rural

TCM REJEITA CONTAS DE 50% DAS PREFEITURAS DA REGIÃO

Metade dos gestores da região tiveram contas do exercício de 2012 rejeitadas

tcm
Conforme pesquisa feita no site do TCM em relação à situação de 24 prefeituras da  região que tiveram contas 2012 julgadas até segunda-feira, 1° de dezembro 2013, encontramos um total de 50% de gestores que tiveram suas contas rejeitadas e 50% aprovadas com ressalva:

Contas 2012 de 12 prefeituras que foram rejeitadas: Antas, Cícero Dantas, Itapicuru, Jeremoabo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Quijingue, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Tucano, Monte Santo.
Contas 2012 de 12 prefeituras aprovadas com ressalvas:  Adustina, Banzaê, Euclides da Cunha, Glória, Inhambupe, Nova Soure, Novo Triunfo, Olindina, Paulo Afonso, Santa Brígida,  Fátima, Heliópolis. Não foram julgadas as contas 2012 das prefeituras de Caldas de Cipó e Coronel João Sá. 
Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com pesquisa no site do TCM- Bahia.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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