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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 7 de dezembro de 2013

AS VANTAGENS DE SER POBRE (SE É QUE EXISTEM)

Rangel Alves da Costa*


Nem precisaria indagar sobre as vantagens de ser rico, em contraposição à indagação acerca das vantagens de ser pobre. Ademais, o rico que sempre foi rico não sabe sequer dizer sobre as vantagens de sua situação, vez que jamais conheceu as desvantagens de ser pobre. Diferentemente ocorre com o miserável que faz da imaginação de ser rico um sonho muito além das possibilidades da própria riqueza.
Talvez o sonho de ser rico, e os idílios e devaneios que isto acarreta, seja uma das principais vantagens de ser pobre. Somente o pobre que sonha ser rico tem o direito de imaginar o que quiser quando alcançar a fortuna. E porque geralmente transforma a realidade para se situar na fantasia, logo pretende ter muito além daquilo que pode ser alcançado com a riqueza.
A fortuna possibilita o alcance de quase tudo, desde o materialmente concebido ao luxo desmedido, passando logicamente por uma vida de conforto e despreocupações econômicas, quando permanece estabilizada ou crescente. Disse quase tudo porque coisas existem que a maior fortuna do mundo não pode adquirir através de compra. A cura para enfermidades é exemplo sempre citado.
Mas não é assim que pensa o pobre. Para este, a riqueza é sinônima do vultoso, da exacerbação, da grandiosidade em tudo. Sem falar nas pretensões imaginárias que beiram à pura fantasia. Desse modo, na concepção da pobreza, a fortuna seria a chave dos portais do paraíso e a possibilidade de jamais falar em necessidade ou precisão, como se o poder dispor de coisas e objetos fosse a máxima aspiração do ser humano.
De qualquer modo, o pobre - e pobre mesmo, na mais pura acepção da palavra - sempre imagina que a riqueza possibilita a aquisição de tudo que quiser e quando quiser. O luxo estará ao alcance a qualquer instante, o que a imaginação desejar será conseguido sem ter de fazer conta ou ter preocupação com prestações. É como se a riqueza significasse ainda uma existência apenas para ter e sequer pensar quanto vai custar. Basta querer que a riqueza traz.
Na concepção de riqueza que tem, dificilmente o pobre sustentaria sua fortuna por muito tempo. Logo estaria muito desfalcado se adquirisse tudo aquilo que a pobreza imagina ter quando sonha em riqueza. E não há medida nesse imaginário. Mas talvez revisse sua percepção acaso soubesse que a riqueza também é aquilo que permite apenas sobreviver sem necessidades.
Rever tal percepção implicaria em pensar a riqueza não como forma de ostentação e sim como meio de afastar de si as muitas e contínuas necessidades. Neste sentido, ser rico seria ter o bastante para não viver as preocupações com as contas mínimas a pagar, com a feira para fazer, com tudo aquilo que for da essencialidade a uma digna sobrevivência. Já seria riqueza não mais viver na pobreza da falta de tudo.
Entretanto, o que na maioria das vezes se observa é a pobreza chorando seus males, reclamando da condição quase como um castigo divino e sem pensar em algumas vantagens existentes na sua situação. Por mais contraditório que possa parecer, mas ser pobre possui aspectos positivos e até desejados por muitos ricos. Viver a realidade é um dos aspectos mais contundentes. Um rico dificilmente acostumará com a pobreza, mas o pobre até que gostaria de se arriscar na roda da fortuna.
Como costumeiramente se diz, o pobre descansa sorrindo em travesseiro de pedra enquanto o rico não consegue dormir em cima de pluma. Ora, as preocupações financeiras e econômicas dos ricos são proporcionais às suas fortunas. O pobre deve à mercearia, mas sabe que é honesto e vai honrar com aquele compromisso. De repente, o rico pode amanhecer pobre, enquanto este sabe muito bem o que tem e o que continuará tendo.
Ademais, pauta-se na realidade dizeres como “Sou pobre, mas sou honesto”, “Sou pobre, mas sou limpinho”, “Tenho pouco, mas o que tenho é meu e está sob o manto da honestidade”. Neste aspecto, a probidade do carente é infinitamente superior a de muitos ricos. Não que a riqueza esteja sempre envolta em desonestidade, mas a pobreza se torna angelical diante do submundo dos negócios que tantos ricos fazem despontar.
Contudo, as vantagens de ser pobre são observadas apenas naqueles que se reconhecem na pobreza e não maldizem a vida pela sua condição. Daí surgir uma riqueza espiritual e moral que dificilmente será encontrada naquele que vive na ostentação e na gabolice.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Juíza suspende abastecimento por carros-pipa no Nordeste

A juíza Isabelle Coutinho Dantas, da 3ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios, em Alagoas, decidiu suspender o fornecimento de água pelos carros-pipa que possuem tanques anteriormente utilizados para armazenamento de combustíveis. Foi determinada, ainda, a imediata análise das águas da rede de abastecimento da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) distribuída à população de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, após denúncia ofertada pelo Ministério Público. A reportagem do Fantástico, exibida no último domingo (1º), mostrou as várias irregularidades no abastecimento de água da região.
A juíza determinou à Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e aos municípios de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas que, em um prazo máximo de 48 horas, divulguem, por meio dos veículos de comunicação do estado e municípios envolvidos, que a água fornecida para a população dessas cidades está imprópria para consumo humano e quais são os cuidados que os consumidores precisam ter para não adquirirem Doenças Diarréicas Agudas (DDA).
O Ministério Público Estadual (MP/AL) já havia instaurado inquérito civil para apurar as responsabilidades e adotar as providências cabíveis quanto ao surto de DDA ocorrido nos municípios, após ter tomado conhecimento de que a principal causa seria a baixa ou má qualidade da água consumida pela população, em virtude da presença de coliformes totais e Escherichia coli, além de turbidez e ausência de cloro residual livre. Uma lista de 25 pessoas supostamente mortas em virtude do surto de DDA, a maioria pessoas idosas, foi apresentada à magistrada.
Segundo a denúncia, o índice de turbidez da água chegou a 39% na Rua Mestre Jaú, em setembro deste ano, quando o permitido é de 5%. Foi constatado, também, que em algumas regiões, o índice de cloro é de 0,0%, em absoluta dissonância com as previsões legais, que exigem valores mínimos para esse elemento químico. Nas amostras coletadas foi detectada a presença de micro-organismos e de PH fora dos padrões exigidos.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 100% das amostras, coletadas em junho de 2013, estavam com a presença de bactéria Escherichia coli. Só em Palmeira dos Índios, 7.280 casos de DDA foram notificados em 2013, havendo 10 óbitos. Em todo o estado, o número foi de 38 mortes, no período epidêmico. De acordo com a decisão, incontáveis laudos técnicos foram juntados aos autos, todos apontando a péssima qualidade da água distribuída à população daqueles municípios.
Segundo a magistrada, é necessário que se administre água de qualidade à população, sob pena de surto de DDA e das mortes terem continuidade. “A saúde pública está em risco. É chegado o momento de o Poder Judiciário intervir na situação posta, uma vez que, de forma lamentável, o Poder Executivo não solucionou o problema satisfatoriamente, apesar de todos os esforços envidados pelo MP”, alertou a magistrada, ao requisitar uma vistoria, com urgência, pelo Inmetro, de todos os tanques e carros-pipa que fazem parte do Sistema de Soluções Alternativas Coletivas de fornecimento de água dos dois municípios já citados.
g1

Briga por herança de Nelson Mandela já começou na África do Sul

“Enquanto ele está vivo, ainda existe uma certa reserva por parte dos membros de sua família, mas vocês vão ver quando ele morrer.”
No início do ano, um bom conhecedor do círculo de Nelson Mandela contou ao “Le Monde” que ele temia que a união que seria demonstrada durante o luto em torno dos restos mortais do mais ilustre dos sul-africanos logo fosse dar lugar às disputas pela lucrativa herança familiar.
Afinal, estas se revelaram antes mesmo da morte do ex-presidente, já no mês de abril. Os sul-africanos descobriram que duas filhas de Nelson Mandela, Makaziwe e Zenani, haviam entrado com uma ação na Justiça, apoiadas por 17 membros da família. A ação era contra os amigos do ex-chefe de Estado: seu ex-advogado, George Bizos, e o ex-ministro da Habitação, Tokyo Sexwale, que passou vários anos preso na ilha de Robben Island, na costa da Cidade do Cabo.
Makaziwe, filha de Evelyn, a primeira mulher de Nelson Mandela, e Zenani, filha de Winnie Mandela, sua segunda esposa, exigiam que os dois homens renunciassem, assim como o advogado de Nelson Mandela, Bally Chuene, de seus postos de administradores de dois fundos estimados em quase US$ 1,7 milhão (quase R$ 4 milhões). Essas sociedades haviam sido criadas para cuidar sobretudo da venda de aquarelas em que vinha reproduzida a marca da mão do herói.
Com o apoio de Ismail Ayob, o ex-advogado de Nelson Mandela, de quem este se separara em 2004, as herdeiras acusaram os amigos de seu pai de assumirem à força esses fundos e de hoje se negarem a ajudar financeiramente os membros da família. Mas o trio garante ter sido nomeado pelo próprio Mandela. Em uma declaração que foi entregue a um tribunal de Johannesburgo, o advogado Bally Chuene afirma que em abril de 2005 o ex-chefe de Estado convocou em sua casa em Johannesburgo sua mulher, Graça Machel, suas filhas, George Bizos e Tokyo Sexwale. “Durante essa reunião, Mandela disse claramente a Makaziwe e Zenani que ele não queria que elas se envolvessem em seus negócios”, escreveu Bally Chuene nesse texto publicado pela imprensa sul-africana.
Em seu depoimento à Justiça, George Bizos também contou sobre sua preocupação quando teve conhecimento, no final de 2011, de uma proposta vinda de membros da família, que pretendia distribuir aos filhos e aos netos de Mandela quase todo o capital desses fundos. Os amigos de Mandela temiam que membros da família tentassem monopolizar a fortuna para dilapidá-la. Os netos, na época, reagiram com veemência, afirmando que queriam retratá-los como muquiranas insensíveis sem nenhum respeito pelo avô.
No final de agosto, as duas filhas de Mandela decidiram por fim abandonar sua ação na Justiça. “Elas conheciam perfeitamente a vontade do pai delas, e acabaram se dando conta de que tínhamos os elementos necessários para provar isso”, contou então George Bizos ao “Le Monde”. O montante da fortuna de Nelson Mandela nunca foi divulgado. O nível de riqueza da família também é desconhecido, mas seus membros estariam presentes em mais de 110 empresas, segundo o jornal africâner “Beeld”.
Carregar o nome de Mandela é um trunfo. A maioria de seus três filhos, 17 netos e 14 bisnetos pretende fazer essa imagem render. “Eles fazem parte dos Mandela, têm direito de usar seu nome e hoje têm feito isso cada vez mais, pois sabem que Madiba –apelido de Mandela e nome de seu clã– não está mais em estado de se opor”, explica um diretor da Fundação Mandela. “Vocês podem ‘kennedyzar’ meu nome, mas não ‘disneyzá-lo’”, teria dito um dia Nelson Mandela.
“Madiba não queria que seu nome e sua imagem fossem explorados comercialmente, e se opor a esse abuso é necessariamente provocar tensões com a família”, afirma o diretor.
A Fundação tenta limitar as utilizações abusivas: “Quando filhos ou netos nos procuram para pedir nossa assinatura em um contrato (…), tentamos introduzir cláusulas e garantias.” No entanto, os projetos mais ecléticos continuam a prosperar. Makaziwe Mandela comercializou um vinho batizado de House of Mandela (“casa de Mandela”). Uma linha de roupas chamada de Long Walk to Freedom (“longo caminho para a liberdade”), referência à autobiografia do ex-prisioneiro, foi lançada. Duas netas participaram este ano de um reality show chamado “Ser um Mandela”. Os episódios só foram exibidos nos Estados Unidos.
Mas a Fundação Mandela não fica para trás. Em 2011, ela lançou a venda de camisas polo com a etiqueta “46.664″, o número designado a Nelson Mandela durante sua prisão em Robben Island. A instituição submeteu à Organização Mundial de Propriedade Intelectual cerca de 60 nomes de marcas como “Nelson Mandela” ou “Madiba” para garantir a exclusividade dos direitos de uso. Ainda que ela cace os usurpadores, é também para preservar o valor de uma marca.
Chefe tradicional de Mvezo, vilarejo natal de seu avô, Mandla Mandela seria quase uma exceção. Explicando ter recebido com honra a tocha passada por seu avô, ele conta incansavelmente como foi sua contribuição para o desenvolvimento da região. “Meu avô sempre disse que a educação era uma arma para mudar o mundo”, ele repetia ao “Le Monde” em fevereiro ao entrar no vilarejo. “Então lutei para conseguir a construção de um colégio aqui. Em 2014, ele poderá receber 700 alunos.” A Siemens se ofereceu para pagar 10 milhões de euros para financiar a construção do projeto.
Em julho passado, Mandla Mandela também se viu no centro de uma controvérsia. Membros de sua família descobriram que o neto havia exumado em Qunu, o vilarejo de infância de Nelson Mandela, os restos mortais de três filhos do ex-presidente para enterrá-los em Mvezo, o vilarejo natal do herói. O neto é suspeito de querer pressionar a família para que o corpo de Nelson Mandela seja levado para a nova cripta familiar, onde ele está construindo um amplo complexo turístico. Após uma violenta briga exibida na televisão, os corpos serão levados de volta para Qunu.
Mandla Mandela não reina somente nesse pequeno canto perdido da Cidade do Cabo oriental. O homem de 30 anos é também deputado no Parlamento sul-africano. O CNA, que vem testemunhando a desintegração de seu eleitorado, se esforça para manter laços com o nome Mandela. Em 2012, Zenani Mandela foi nomeada embaixadora da África do Sul na Argentina.
Em julho de 2012, Winnie Madikizela-Mandela, também deputada, havia acusado seu partido de “tratar a família de maneira indiferente” e só chamá-la para “usá-la com fins políticos”. Em abril, o CNA havia sido acusado de usar a imagem do próprio Nelson Mandela a um ano das eleições gerais. Um vídeo de 40 segundos mostrava o ex-presidente em sua casa, em Johannesburgo, sentado em um sofá, com o rosto impassível. Perto dele, o presidente Jacob Zuma e vários membros do CNA riam enquanto tiravam fotos com o velho homem doente.
Uol

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mulher de 90 anos da à luz a bebê de pedra, que já tinha 60 anos

Uma mulher de 92 anos deu à luz a um bebê de 60 anos completamente petrificado.
Isso pode soar um pouco estranho, mas o caso ocorreu e foi registrado na China com a dona Huang Yijun, no sul do país. Em sua barriga, o feto tornou-se um litopédio – em outras palavras, um “bebê de pedra”, literalmente.
Este é um fenômeno extremamente raro que ocorre quando existe uma grave falha durante a gravidez e o feto começa um processo de calcificação.
De acordo com o Dra. Natalie Burger, endocrinologista e especialista em fertilidade do Texas Fertility Center, tudo começa quando o óvulo fertilizado fica preso em seu caminho para o útero, então, ele se desenvolve fora dele.
“Normalmente, uma gravidez ectópica vai significar a ocorrência de uma gravidez tubária, mas em poucos casos a gravidez realmente ocorre dentro da cavidade abdominal – por exemplo, no meio do intestino, ovário ou até mesmo na aorta. Estes últimos casos são muito mais raros, e podem ser perigosos”.
Quando uma gravidez fora do útero ocorre, em geral, os médicos costumam orientar que as pacientes interrompam a gravidez, pelo grande risco que elas correm. Muitos fetos não chegam ao desenvolvimento completo e morrem por falta de suprimento de sangue.
Em outros casos, o feto se desenvolve até um certo tamanho, e se torna grande demais para ser absorvido pelo próprio organismo. O feto e a bolsa amniótica começam a, lentamente, se calcificarem, transformando-se em uma verdadeira pedra. Isso ocorre porque o organismo quer proteger o corpo da mulher de uma infecção provocada pelo apodrecimento na decomposição. Como o corpo da mãe não reconhece aquela massa endurecida como “estrangeira”, complicações não ocorrem e ele pode, basicamente, ficar no local depositado por toda a vida.
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Bebês de pedra são extremamente raros e existem até mitologia em torno deles. Um artigo publicado em 1996 no Journal of the Royal Society of Medicine, mostrou que apenas 290 casos de litopédio foram documentados pela literatura médica mundial. Aparentemente, o primeiro caso ocorreu em com uma mulher francesa chamada Madama Colombe Chatri, de 68 anos. O fato só foi descoberto após sua morte em 1582 quando os médicos realizaram uma autópsia. Ela sentia fortes dores e seu abdômen era duro. Ela carregava um bebê de pedra por mais de 28 anos.
A duração média de uma “gravidez de pedra” é de 22 anos e o caso da chinesa Huang Yijun foi um marco porque ela ultrapassou os 50 anos de gestação.
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A médica foi questionada: Como uma mulher pode carregar um bebê de pedra por décadas e não perceber que algo está errado? A Dra. Natalie Burger respondeu que as mulheres simplesmente pensam que perderam a gravidez e não pensam que algo tão raro pode ter ocorrido.
Em muitos casos, a falta de dinheiro e de recursos de saúde pública em alguns países, faz com que as pessoas não procurem ajuda médica pelos enormes custos financeiros.
Huang Yijun disse que os médicos informaram em 1948 que ela tinha um bebê de pedra, mas ela simplesmente ignorou os avisos porque não tinha dinheiro para fazer uma cirurgia de retirada.
180 Graus

Papa estaria saindo à noite disfarçado para encontrar sem-teto; Vaticano nega

Papa interage com criança antes de sua audiência semanal na Praça São Pedro nesta quartaFoto: AP
São crescentes os rumores de que o papa Francisco costuma “escapar” do Vaticano durante a noite, vestido como padre, para encontrar pessoas necessitadas de Roma, informa a rede de notícias RT.
Em entrevista, o arcebispo Konrad Krajewski, responsável da Igreja Católica pelo auxílio aos pobres da capital italiana, deu a entender que o Papa tem sido seu companheiro durante suas saídas noturnas. “Quando eu digo para ele (Francisco) ‘Eu vou para a cidade nesta noite’, há um constante risco de que ele venha comigo”, disse o arcebispo.
De acordo com o Huffington Post, Krajewski recebe diariamente pilhas de cartas do Papa. Em cima de cada uma, bilhetes que dizem “você sabe o que fazer”, “vá encontrá-los”, “vá falar com eles”.
Segundo o site, a Guarda Suíça – responsável pela segurança do Papa – confirmou que Francisco se aventurou pelas ruas de Roma à noite, vestido como um padre comum, para se encontrar com homens e mulheres sem-teto.
Autoridades do Vaticano negam os rumores e afirmam que não é verdade que o Papa saia à noite disfarçado.
Terra

Prefeita não paga a banco e servidores vão para o SPC

Prefeita de Joca Claudino, Lucrécia Adriana, pode responder por improbidade administrativa, segundo a lei.
A prefeita de Joca Claudino, Lucrécia Adriana , não para de se meter em escândalos. Desta vez a prefeita está sendo acusada por servidores de não repassar a instituição credora os valores dos empréstimos consignados feitos por funcionários da prefeitura, embora as parcelas estejam sendo descontadas nos contra-cheques todos os meses.
As denúncias estão sendo apuradas pelo Ministério Público o qual deve instaurar um inquérito civil a fim de apurar denúncia de improbidade administrativa envolvendo a prefeita do município de Joca Claudino, Alto Sertão.
O MP vai solicitar cópia de todos os contratos de empréstimos bancários consignados que tenham como subscritores servidores públicos do município, na qual os repasses não estejam sendo feitos.
os servidores que fizeram emprétimos lamentam que seus nomes estejam inclusos no SPC pelo não pagamento ao banco credor. A prefeita não se pronunciou sobre o assunto.
LEI
Segundo a lei, apesar dos descontos autorizados e efetuados nos vencimentos dos servidores públicos, a importância correspondente não é repassada à instituição financeira que liberou o empréstimo sob consignação. A omissão do gestor, retardando indevidamente ato de ofício, pode caracterizar improbidade administrativa.
Radar Sertanejo

MULHERES NA POLÍTICA: VEREADORA MARIVANIA SILVA É DESTAQUE NO NORDESTE



Em Ribeira do Amparo, no sertão baiano. Esquecido muitas vezes pelo poder público. E por muitos anos carente de políticas práticas.

 Onde o assistencialismo sempre predominou e por muitos anos deixou o povo sem voz e vez. Hoje temos uma mulher em destaque na câmara municipal. Uma vereadora que faz do seu mandato o seu slogan de vida. 

“ UM MANDATO DO POVO, PELO POVO E PARA O POVO “

Marivania Silva está entre as vereadoras mais atuantes do nordeste. Com indicações, projetos, cobranças, e acima de tudo; fiscalizando com imparcialidade, sem retoque e sem maquiagem.

Sendo a voz do povo e a vez do povo. Prestando contas de seu desempenho através da rede social. Abrindo um leque de diálogos, ao lado dos servidores de diversas classes. E em busca de melhorias para o bem comum de sua região. Sendo uma das vereadoras destaques do nordeste. 

Num país onde é muito complicado para uma mulher conquistar o seu espaço e ficando muito mais complicado quando se trata de mulher na política.

 Marivania vem sendo um exemplo, uma guerreira, batalhadora e forte. Mas, jamais perdeu a ternura e nunca esqueceu de ser mãe e mulher.

Hoje, o nosso site presta essa homenagem e reconhece o trabalho firme e continuo dessa mulher de fibra.


















É necessário discutir o que fazer para mudar o fato de que tão poucas mulheres chegam ao Parlamento apesar do percentual mínimo de suas candidaturas ser garantido por lei


 Pensar no papel social desempenhado pelas mulheres na sociedade brasileira, mais especificamente sob a ótica da política, é um exercício necessário quando se coloca o tema da reforma política na berlinda.
Essa discussão é extremamente importante hoje no país, quando ainda sentimos vivos resquícios de uma sociedade sob a égide do patriarcalismo e do machismo, na qual os espaços do homem e da mulher sempre estiveram bem definidos: o espaço público para ele e o privado para ela.
O papel social da mulher e sua posição na sociedade brasileira ainda são permeados de contradições. E na política, pergunto, ainda temos um espaço fechado, compartilhado apenas entre os homens? A resposta poderia ser sim e não, dependendo do interlocutor ou do ponto de vista.
Em termos históricos o espaço feminino na política está se expandindo mas não nas proporções esperadas, se considerarmos o crescimento do eleitorado feminino e a criação de normas legais garantindo sua participação. 
Embora representem 51,7% dos eleitores brasileiros, a participação das mulheres é de apenas 9% na Câmara dos Deputados e 10% no Senado. São Paulo, a maior cidade do país, possui os mesmos 9% de vereadoras na Câmara Municipal. No Poder Executivo, a situação não é diferente: das 26 capitais, somente duas têm mulheres como prefeitas.
Isto nos coloca, de acordo com estudo da ONU, no 120º lugar em um ranking da proporção de mulheres nos parlamentos no mundo, o que significa estar atrás de países islâmicos, mais ou menos ricos, como Afeganistão, Paquistão, Sudão, Iraque ou Emirados Árabes Unidos, onde a vida das mulheres, como se sabe, nao é um mar de rosas. 
Como exemplo a ser seguido nada melhor que o da África do Sul, que após anos e anos de apartheid votou e aprovou leis que efetivamente garantem hoje que metade dos cargos públicos do pais sejam ocupados por mulheres.
O que acontece com as mulheres na política no Brasil ? A tímida representação feminina no Poder Legislativo se manteve inalterada mesmo depois da aprovação da lei eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% dos postos deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 1997 foi alterada para o mínimo de 30%.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em 2010, que os partidos e coligações que não obedecessem a proporção mínima de mulheres disputando o pleito nas eleições, seriam obrigados a se adaptar, adicionando candidatas ou cortando candidatos. Os partidos, no entanto, encontram maneiras de “cumprir a lei” completando suas listas com  “falsas” candidatas que, na verdade, não fazem campanhas, entre outros expedientes. 
Quando observamos a situação das brasileiras na esfera da política do país na última década, o primeiro aspecto a destacar é, sem sombra de dúvida, o fato histórico e inédito da eleição de Dilma Rousseff. 
Em 2010 o Brasil elegeu, pela primeira vez, uma mulher  para a Presidência da República e com isso, entrou para um seleto grupo de países de democracia representativa que tiveram ou têm uma mulher como presidente, e nos quais se destacam nações latino-americanas. Em 2010, cinco mulheres ocupavam esse cargo na região.
Além de eleger uma mulher, os brasileiros (as) deram 70% de seus votos para mulheres – Dilma Rousseff e Marina Silva. Esse importante fato histórico não foi acompanhado, porém, de grandes mudanças nos outros níveis eleitorais nos quais  ocorreram eleições, seja para o Executivo ou para o Legislativo.
Os outros resultados persistem num padrão quase sofrível. A persistente sub-representação das mulheres nos espaços de poder no Brasil é fato reconhecido pela literatura e comprovado por inúmeros dados estatísticos. 
As direções partidárias deveriam estar atentas à voz das ruas neste aspecto. Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) , este ano, para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política defenderam a obrigatoriedade de uma divisão meio a meio para candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições, no Legislativo municipal, estadual e federal. 
De um total de 1,6 mil entrevistados, cerca de 1,4 mil considerou fundamental a alteração nas leis eleitorais para garantir que as mulheres representem a metade dos candidatos a cargos eletivos. 
O fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias evidencia que a sociedade acredita que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem a participação das mulheres.
Para 74% dos entrevistados, a garantia da democracia depende da presença de mais mulheres nos espaços de poder e a tomada de decisões, enquanto 1,5 mil deles defendem punição para os partidos que não apresentarem uma lista com 50% de candidatos e 50% de candidatas.
Esta é uma reflexão a ser feita: a sociedade quer que as mulheres participem e existe uma legislação determinando os índices mínimos de participação. Por que, então, elas se candidatam menos do que regula a lei, e porquê, uma vez candidatas, tão poucas se elegem? Nas últimas eleições legislativas a média de candidatas à Câmara dos Deputados era de 19% e para as assembleias legislativas 21% do total, ou seja, cerca de 11% e de 9% respectivamente, abaixo da determinação mínima legal.
Os partidos políticos alegam dificuldades em atrair as mulheres para seus quadros mas segundo estudo do IBGE, o fenômeno não decorre da carência de mulheres aptas a concorrer, mas sim do modo como os partidos são organizados, efetivamente controlados por homens, dando pouco espaço para mulheres estruturarem suas campanhas.
Os resultados do processo político acabam desestimulando as mulheres. Sem o devido apoio das direções partidárias, a proporção de candidatas efetivamente eleitas é muito baixa. Em 2010, por exemplo, apenas 4,9% das candidatas que participaram das eleições à Câmara Federal e às Assembleias Legislativas se elegeram.
Comparada à situação brasileira na economia, nos esportes e na ciência, e ao crescimento da participação da mulher em todos estes setores, o baixo nível de participação feminina na política é vergonhoso.
Sociólogos acreditam que se os índices de aumento da participação feminina na política continuar no ritmo das últimas décadas, levaremos 150 anos para atingir a paridade, ou seja, mais 15 gerações. 
A sociedade brasileira necessita dar o salto qualitativo da democracia representativa para a democracia participativa e as mulheres devem atuar ativamente neste processo. Deixo aqui um apelo às mulheres, guerreiras de todas as horas, que se juntem aos homens nessa batalha; e aos dirigentes homens e mulheres de todos os partidos que abram alas às mulheres que estão prontas a participar porque nesta luta, certamente, elas tem uma imprescindível e rica contribuição a dar.



















NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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